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Estado de Minas ANNA MARINA

Relacionamento aberto ganha força entre os casais brasileiros

Google aponta o aumento de 18% dessa tendência, em relação a janeiro do ano passado, sobretudo em São Paulo


18/02/2023 04:00 - atualizado 18/02/2023 00:26

Ilustração mostra rostos de casal em formato de coração

Em janeiro deste ano, o Brasil registrou aumento de 18% de pessoas interessadas em abrir a relação afetiva, em comparação ao mesmo período de 2022. São Paulo é o estado que lidera esse ranking. Os dados são do Google e mostram a tendência do brasileiro de aderir a novas formas de relacionamento.

“Há muito preconceito sobre o que é e como se vive uma relação aberta. Desconhece-se o conceito sobre o que é esse tipo de relação e quais são as modalidades que a englobam”, afirma Maicon Paiva, especialista em relacionamento e fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar.

Existem diversos tipos de relacionamentos amorosos. No Ocidente, o mais aceito é o monogâmico, em que se tem apenas um parceiro(a). Em outros países, como na Índia, por exemplo, a poligamia é permitida. Logo, o tipo de relacionamento mais praticado em cada país tem a ver com a cultura, o contexto social e a vivência de cada indivíduo.

Isso explica a tendência crescente em abrir a relação por parte de pessoas que vivem no estado de São Paulo. A capital paulista é uma cidade com muita diversidade, reúne pessoas do mundo inteiro e se mostra disruptiva em relação a padrões rígidos e tradicionais de convívio social.

Para ajudar a compreender estes novos tempos, Maicon Paiva, que já ajudou mais de 35 mil casais no Espaço Recomeçar, explica as quatro formas de relacionamento aberto:

1. Swingers

Ambos podem ter relações sexuais com outras pessoas, desde que não haja sentimento, apenas sexo.

2. Poliamor

Ambos ou apenas um dos parceiros têm envolvimento amoroso, com sexo ou não, com outras pessoas. Engana-se quem pensa que esse tipo de relacionamento é praticado apenas por pessoas mais jovens. O documentário “Poliamor”, do diretor José Agripino, exibe histórias de pessoas mais velhas adeptas deste tipo de relação.

3. Aberto típico

Ambos podem ter sexo com outras pessoas, desde que com acordos preestabelecidos. Alguns casais, por exemplo, estipulam que não pode haver sexo com conhecidos. Outros determinam que devem sempre comunicar quando o parceiro(a) for sair com outra pessoa. Há outras modalidades de acordos.

4. Casais mistos

Um dos integrantes segue monogâmico e o outro mantém relações com diferentes parceiros(as).

“O mais intrincado de sair de uma relação monogâmica para a relação aberta é que, geralmente, o pedido vem de uma das partes. Sentimentos como medo, ansiedade e até frustração podem surgir no parceiro. O primeiro passo é entender os tipos de relacionamento aberto para a pessoa decidir se irá, ou não, aceitar abrir a relação”, explica Maicon Paiva.

Converter a relação monogâmica em relacionamento aberto requer mudança mental e também de expectativa emocional. Todos os acordos da nova relação devem ser alinhados, com a concordância das partes envolvidas.

O especialista recomenda: quem tem certeza de que não quer abrir a relação deve ser absolutamente honesto(a) com o(a) parceiro(a), sem buscar tentar mudar a opinião dele sobre o próprio desejo.

Paiva aconselha o casal a analisar cuidadosamente os melhores caminhos a serem seguidos, cuidar da saúde mental, blindar-se de energias negativas que podem envolver a dupla.

“Lembre-se de que a honestidade é a chave de sucesso para qualquer relação. O medo não pode se sobrepor às nossas decisões e aos nossos limites”, afirma o especialista.

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