A cirurgia estética para rejuvenecer o rosto tem, na maioria dos casos, um problema que surge logo em seguida ou com a idade: a linha da implantação do cabelo aumenta. Com isso, a testa fica com um tamanho que nem sempre é legal.
Mas, nesses tempos atuais, é possível dar um jeito em qualquer coisa. Isso não acontece só com as mulheres que fazem plástica, mas também com as que sonham mudar o corte do cabelo, mas se sentem reféns da franja. Isso porque quando a testa é mais avantajada, esse tipo de corte é o que esconde melhor a região.
“Essa cirurgia é a frontoplastia, a solução definitiva para essa questão que incomoda muito algumas mulheres e homens, que sempre buscam estratégias para esconder o tamanho da área da testa. Um dos principais objetivos de quem procura essa cirurgia é o aumento da autoestima e de aceitação, de forma que a maioria dos pacientes são mulheres com idades entre 18 e 30 anos”, explica o cirurgião plástico Paolo Rubez, mestre em cirurgia plástica pela Unifesp, que fez estágios em Cleveland nos EUA, na mesma clínica em que a modelo foi operada.
“Dessa forma, o cirurgião consegue descolar e puxar a pele de forma delicada, fazendo com que a cicatriz fique escondida no início dos cabelos. Logo depois, os ligamentos e músculos são reposicionados”, afirma o médico.
“O paciente deve fazer uso das medicações prescritas e evitar esforço físico por três semanas. Além disso, não se expor ao sol é importante para que a cicatriz tenha uma melhor qualidade”, ressalta o cirurgião.
Para quem se sente desconfortável com essa desarmonia, ela também indica a frontoplastia. Segundo a médica, que é pioneira da técnica no Brasil, “apesar de a técnica já ser conhecida, a procura quase dobrou nos últimos meses, em sua maioria mulheres entre 18 e 30 anos”.
“Não podemos dar um número preciso antes da cirurgia, pois pode variar de paciente para paciente de acordo com a elasticidade da pele, mas a média é uma perda de 2cm, às vezes um pouco mais. Porém, mais importante do que um número na régua, é a capacidade de adequar a proporção do terço superior em relação ao terço médio e inferior do rosto, deixando-o o mais harmonioso possível”, avalia.
Como o procedimento é irreversível, o ideal é conversar com um cirurgião responsável sobre suas expectativas, experiente na área e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.