Jornal Estado de Minas

COLUNA DA ANNA MARINA

Em dezembro, BH recebe o maior evento de arte popular da América Latina

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Uma boa notícia para esta época de tanto desânimo: em dezembro, o maior evento de arte popular da América Latina estará de volta, recebendo milhares de artesãos do país, além de trazer dezenas de atrações de música, dança e folclore para o Expominas, em Belo Horizonte.





Com o tema “Rotas do Brasil, a 32ª edição da Feira Nacional de Artesanato começa em 7 de dezembro e vai durar seis dias. Graças ao avanço da vacinação contra a COVID-19, foi possível a flexibilização das medidas sanitárias – o público esperado é de 100 mil pessoas.

Este ano, serão montados 620 estandes. Uma das novidades é a volta de shows e eventos artísticos, suspensos em 2020 por causa da pandemia. Haverá 30 atrações de música e dança, além de cortejos folclóricos que percorrerão o espaço da feira.

Logo na entrada, visitantes poderão apreciar obras do artista mineiro Leonardo Bueno. A mostra reúne peças que traçam a linha do tempo da carreira dele – do trabalho como artesão, em 2004, ao sucesso em exposições internacionais. Nascido em Maria da Fé, o designer e escultor já participou de salões em Paris, Londres, Frankfurt, Bratislava, Milão, Viena e Praga, entre outras cidades.





Descendo as escadas rolantes, o público vai encontrar o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), que abre espaço a novos talentos e divulga a criação dos nossos artesãos. O Grande Pavilhão do Expominas receberá expositores de todos os estados, além de representantes de vários países.

O público também poderá conferir uma área com trabalhos selecionados pelo Sebrae e Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), além de participar de oficinas diárias e gratuitas.

A Ilha do Conhecimento, organizada por Sebrae, Crab e Ministério da Economia, vai oferecer ao artesão consultoria gratuita prestada por especialistas em gestão, empreendedorismo e exportação.

“Brasil de Norte a Sul”, espaço do Ministério do Turismo, divulgará os pontos turísticos do país, enquanto a área da Confederação Brasileira de Artesanato reunirá obras vindas de 11 estados.





Também ganharão destaque trabalhos de 15 etnias indígenas – entre elas, pataxó (Bahia e de São Paulo), umutina e mehináku (Mato Grosso), kariri-xocó (São Paulo) e fulni-ô (Pernambuco).

O governo de Minas vai marcar presença na área de 500 metros quadrados destinada a artesãos do estado, selecionados por meio de edital. Estudantes do ensino fundamental de BH, Nova Lima e Mariana participarão de exposição sobre a percepção do artesanato. O público escolherá os melhores trabalhos, que serão premiados com tablets.

Nesta edição, a Feira Virtual volta ainda mais incrementada. Por meio de uma plataforma com imagens em 360 graus, internautas poderão fazer um tour pelo Expominas, além de manter contato com expositores. O conteúdo terá versão em inglês para atender compradores estrangeiros, e a feira on-line funcionará até novembro de 2022.





Além de tudo isso, a Feira Nacional de Artesanato vai manter a tradição de divulgar a diversidade gastronômica do nosso povo. O Espaço Botequim, por exemplo, oferecerá happy hour com pocket shows diários durante os seis dias do evento.

O evento é realizado pelo Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro Cape), braço do Mãos de Minas, a maior central de cooperativas de artesãos do nosso estado. Ingressos antecipados podem ser adquiridos até 6 de dezembro na plataforma Sympla, com preços promocionais que variam de R$ 12,50 a R$ 17,50. Posteriormente, a entrada custará R$ 20, com entrada franca para maiores de 60 anos e menores de 12. Mas é necessário fazer cadastro prévio. Informações já estão disponíveis no site da feira.

audima