A agressividade infantil é um assunto bastante amplo e podemos notar suas raízes desde o início das relações das crianças, ainda na educação infantil. Precisamos, inicialmente, discernir o que é inerente a determinada faixa etária ou sexo e o que está fora dos padrões esperados pelos mesmos.
A outra fase, que vai dos 2 aos 7 anos, é quando a criança começa a adquirir noções de tempo e espaço. Ainda não há raciocínio lógico e as ações para ela ainda são irreversíveis.
Se não dermos a devida importância nesta fase, essas atitudes poderão evoluir de forma prejudicial na adolescência e vida adulta, podendo transformar a criança em agente ou alvo de bullying (tipo de comportamento que sempre existiu, e que recentemente foi batizado com um nome. Não existe uma tradução precisa para o português. Refere-se a todo tipo de comportamento agressivo que ocorre sem nenhuma razão aparente).
Essencial ainda é discutir sempre as experiências depois de dramatizadas. Criar regras elaboradas em conjunto também é uma ferramenta eficiente. Quando as próprias crianças criam as regras, elas ganham um significado maior e têm um grande impacto nas ações.
A personalidade da criança forma-se até os 6 anos, e por isso toda experiência e sua qualidade vividas nessa fase são de fundamental importância. Por mais que, às vezes, possa parecer ineficaz, elogio, afeto, prazer e compreensão têm resultados muito mais rápidos e menos estressantes do que bronca, castigo, sofrimento e indiferença.