Amanhã, domingo (26/6), é o Dia Nacional de Combate ao Diabetes, data importante para dar uma sacudida em toda a população, porque, por incrível que pareça, muita gente tem diabetes e não sabe. Como a doença é silenciosa, quando ela se torna perceptível muito estrago já foi feito.
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Até quando machões covardes ficarão soltos e impunes?Preconceito? Leitora relata indignação durante a doação de sangueRemédio para diabetes e dieta cetogênica são seguros no emagrecimento?Tem mania de coçar os olhos? Cuidado com o ceratoconeJá ouviu falar de metaverso? Entenda como ele funcionaNão foram poucas as vezes em que a pessoa afirmava que não tinha diabetes e a glicose dava mais de 400. Uma vez, mediu mais de 600, só não foi mais alto porque esse era o limite do aparelho. Nesses casos, a ambulância levava a pessoa diretamente para o hospital.
É de grande importância adotarmos hábitos alimentares saudáveis para prevenir a doença, porque o diabetes não tem cura. Trata-se de uma síndrome metabólica de origem múltipla, resultado da falta de insulina e/ou da sua incapacidade de absorção correta pelo organismo, associada a problemas vasculares. O Brasil está entre os países com maior incidência da doença, atingindo quase 10% da população adulta.
Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), a estimativa é de que, em 2030, 21,5 milhões de pessoas tenham a doença. São três tipos de diabetes, como a tipo 1 (que concentra entre 5% e 10% do total de pessoas), que aparece em crianças e adolescentes; o tipo 2, que costuma aparecer depois dos
40 anos e está mais associado à obesidade e ao envelhecimento; e a diabetes gestacional, sendo que a obesidade é um fator de risco importante para o aparecimento da doença.
O diabetes é responsável por milhares de mortes anuais – só em 2021, mais de 6 milhões de óbitos foram registrados no mundo, um a cada cinco segundos. O Brasil é o quinto país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, com mais de 16,8 milhões de casos em pessoas entre 20 a 79 anos, atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.
O tratamento é sempre com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas para ajudar a manejar os níveis sanguíneos de glicose. No caso do tipo 2, adquirido na vida adulta, pode ser através de hábitos alimentares muito ruins ao longo da vida, segundo a nutricionista Karla Lacerda. Mas existe também o fator genético. Na minha família por parte de pai, a maioria das mulheres desenvolve a doença depois dos 50 anos.
Frente a esse cenário desafiador de diagnóstico do diabetes, o inovador software CalcLab vem revolucionar a forma como é feita a identificação, diagnóstico e acompanhamento de doenças crônicas desta e de outras doenças que são frequentes na população brasileira. “A metodologia prioriza a prevenção da saúde, em vez de apenas tratar a doença”, diz Karla.
Desenhado para profissionais da saúde, faz a leitura de todos os parâmetros do exame de sangue ao mesmo tempo, fazendo inter-relações e cálculos entre esses parâmetros, apresentando ao profissional relatório com breve análise de todas essas relações e apontando possíveis diagnósticos ou desfechos que os exames já apontam preventivamente.
No caso do diabetes, o CalcLab já conseguiria apontar para os profissionais da saúde valores de hemoglobina glicada, glicemia, teste de tolerância à glicose, frutosamina, cálculo de HOMA IR, HOMA beta, peptídeo C, entre outros, que, mesmo dentro dos valores de referência, já apresentam risco para os pacientes desenvolverem de fato a doença.
O objetivo é que o profissional de saúde já se atente para alteração desses e mais diversos exames antes de eles chegarem a valores de diagnóstico de doença. “Com isso, o CalcLab se propõe a ser uma ferramenta preventiva para que o profissional acompanhe todos os exames que não estão ideais em seus pacientes e já adote uma conduta preventiva, afastando de seu paciente a possibilidade de desenvolver doenças”, afirma a nutricionista.
(Isabela Teixeira da Costa/Interina)