“Existem pessoas que vivem anos com o vírus sem apresentar sintomas, mas isso não significa que o vírus esteja sendo eliminado do corpo. Pelo contrário. A doença se multiplica silenciosamente. Dessa forma, o funcionamento do sistema imune é afetado gradualmente, caminhando para o desenvolvimento da Aids. Nesse estágio, é comum que a pessoa tenha episódios recorrentes de garganta inflamada, dor de cabeça, febre baixa, cansaço excessivo, ínguas inflamadas, diarreia e feridas na boca”, afirma.
“Quando o quadro se agrava, evoluindo para um diagnóstico de Aids, a pessoa pode apresentar febre alta com frequência, dificuldade para respiração, feridas na região genital, manchas na pele, tosse constante e perda de peso. Nesta condição, também é comum que o paciente tenha infecções recorrentes, como candidíase e pneumonia”, relata Karina Santos.
“Infelizmente, ainda não há uma maneira de eliminar o vírus totalmente do organismo. Contudo, nos dias de hoje, o acesso aos testes e medicamentos para controlar o HIV e tratar a Aids possibilitam que o paciente viva com a doença”, lembra a médica.
Segundo a profissional, atualmente a prevenção da infecção pelo HIV pode se dar de diferentes formas: uso de preservativo desde o início da relação sexual; profilaxia pós-exposição (PEP), ou seja, so de medicação antirretroviral após uma situação onde tenha risco de contato com o vírus, como, por exemplo, acidente com sangue infectado, escape ou rompimento do preservativo, relação sexual desprotegida ou caso de violência sexual. Nesses casos, o tratamento deve iniciar o mais precoce possível. Tem maior eficácia quando iniciado até 2 horas e no máximo até 72 horas após o contato e deve ser mantido por 28 dias.