Um dos setores que mais crescem é o da estética e com ele o de produtos para a pele. Sou muito avacalhada no que diz respeito aos cuidados com a pele. Não uso quase nada, não passo praticamente nada. Não gosto de ficar com aquela sensação de pele melando por causa dos cremes, não tenho paciência para ficar horas na frente do espelho fazendo o longo ritual de limpeza, hidratação, tonificação etc., etc., etc. Alguém pode me explicar por que temos que tirar maquiagem antes de dormir? Por acaso a pele tem relógio para saber se estou dormindo ou acordada? Por aí já podem imaginar que vira e mexe durmo de maquiagem.
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Sofre com suor excessivo ou cecê nas axilas? Botox nelas!No Dia Mundial do Doador de Sangue, seja conscienteEnvelhecimento da população abre mercado para cuidadoresEspecialista ensina a lidar com o temido climatérioSaiba por que 10 preciosos minutos podem salvar vidasDicas para arrumar a mala para as férias de invernoRecebo zilhões de e-mails sobre lançamentos de produtos para a pele. Recebi um interessante que mostra que os sete grandes marcadores do processo de envelhecimento da pele começam, em inglês, com a letra S, de skin. Mas vamos combinar, imagine uma pessoa passando tudo isso na pele. Acho que não vai sobrar tempo para fazer mais nada na vida. Vejam o que falam os dermatologistas:
1. Sun (sol): É considerado o mais importante agressor da pele e de suas estruturas. “A exposição solar sem proteção adequada leva a um dano cumulativo que acelera o envelhecimento, inflama o tecido cutâneo, causa manchas, piora o melasma e aumenta o risco de câncer de pele”, explica a dermatologista Valéria Campos. Ela diz que os filtros solares devem ser aplicados 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado ao longo do dia. Tem que ter proteção contra as radiações UVA e UVB, contra a luz visível e o calor (infravermelho), e ter, no mínimo, FPS 30.
2. Sugar (açúcar): Quando ingerido em excesso, é um vilão para as fibras de colágeno e elastina, que se tornam endurecidas. O excesso de açúcar leva a um acúmulo de radicais livres, que são altamente inflamatórios e envelhecem precocemente. Para tratar, é preciso o uso de produtos tópicos e orais. Segundo a dermatologista Paola Pomerantzeff, para o tratamento tópico pode-se usar um peptídeo mimético derivado da carnosina, associado ao tratamento oral com um dipeptídeo biomimético da carcinina com ação antiglicante.
3. Stress (estresse): Não só a acne, mas diversas patologias de pele – e até mesmo o envelhecimento – sofrem influência do estresse. Segundo as médicas, para combater os efeitos do estresse na pele, uma boa pedida é o sérum senolítico oral que conta com Modulip e Glycoxil. E para uso tópico, Hyaxel é o principal ativo, já que combate os efeitos do cortisol na pele.
4. Sleep (sono): “O sono é essencial para reparo e regeneração celular. Mas alterações no ciclo circadiano podem afetar a produção de hormônios, comprometer nossa defesa antioxidante natural, afetando a imunidade da pele. Dormir com o rosto virado ou de bruços acelera o aparecimento de linhas finas e rugas”, explica Valéria. Cremes noturnos com biopeptídeos ajudam a ressincronizar os genes do ciclo circadiano.
5. Skin care (cuidados com a pele): Usar protetor solar, limpar e hidratar a pele com produtos antioxidantes, antipoluentes, antiglicantes, peptídeos, vitaminas, minerais, pré e probióticos.
6. Smoking (cigarro): Principal recomendação é parar de fumar. O cigarro diminui o fluxo de sangue para a pele e cabelos, que resulta em perda do brilho natural, da hidratação, surgimento de um tom amarelado da pele e aceleração de surgimento de manchas e rugas. É necessário usar suplementos que combatem a inflamação, que tenham ação antioxidante, como a vitamina C e o Glycoxil que aumentem a nutrição celular.
7. Second: Com o tempo, perdemos a produção natural de antioxidantes, uma queda no metabolismo que afeta a bioenergia das células da pele e o próprio encurtamento das extremidades do DNA com a função de protegê-los. É preciso cremes para aumentar as proteínas estruturais, e a suplementação para melhorar a performance mitocondrial com uma biomassa marinha.
Pode ser ótimo, mas tem que ter muito ânimo.
(Isabela Teixeira da Costa/Interina)