Jornal Estado de Minas

COLUNA ESCLARECE

Afinal de contas, cadê a Anna Marina?

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Por onde anda a jornalista Anna Marina? Esta tem sido a pergunta mais frequente, ultimamente. Não é para menos, pois há pouco mais de três meses ela sumiu da vista dos leitores. Quando o período de ausência se prolonga por mais de 30 dias, começamos a receber ligações e e-mails questionando o sumiço. Fico encantada com a fidelidade dos leitores e amigos da titular desta coluna.





Decidi não dizer nada e esperar que a própria Anna escrevesse o que aconteceu com ela, porque tenho certeza de que contaria tudo de uma forma especial. Como o retorno está demorando mais que o esperado, achei melhor dar uma satisfação, porque a preocupação tem aumentado e isso pode levar a imaginação das pessoas a voar muito alto. Tenho certeza de que quando ela retornar, contará toda a saga do jeito dela.

Mas vamos lá. No início de maio, Anna Marina sofreu uma queda aparentemente boba. Como ela mesma diz, esqueceu-se de que não é mais jovem, o que é bastante comum de ocorrer, principalmente partindo de uma pessoa tão dinâmica como ela.

Foi assim: seu carro estava na oficina – isso mesmo, Anna Marina ainda dirige. Ela foi de táxi para o salão que frequenta, o LG Studio, de Laura Nunes, rotina semanal. Sempre impecável.
 
O taxista parou para que ela descesse do lado do passeio, porém, o carro ficou distante do meio fio. Quando Anna Marina abriu a porta, havia uma poça d'água. Em vez de pedir ao motorista que puxasse o táxi um pouco mais para a frente, ela decidiu encarar a aventura: “pular” a poça, pisando diretamente no passeio.




 
Só que a distância era maior do que o esperado, ela perdeu o equilíbrio. Não deu outra: estatelou-se no chão. Bateu com a perna, o quadril e as costas no passeio e com a cabeça no carro.

Imediatamente, o segurança e o porteiro vieram resgatá-la. Coincidentemente, eu estava lá. Ela entrou no salão amparada pelos dois heróis. Levamos o maior susto. Quis levá-la imediatamente ao hospital, mas ela não deixou. Anna é focada, tinha de se arrumar e depois ir à consulta com o doutor Walter Caixeta, seu endocrinologista. Compromisso que não queria perder.

Demos uma olhada nas pernas e costas para ver se havia algum ferimento grave. A única queixa era a dor na coxa, ou seja, dor muscular por causa da forte pancada. Doutor Caixeta fez um exame superficial – afinal, não é sua especialidade – e não percebeu fratura.

No dia seguinte, Anna Marina estava cheia de dores no corpo, sem conseguir sair da cama. Ficou assim uma semana, até que se rendeu e foi para o Mater Dei. Exames apontaram fratura de uma vértebra na coluna. Desde então, ela vem fazendo repouso, usando colete e se cuidando.





No retorno ao ortopedista, exames mostraram que a fratura ainda não cicatrizou totalmente, o que vai demandar mais algum tempo de cuidados, repouso e fisioterapia. Ela está bem, e assim que estiver zerada, retornará para a alegria geral. O que aprendemos com esse incidente?

Primeiro: não podemos descuidar de quedas, por mais simples e bobas que possam parecer.

Segundo: depois dos 60 anos, devemos tomar cuidado redobrado para não cair.

Terceiro: no caso de queda, é preciso procurar o pronto atendimento para investigar, porque muitas vezes a fratura não é visível, podem ser mai escondida. Ou há trinca em um osso, que se não for tratada, pode causar problemas maiores.

Para piorar o quadro, pessoas na terceira idade sofrem enfraquecimento muscular e ósseo quando ficam muito tempo paradas. Por isso é importante o acompanhamento do fisioterapeuta. Uma coisa puxa a outra. Fiquem atentos.