Acho o maior barato quando recebo e-mail de Josué Alencar, filho do ex-vice presidente José Alencar. Primeiro porque o conheci de calças curtas, acompanhando a mãe, Mariza, depois porque é um superempresário, dirigente da Coteminas, companhia aberta que opera como holding de empresas têxteis no Brasil e no exterior. A sede fica em Montes Claros.
Outro lance curioso: o primeiro e-mail que recebi dele era sobre sono e como dormir. Este de hoje não é diferente, refere-se às cinco mentiras referentes ao sono, nas quais acreditamos:
“Ninguém morre por falta de sono? Dormir de meia é prejudicial? Crianças realmente crescem dormindo? Descubra as verdades por trás dessas lendas.
Quem aí nunca ouviu que leite com manga faz mal? Ou que raspar o pelo faz com que ele cresça mais grosso? E a ideia de que não se pode olhar no espelho quando há chuva de raios? Todas essas ideias não passam de mitos e o sono também tem alguns 'leite com manga' para chamar de seus. Não são poucas as mentiras sobre o sono que espalham por aí… Vamos a elas?
1) As crianças crescem durante o sono e por isso precisam dormir mais.
Essa tem um fundinho de verdade, mas ainda assim é mentira bastante difundida. A produção do 'hormônio do crescimento', o GH, aumenta durante a noite, mas as crianças crescem durante todo o dia. O que não quer dizer que dormir não seja fundamental para o seu crescimento.
Durante o dia, o GH estimula a secreção do IGF-1, outro hormônio que tem importantes funções no organismo, como a absorção de nutrientes e a síntese de proteínas nos ossos e nos músculos para o crescimento. Quando é estimulado, o IGF-1 age durante todo o dia, indiscriminadamente. Por isso, não podemos dizer que as crianças crescem mais durante o sono.
2) Dormir de meia atrapalha o sono.
Essa não dá para chamar de mentira, mas talvez de meia mentira. De fato, no calor, dormir de meia pode ser incômodo e fazer os pés suarem excessivamente, o que não é nada agradável e pode, sim, atrapalhar o sono. Mas, em termos gerais, dormir de meia pode ser positivo, porque ajuda a reduzir a latência do sono, ou seja, fazer você dormir mais rápido. De acordo com especialistas, quando a temperatura permite, usar meias para ir para a cama auxilia a vasodilatação, que aumenta o volume de sangue nas mãos e acelera a perda de temperatura corporal, essencial para a pessoa cair no sono. Quando os dias forem mais quentes, você pode ir para a cama com uma bolsa de água fria para ajudar no controle térmico do corpo.
3) Ninguém nunca morreu por falta de sono.
Essa é uma das maiores mentiras sobre o sono e não se trata nem dos efeitos de dormir mal a longo prazo. Dormir menos de seis horas aumenta em 20% as chances de um ataque cardíaco. Imagine passar dias sem dormir... Não é que alguém morra por não dormir, mas, sim, pode-se morrer devido às consequências imediatas dessa falta de sono, como sonolência, dificuldade de concentração e dificuldades cognitivas, que poderiam causar algum acidente fatal. Imagine, então, não dormir por vários dias... Passar 72 horas sem dormir é o suficiente para criar alucinações, deteriorar a capacidade de avaliar informações verdadeiras e desencadear episódios de despersonalização.
4) A melhor posição para dormir é de lado.
A melhor posição para dormir é aquela que te deixa mais confortável e te faz dormir melhor, não existe a posição certa. Todas as posturas na cama têm prós e contras. Por exemplo: do mesmo jeito que dormir de lado melhora a circulação sanguínea e diminui a incidência de ronco, também aumenta a chance de rugas no rosto e gera tensão no ombro.
5) Quanto mais uma pessoa dormir, melhor.
Sono em excesso pode ser sinal de problema. Naturalmente, algumas pessoas precisam de mais sono que outras. Para os adultos, por exemplo, é considerado normal dormir entre seis e 10 horas por noite. É uma diferença e tanto.
Dormir a mais de vez em quando é normal, mas quando isso é rotineiro, é preciso prestar atenção, porque pode ser sinal de doenças como depressão, consequência do consumo de alguns medicamentos ou até de lesões cerebrais, que têm como consequência frequente a aparição de distúrbios do sono”, finaliza Josué Alencar.