A China em ascensão, os EUA em luta contra o declínio num cenário de extrema polarização e a Rússia em crise existencial, temida pelo arsenal nuclear herdado, não pelo que fez depois do comunismo, são os atletas da “grande competição pelo poder”, ou GPC em inglês.
O determinante deste século são acontecimentos convergentes, no sentido de que forçam mudanças e rupturas, queira-se ou não, como as inovações tecnológicas, os fenômenos climáticos e suas sequelas tipo pandemias virais, sendo a da COVID-19 talvez a primeira, e o esgotamento do fundamentalismo de mercado, vulgo neoliberalismo, devido ao enorme desequilíbrio e insatisfação social que implicou.
Não se enfrentam desafios monumentais sem um Estado forte, que não significa nem balofo nem autoritário, sem burocracia preparada, sem classe política esclarecida e sem sociedade coesa em torno dos sacrifícios e oportunidades que despontam. É sobre como se faz isso que as nações estão em disputa, em crise algumas, dando-se o mesmo no interior de cada país, com diferentes projetos em construção.
A jornada da vida
A globalização abalada
Alô, candidatos!
Nós, por motivos diversos, devemos estar atentos. Com mais de 200 milhões de habitantes, não bastam os dólares do agronegócio para dar empregos, renda e paz social. Só a indústria exerce tal papel, energizando o setor de serviços, em especial os mais sofisticados. Alô, candidatos! O que vocês têm a dizer sobre isso?