Em alguns momentos, nos sentimos travados, sem poder de ação diante da vida. Ficamos sem perspectiva de mudança ou melhora, frustrados, irritados, esgotados. Muitas vezes, somatizamos esses sentimentos que prejudicam a saúde e se transformam em alergias, dores na coluna e todo o tipo de indicativos de sobrecarga.
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A profissional Fabiola Fera (@autocuraagora) listou seis dicas para você descobrir se você está seguindo o caminho do seu coração:
Realização – Saber de fato o que está acontecendo pode ser difícil, estamos tão desconectados de nós mesmos que não conseguimos reconhecer o que sentimos, nomear sensações ou saber de onde vêm. É preciso olhar para trás e analisar o que ocorreu, além de perceber quais foram as escolhas durante a sequência de eventos. A lei da causa e efeito é implacável, algumas vezes estamos respondendo a situações difíceis ou traumáticas do passado que podem nem acontecer no agora, e isso turva a percepção do presente.
Diligência – Compreendendo nossos passos, entendemos as autossabotagens e o que deixamos de fazer para a concluir nossos objetivos. Elencar os problemas que partem de nós, sem culpa, nos traz autorresponsabilidade, abrindo caminho para organizarmos uma estratégia que estanque o desconforto e nos tire da paralisia.
Vontade – Desconfortos vêm de engolirmos muitos sapos ou da vontade de tudo ser do nosso jeito, no nosso tempo. Em nenhum desses casos estamos fazendo o que temos vontade. No primeiro, queremos fazer a vontade do outro; no segundo, buscamos cumprir algum modelo padrão idealizado. Para onde aponta a nossa vontade? Geralmente, não acessamos o que nos importa acima do interesse de ter sucesso – casa, carro, casamento dos sonhos, etc. Isso faz com que, em alguns momentos, não tenhamos acesso ao que anima nosso espírito. Fazer essa busca interna pode pacificar a inquietude.
Coragem – Um dos maiores temores é enfrentar o medo de querer ou desejar. Temos medo de ousar querer algo muito fora de nossos condicionamentos e nos paralisamos. A gradual naturalização dos desejos sem tabus ou preconceitos faz com que a vontade seja ativada e nos dá energia para lidarmos com as procrastinações, reduzindo-as.
Nutrição – O que temos para a execução de nossas estratégias? O abastecimento de energia influenciará a nossa performance. Cuidado e zelo com os projetos de vida e conosco mesmo é uma chave para sairmos da paralisia. Saber o que falta é imprescindível: falta sono, estudo, mudar a alimentação, terapia, perdoar? O que você está procrastinando?
Poder – Ao olharmos o panorama com clareza, podemos descobrir o que é possível fazer. Pode ser que só seja possível descansar ou você se curar de algum sintoma. Saber como agir neste momento pode trazer autonomia. Faça uma lista de suas qualidades e dos recursos disponíveis. E parta para a ação sabendo qual será o próximo passo.
(Isabela Teixeira da Costa/Interina)