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Estado de Minas ANNA MARINA

Um mundo de novidades tem me surpreendido ultimamente

Jarro de flores feito com folha de papel, kokedama para as plantas e novos modelos de lâmpadas chamaram a minha atenção


12/05/2023 04:00 - atualizado 12/05/2023 07:27

Plantas em vaso redondo, parecido com coco-da-bahia, colocado sobre a mesa de uma sala
É muito fácil cuidar da kokedama com suas folhagens (foto: Pais de plantas/instagram)

O cuidado com a saúde que obriga a um certo recesso leva a duas coisas nas horas vagas: muita leitura e muita TV. Estou nesta fase. Tenho lido e relido livros novos e guardados, aqueles que nos levam a histórias não esquecidas, mas saudáveis de lembrar. A TV aberta tem programas que não atraem, ou, quando atraem, deixam a gente na mão.

Gosto dos programas que ensinam a cozinhar, mas implico com a pouca nitidez com que os temperos especiais são recomendados. Alho, cebola, pimenta e sal todo mundo conhece, mas há uns temperos novos cujos nomes são pouco articulados. Eu, por exemplo, quase nunca entendo o que os chefs dizem. Fico imaginando se é porque não sabem pronunciar ou porque acreditam que devem se referir aos temperos daquela forma.

Vejo todos os noticiários que posso para saber, dentro de casa, o que acontece pelo mundo. Estou tomando lições com os filmes naqueles canais especiais. Grande parte anuncia que tem legendas, mas não tem. Outra graça são as séries que só são mostradas em parte. Você acompanha até a metade dos episódios listados na oferta... e o restante fica para as calendas! Ninguém se importa em respeitar o interesse do telespectador.

Tenho a velha mania de não comprar contado – outro dia, encomendei a uma amiga que ia ao Mercado Central para me comprar alho, ela me perguntou se queria uma ou duas cabeças. Achei a maior graça, porque, de acordo com o preço, o mínimo que compro é meio quilo.

Outro lance é acompanhar a rapidez com que as fábricas mudam seus produtos. Na semana passada, aprendi que todos os produtos de iluminação mudaram. Como compro sempre muitas lâmpadas para lustres de rosca fina, passei a manhã procurando, sem encontrar. Agora só existe lâmpada do tipo LED com a metade fosca, que eu não conhecia. Burra, rodei várias lojas de lâmpadas sem achar o que procurava.

Nenhum vendedor me informou que agora as lâmpadas são assim, mas o faz-tudo que estava em minha casa resolveu o assunto com a maior rapidez e presteza. Aprendi que as lâmpadas novas podem custar mais caro, mas iluminam melhor.

Vez por outra, recebo incríveis novidades, das quais nunca ouvi falar. Outro dia recebi uma jarra feita de uma folha de revista. Não entendi o milagre. Quem produz é uma empresa que fica em Israel, chama-se Vazu. O formato é de jarra normal, onde você coloca água, flores e está pronto o milagre.

Os produtores explicam que o milagre é reutilizável. Basta tirar fora as flores, despejar a água, lavar com água morna, secar e guardar. O vaso retorna ao formato original. O único cuidado é não deixar molhar a parte exterior da peça. Se isso acontecer, seque delicadamente com a toalha. Achei que era pura brincadeira, mas o vaso de papel ficou na minha sala vários dias. Está guardado e voltou ao formato original.

Outro lance interessante recebi dos organizadores da Feira de Malhas e Tricô do Sul de Minas. De dentro da sacola, apareciam bonitas folhas verdes. Tirei a planta para examiná-la e descobri que se tratava de uma kokedama de asplênio, variedade conhecida como ninho-de-passarinho. A novidade veio assinada por Maurício de Lima e Jean Carlos, da Pais de Plantas.

A linda folhagem nasce no centro de uma bola igual ao coco-da-Bahia, sem nenhum aparato. A conservação é mínima: basta mergulhar a bola inteira na água, uma vez por semana, deixar escorrer e pronto.

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