Jornal Estado de Minas

ANNA MARINA

Praia não é só para tomar sol. Areia, sal e mar ajudam a manter a saúde

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Mais uma vez, as férias se aproximam e o caminho do mineiro, quando pode, é sempre em direção ao mar. Nós, das montanhas, não conseguimos perder a nostalgia dos horizontes largos, do revigorante ar marinho com cheiro de iodo e algas, do gostoso que é ficar horas e horas debaixo do sol.





Janeiro, sem dúvida, é a estação ideal para a praia: sol forte, chuvas mais ou menos raras. E com isso as noites se tornam mais convidativas, mais agradáveis – o ano terminou e haverá tempo, sem muita agonia, de fazer planos para os meses que vão chegar.

A busca pelo mar pode ter significado duradouro e mais objetivo do que apenas ficar ao sol. Quem vai ao mar pode aproveitar para uma temporada de talassoterapia, filosofia de tratamento bem antiga, que ocupa os banhistas de praias no exterior, mas ainda não é muito conhecida ou praticada por aqui.

A talassoterapia, em princípio, é o tratamento, por meio da água do mar (talassa: mar, em grego), de certas enfermidades, certas fraquezas e também do cansaço provocado pelo excesso de trabalho. Em uma ou duas semanas, é possível recuperar certa esbeltez da silhueta e também do corpo contaminado pela vida nas grandes cidades.





Para quem não tem casa na praia, alguns hotéis oferecem vários tratamentos, com banhos, duchas, aplicação de lama marinha e outros produtos excelentes para manter o corpo saudável. A talassoterapia é um ritmo biológico recobrado, quase como voltar ao útero materno. O tratamento não serve apenas para ativar a juventude de pessoas com bom estado de saúde – em 60% dos casos, banhistas sofrem de reumatismo, artrose, etc.

É claro que a maioria que não conhece esse tipo de cura marinha considera tolice ir ao mar para se tratar. Os cuidados não podem ser aplicados em praias muito movimentadas, mas quem curte praias mais calmas deve aproveitar as férias para se tratar. Por exemplo: toda praia costuma ter “banheiras”, as pequenas depressões formadas na areia e cheias de água do mar. São excelentes. Basta deitar-se nelas e deixar o corpo absorver toda aquela série de sais minerais que a água contém. Se for possível juntar um pouco de alga à água, melhor ainda.

Outra coisa boa é caminhar na beirada da praia, deixando as ondas quebrarem nas pernas e nos quadris. O choque funciona como ducha. Se a água estiver fria, melhor ainda. Porém, evite enfrentar ondas grandes de frente, para que o peso da água não caia sobre o busto. Aliás, já é tempo de pensar também nos biquínis e maiôs.