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Estado de Minas ANNA MARINA

Mapeamento genético pode ser aliado de quem quer envelhecer com saúde

Informações contidas no DNA ajudam a identificar resposta a dietas e exercícios e predisposição a problemas cardíacos, por exemplo


10/10/2022 04:00 - atualizado 09/10/2022 18:44

Anna Marina
 
Ilustração mostra mulher arremessando bola para cima
 
 
Apesar de cada pessoa ser única e ter características específicas, o poder da genética para potencializar a escolha personalizada de tratamentos de beleza, dietas e rotina de exercícios ainda é pouco difundido.

Muita gente não sabe que, com uma pequena amostra de saliva e de forma indolor, é possível desvendar um universo de particularidades, que vão desde a intolerância do organismo à lactose e a sua resposta a dietas como a low carb, até como é a sua performance atlética e a resistência a exercícios.
 
Indo na contramão da necessidade de se encaixar num padrão estético e de beleza, que leva a maioria das pessoas a aderir à dieta da moda ou ao exercício do momento, é cada vez mais crescente a personalização dos cuidados com o corpo e com a saúde como uma forma de respeitar as individualidades do organismo, bem como de obter melhores resultados. 
 
Segundo o geneticista Ricardo di Lazzaro Filho, os testes genéticos possibilitam maior ganho em saúde e qualidade de vida, já que seus achados podem nortear as escolhas de métodos preventivos de doenças e mudança de hábitos, além de proporcionar maior consciência sobre o próprio metabolismo. Também podem ser um instrumento adicional aos check-ups e exames regulares.
 
Por meio do mapeamento do DNA, é possível descobrir a relação da alimentação com a genética, ao entender como é o armazenamento de gordura pelo organismo, resposta à saciedade e à fome emocional, predisposição para desenvolver intolerância à lactose e sensibilidade à cafeína, e até de que modo seu organismo responde a cada tipo de dieta existente.
 
Os resultados mostram também como o seu corpo absorve e interage com certos nutrientes e vitaminas, mostrando a predisposição genética à deficiência de vitaminas como B6, K, D e B9. Todos os achados podem auxiliar a pessoa a desenvolver hábitos alimentares com base nas necessidades individuais do organismo, obtendo melhores resultados.
 
O DNA está intimamente ligado ao seu desempenho em certas atividades físicas. Por meio do mapeamento genético é possível descobrir como o seu corpo reage à resistência física, ganho de massa muscular e atividades de força e explosão, e até se ele sente mais dor depois da prática de exercícios. Além de poder elaborar treinos personalizados e mais eficientes, os testes genéticos também são importantes ferramentas de prevenção, porque mostram predisposição à obesidade, IMC elevado e capacidade cardiorrespiratória.
 
Levar a genética em consideração na hora de comprar o creme antirrugas ou seu protetor solar pode trazer melhores resultados. Muitas características da pele têm relação com o nosso DNA, e conhecer a sua genética ajudará a entender de quais cuidados precisa.
 
Com o mapeamento, é possível investigar a predisposição genética a maiores ou menores níveis de alguns nutrientes diretamente relacionados à saúde da pele, como as vitaminas C e E. Também mostra a predisposição a desenvolver acne, manchas, rugas e flacidez, e como é a sensibilidade ao sol e a capacidade antioxidante da pele.
 
Conhecer seu mapeamento genético pode ajudar a envelhecer melhor, pois permitirá desenvolver hábitos saudáveis ao longo de todas as etapas da sua vida. Os testes genéticos podem mostrar qual é a sua predisposição a fatores como fotoenvelhecimento, calvície, diabetes tipo 2, tremores, degeneração macular e osteoporose. 
 
Apesar de não ter caráter diagnóstico, seus achados são de probabilidades e permitem uma maior consciência sobre o próprio metabolismo. Com os resultados em mãos, é possível discutir com o médico os cuidados preventivos e mudar hábitos para se alimentar melhor, se exercitar mais e envelhecer de forma mais saudável.

(Isabela Teixeira da Costa/Interina)

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