(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas ANNA MARINA

Conheça os sintomas e impactos do vitiligo

Essa doença crônica é caracterizada pela despigmentação da pele, resultando em manchas brancas de diferentes tamanhos e formatos


29/06/2023 04:00 - atualizado 29/06/2023 00:50
699

A modelo canadense Winnie Harlow sorri, sentada em cadeira
A modelo canadense Winnie Harlow, que foi diagnosticada com vitiligo aos 4 anos (foto: Joshua Lott/AFP/2015)


Doença de pele que sempre foi um sério problema, agora o vitiligo é estampado em capas de revistas, desfilando nas passarelas de grandes estilistas, figurando na pele de bonecas e tem ganho cada vez mais conscientização da população mundial. Estimativas mostram que o vitiligo atinge até 2% da população mundial e cerca de 1 milhão de brasileiros.

O médico dermatologista Amilton Macedo, especialista em medicina preventiva, dermatologia e cosmiatria, esclarece sobre os sintomas, tratamentos disponíveis e impactos dessa condição na vida dos pacientes.

O vitiligo é uma doença crônica caracterizada pela despigmentação da pele, resultando em manchas brancas de diferentes tamanhos e formatos. 

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem a perda gradual da cor da pele em áreas como mãos, rosto, pés, genitais e articulações. Além disso, algumas pessoas também podem apresentar cabelos grisalhos precoces nas áreas afetadas.Segundo Amilton Macedo, embora as causas exatas do vitiligo não sejam completamente compreendidas, acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, autoimunes e ambientais. 

O diagnóstico é feito com base na aparência das manchas e, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia da pele para confirmar o diagnóstico.

No que diz respeito ao tratamento, o especialista explica que não há uma cura definitiva para o vitiligo, mas existem opções terapêuticas que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a aparência da pele. 

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos tópicos, como corticosteróides, imunomoduladores e calcineurina, além de terapias com luz ultravioleta, como a PUVA (psoraleno mais radiação ultravioleta A) e a fototerapia com UVB.Além disso, técnicas avançadas como a microenxertia de melanócitos e o transplante de melanócitos podem ser consideradas em casos selecionados. 

Esses procedimentos têm como objetivo repigmentar as áreas afetadas pelo vitiligo, restaurando a cor da pele.O impacto psicossocial do vitiligo também é uma preocupação importante. 

Muitas pessoas com vitiligo enfrentam desafios emocionais e sociais devido às alterações na aparência da pele. Amilton Macedo ressalta a importância de um suporte psicológico adequado para auxiliar os pacientes a lidarem com as questões emocionais e promover uma autoestima saudável.

“A conscientização sobre o vitiligo é fundamental para combater o estigma e promover a compreensão e aceitação”, destaca o profissional. “É essencial que os pacientes procurem um dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado, considerando as particularidades de cada caso”, completa.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)