“Sinto-me profundamente abatido. Estou tendo uma sensação de fracasso em várias áreas da minha vida. Sinto inveja das pessoas ricas e famosas e me sinto um anônimo.”
Irany, de Belo Horizonte
Há dois tipos de sucesso: o sucesso social e o sucesso pessoal. Ensinaram-nos apenas o primeiro, que consiste no sucesso da nossa imagem perante os outros, por meio da riqueza, da fama, do prestígio e do poder.
Na nossa sociedade competitiva, com alta concentração de renda, poucos alcançam esse tipo de sucesso. Colocá-lo como nosso único objetivo de vida nos leva, muitas vezes, à sensação de fracasso. O sucesso pessoal, ao contrário, todos podem ter.
Esse se caracteriza pela procura da alegria, independentemente de um padrão idealizado socialmente para sermos felizes. Como diria Epíteto, o filósofo grego, não são as circunstâncias que nos fazem felizes, mas a nossa maneira de olhar essas circunstâncias. E uma forma de olhar o mundo que nos faz sofrer é a comparação.
Esse se caracteriza pela procura da alegria, independentemente de um padrão idealizado socialmente para sermos felizes. Como diria Epíteto, o filósofo grego, não são as circunstâncias que nos fazem felizes, mas a nossa maneira de olhar essas circunstâncias. E uma forma de olhar o mundo que nos faz sofrer é a comparação.
A inveja é a vivência dolorosa, sob forma de frustração, por nos sentirmos menores que as outras pessoas, pelo fato de não possuirmos o que elas têm ou não sermos o que elas são. Só é possível o sentimento de inferioridade se nos compararmos com as outras pessoas nas posses materiais, na fama ou no reconhecimento social.
O mundo, por natureza, é diverso. As pessoas são diferentes e cada um de nós é único, em todos os aspectos. Só quando formos padrão de nós mesmos reencontraremos a alegria de ser o que somos, de ter o que temos, de viver como vivemos.
É a autoaceitação que nos leva à obrigação de crescermos cada dia mais, de melhorarmos a nossa vida, sem preocupação de sermos melhores que as outras pessoas. Afinal de contas, o objetivo de nossas vidas não é vencer sempre, é apenas viver.
É a autoaceitação que nos leva à obrigação de crescermos cada dia mais, de melhorarmos a nossa vida, sem preocupação de sermos melhores que as outras pessoas. Afinal de contas, o objetivo de nossas vidas não é vencer sempre, é apenas viver.
Viver bem, em amor conosco mesmos, fazendo a síntese da paz entre nós e a realidade. Aceitando os limites da natureza humana, manifestados nas nossas dificuldades, conseguiremos uma tranquilidade interna que nenhum dinheiro do mundo consegue pagar.
Estou cansado de ver pessoas fracassadas dentro do sucesso e de ver pessoas humildes sem muito brilho social, felizes.
Estou cansado de ver pessoas fracassadas dentro do sucesso e de ver pessoas humildes sem muito brilho social, felizes.
Por ocasião do Natal, recebi um texto que aqui transcrevo, cujo autor, infelizmente, não conhecemos.
Faça o teste abaixo:
Diga o nome das cinco pessoas mais ricas do mundo.
Diga o nome dos cinco últimos ganhadores do prêmio Nobel da Paz.
Diga o nome das cinco últimas misses Universo.
Dê agora o nome de 10 ganhadores de medalha de ouro nas Olimpíadas.
E, para terminar, os últimos 10 ganhadores do Oscar.
Lembrou de todos? Difícil, não? E são pessoas muito famosas, de intenso brilho social. O aplauso morre, prêmios envelhecem, grandes acontecimentos são esquecidos.
Agora, tente este outro teste:
Escreva o nome dos professores que você mais gostava.
Lembre-se de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis.
Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa.
Pense nas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial.
Pense em cinco pessoas com que você gosta de estar.
Bem mais fácil esse teste, não? Sabe por quê?
As pessoas que fazem diferença em nossas vidas não são as que têm mais dinheiro, mais credenciais e mais prêmios. São as que se importam conosco!!!