O Congresso Americano de Dermatologia é o principal evento do setor. Todos os anos, o encontro, que em 2022 ocorreu em Boston, entre 25 e 29 de março, foi responsável por apresentar as maiores novidades em procedimentos, técnicas, aparelhos, protocolos e fórmulas cosméticas e nutracêuticas.
Para aqueles que estão ansiosos para ver o que há de novo no mundo da dermatologia, a espera acabou: convidamos a dermatologista Valéria Campos, professora convidada do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e pós-graduada em laser e dermatologia pela Harvard Medical School, e a farmacêutica Patrícia França, professora de cursos de pós-graduação e extensão e gerente científica da Biotec Dermocosméticos, para contar em primeira mão as principais tendências do congresso neste ano. Confira:
Para aqueles que estão ansiosos para ver o que há de novo no mundo da dermatologia, a espera acabou: convidamos a dermatologista Valéria Campos, professora convidada do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e pós-graduada em laser e dermatologia pela Harvard Medical School, e a farmacêutica Patrícia França, professora de cursos de pós-graduação e extensão e gerente científica da Biotec Dermocosméticos, para contar em primeira mão as principais tendências do congresso neste ano. Confira:
Lifting não cirúrgico Cytrellis
Segundo a dermatologista, essa é uma técnica inovadora de lifting facial que não exige cirurgias invasivas ou causa cicatrizes. “Nesse procedimento, pequenos pedaços da pele são removidos, deixando microfuros no local. No total, cerca de 10% do tecido da área tratada é retirado. Conforme esses furos cicatrizam, há a contração da pele, com consequente efeito lifting e diminuição da flacidez, o que resulta em uma aparência mais jovial”, explica a médica. “O tratamento é rápido, durando cerca de 30 minutos, pouco dolorido, já que é realizado com anestesia local, e tem tempo de recuperação mínimo: em um fim de semana já é possível retornar às atividades normalmente”, destaca.
O tratamento já está aprovado nos Estados Unidos e deve chegar em breve ao Brasil. “E o melhor é que seu efeito ainda pode ser potencializado através do uso de fórmulas nutracêuticas que combinam ativos como Exsynutriment, vitamina C e FC Oral”, diz Patrícia França.
Criolipólise injetável Slurry
Ideal para eliminação de gordura, a criolipólise injetável tem resultados superiores quando comparada ao “congelamento” convencional, já que é capaz de atuar profundamente. “O procedimento consiste em uma substância pastosa de glicerol e solução salina que é congelada e injetada no local a ser tratado para eliminar as células de gordura”, explica Valéria Campos.
Ainda sem aprovação da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador americano, o procedimento entrará na etapa de testes em humanos agora, mas já apresenta bons resultados nos testes em animais, com melhora das fibras de colágeno e redução de 55% da camada de gordura após oito semanas do tratamento, o que ainda é melhorado através do uso de suplementos que unem Slim Green Coffee, Bio-Arct, Modulip e Coleus forskohlii.
“Esses ativos potencializam o processo de eliminação da gordura provocado pelo procedimento. O Slim Green Coffee, por exemplo, estimula a oxidação das células gordurosas. Já o Modulip promove a lipólise, isto é, a quebra de gordura por meio de modulação neural no tecido adiposo branco. O Coleus forskohlii, por sua vez, aumenta o AMP cíclico, um mensageiro celular, e, consequentemente, a atividade lipolítica. Por fim, o Bio-Arct acelera o metabolismo celular para que a morte das células de gordura ocorra de maneira mais eficiente”, destaca Patrícia França.
A criolipólise injetável também vem sendo estudada no combate à gordura visceral. “Por estar localizada na cavidade abdominal, próxima a órgãos vitais, esse é o tipo de gordura que predispõe a problemas de saúde, como infartos. Essa é uma aplicação revolucionária, que já apresenta bons resultados em porcos, com diminuição da gordura visceral próxima ao coração sem prejudicar seu funcionamento, mas ainda não tem previsão para ser testada em humanos”, completa a dermatologista.
Criomodulação
Desenvolvida por pesquisadores de Harvard, no mesmo laboratório em que a famosa criolipólise foi inventada, a tecnologia de criomodulação também funciona através da ação do frio, assim atuando na eliminação de gordura e podendo, inclusive, ser associada ao uso dos ativos Slim Green Coffee, Bio-Arct, Modulip e Coleus forskohlii.
Mas essa não é a única aplicação do procedimento: “A tecnologia é capaz, por exemplo, de combater manchas na pele, pois reduz a capacidade de os melanócitos produzirem melanina e promove esfoliação do tecido, tornando assim a pele mais luminosa e com tom homogêneo.
Além disso, a criomodulação é capaz de combater processos inflamatórios e diminuir a condição nervosa, assim podendo ser utilizada para reduzir dores e inchaços em diversas regiões do corpo”, diz Valéria Campos, que ressalta que o procedimento já tem aprovação do governo americano e deve chegar nos próximos anos ao Brasil.
Além disso, a criomodulação é capaz de combater processos inflamatórios e diminuir a condição nervosa, assim podendo ser utilizada para reduzir dores e inchaços em diversas regiões do corpo”, diz Valéria Campos, que ressalta que o procedimento já tem aprovação do governo americano e deve chegar nos próximos anos ao Brasil.