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Conhecer as cores que combinam garante autonomia e liberdade

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No século passado, fui convocada para montar a arara de roupas das apresentadoras da TV Alterosa para que aparecessem mais bem-vestidas no vídeo. Consegui várias grifes que se prontificaram a ceder os modelos, com o crédito no fim do programa.



Para falar a verdade, não sei como a experiência terminou, porque estava tão ocupada na época que nem tive tempo de acompanhar. Que devia, certamente, ser aplicada em alguns canais fora de BH.

Quem presta atenção, vê logo que as roupas usadas pelas apresentadoras de noticiários são oferecidas pela rede de TV. Na maioria das vezes, pelo que tenho visto, acredito que as apresentadoras não estão nem aí para a combinação de peças que fazem. Normalmente, nada combina com coisa nenhuma, e o resultado é, na maioria das vezes, um verdeiro espanto. O pior é quando isso acontece na vida normal.

Investir em uma roupa que parece perfeita à primeira vista, mas depois perceber que a peça não combina com o restante do guarda-roupa e nem valoriza a imagem, é uma frustração bastante comum.



Para evitar decepções (e garantir um closet mais funcional!), a análise de coloração pessoal ensina quais são os tons que mais combinam com cada pele e ajuda a entender o funcionamento das cores no corpo para poder buscar equilíbrio e seguir a paleta com harmonia.

O estudo da colorimetria é feito por profissionais que, a partir de testes com tecidos, conseguem identificar quais cores combinam com os contrastes, temperatura, intensidade e profundidade dos cabelos, cílios e sobrancelhas, nuances e tonalidade da pele. Camile Stefano, consultora de estilo e especialista na técnica, explica que o trabalho resulta em uma cartela de cores individual.

“A análise identifica os tons ideais a partir das variações entre claros, suaves, intensos e profundos, e gera uma cartela que serve como guia na hora de ir às compras”, ensina.

Entretanto, estar familiarizada com os tons que valorizam a imagem deve ser uma ação facilitadora, e não uma complicação a mais para o dia a dia, como destaca a stylist. “Apegar-se à cartela pode virar um problema quando traz desconforto e limita as escolhas”.



Para Camile, é possível sair da paleta na composição do look, buscando equilíbrio em outros recursos, como os acessórios e a maquiagem.

Imagina só: se ao fazer o teste de colorimetria você descobre que sua cartela de cores pessoal inclui tonalidades suaves, nem por isso é preciso abrir mão das cores intensas no visual! “Se um vestido vermelho ou laranja for a escolha para um evento e a cartela suave é a ideal para a sua pele, a maquiagem deve ser o ponto de equilíbrio e trazer cores sutis, como o nude e o rosa claro”, ensina a consultora de imagem.

Camile explica que o mesmo ocorre se a paleta for alegre e luminosa – tons geralmente mais difíceis de serem aplicados ao dress code profissional. “A solução pode ser investir nas clássicas camisas brancas e azuis e apostar nos tons em colares com pedrarias laranja ou acessórios vermelhos”, exemplifica.