Comemorado em 20 de janeiro, o Dia do Queijo celebra este alimento que está presente em todos os lares, em diversas receitas e como protagonista nos cardápios. Meu sobrinho, que como eu adora a iguaria, me deu uma notícia bomba no último domingo. Um queijo da Serra da Estrela está sendo vendido aqui a quase R$ 900. Isso mesmo, não estou errada. E o preço não corresponde ao tamanho, a versão da raridade é aquela menor. Não me lembro há quantos e quantos anos descobri a maravilha desse queijo português que me levou, por pura vontade e curiosidade, à Serra da Estrela, onde ele é produzido.
Quando comecei minha adoração, o queijo era produzido por pequenos aldeãos da serra, em grutas cercadas de neve e conduzindo seus carneiros pelo campo, atolado de gelo. Fui lá muitas vezes, cheguei até a levar minha mãe, que tinha 70 anos, e custou a dar conta de andar na neve. Mas se encantou com o que viu – e é claro também com o queijo, daquele macio, para comer de colher. O queijo, que é considerado um dos melhores do mundo, custou a chegar aqui – mas quero conhecer quem tem coragem de pagar essa grana toda por um queijo.
O queijo é um dos lácteos mais consumidos no mundo, de acordo com a FIL/IDF (2020). Dos tipos mais simples aos mais sofisticados, está presente em diferentes momentos de consumo, desde pratos principais às sobremesas, ou até mesmo puros, como aperitivos, ou base de cremes e patês. Sua versatilidade conquistou os paladares mais exigentes e garantiu a presença na cesta de várias famílias, consolidando sua perenidade no mercado e mantendo um bom volume de vendas, mesmo em momentos atípicos como os que estamos vivendo.
Segundo pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak, em parceria com a consultoria global de mercado Lexis Research, no Brasil, 46% dos entrevistados afirmaram ter aumentado a ingestão do alimento durante a pandemia, índice ligeiramente acima da média global, de 1/3 dos entrevistados. Isso se deve à grande oferta de tipos e formatos, às novas opções de gramaturas e novas tecnologias empregadas nos processos de produção que ajudaram a popularizar ainda mais o queijo.
É com base nisso que a Camponesa, linha de lácteos da Embaré, desenvolveu sua linha de queijo composta por queijo minas padrão, queijo meia cura, queijos cremosos no sabor bacon, cheddar, cebola caramelizada, muçarela barra e pelo queijo fresco de caixinha, pioneiro no Brasil. “Estamos continuamente inovando e de olho nas oportunidades para ampliar nosso portfólio, sempre atentos às necessidades dos nossos consumidores”, afirma Adriana Antunes, gerente de marketing da empresa.
Queijos cremosos, maturados, frescos, saborizados, são diversas opções disponíveis no mercado. Democráticos, eles garantem muito sabor, rendendo combinações incríveis. Entenda a diferença e a versatilidade de alguns dos queijos queridinhos dos brasileiros:
1. Queijo fresco – Tem sabor leve, textura firme e delicada e não passa pelo processo de maturação. Sugestão de consumo: puro, aos pedaços, como petisco, temperado com azeite e ervas, em sanduíche ou em saladas.
2. Queijo minas – É elaborado seguindo uma receita de Minas, podendo ser produzido de forma artesanal ou industrial. Tem aspecto seco e firme; sabor marcante, ligeiramente ácido. Sugestão de consumo: ideal para o preparo de pães de queijo, pasteizinhos, rissoles e outros salgados.
3. Queijo meia cura – Aquele queijo nem fresco nem curado. Seu período de maturação não é bem definido, pode variar entre uma e cinco semanas. Tem textura mais firme e a cor amarela, tem um sabor único e intenso. Sugestão de consumo: versátil, pode ser utilizado em várias receitas, sendo ótima opção para o recheio de tortas, massas e até mesmo como ingrediente de sobremesas.
4. Queijo processado – com textura homogênea e cremosa, é composto por um mix de queijos e muitas vezes é saborizado com aromas variados. Sugestão de consumo: é ótima opção para complementar o omelete ou acompanhar torradas e pães.
5. Muçarela – Tem textura lisa e macia. Sugestão de consumo: fica delicioso em sanduíches quentes e frios, saladas, compondo receitas de pizzas, massas e recheios.
E para não deixar novidade de fora, uma parelha para o queijo Serra da Estrela é o Canto do Rio, feito em Ritápolis, vizinha de Tiradentes.