Marcelo Álvaro Antônio, ministro de Estado do Turismo; e delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem – às 9h. É, junto com um delegado da PF. O registro era mesmo necessário, mas deixa pra lá. E o presidente Jair Bolsonaro teve encontros com outros ministros até as 10h. Afinal, o Sílvio Santos estava por vir aí.
O presidente deixou o Palácio do Planalto e embarcou, sem estar em compromisso oficial e nem constar de sua agenda, pouco depois das 12h de ontem para São Paulo. Na capital paulista, Bolsonaro gravou entrevista para o Programa Silvio Santos, no SBT/Alterosa, por volta das 15h30. O programa vai ao ar no domingo.
Melhor tratar de outro assunto, que tem monopolizado as notícias. “A tendência é que a tensão entre Nicolás Maduro e Juan Guaidó se intensifique.” Quem faz a advertência entende bem da questão, já que ele está na fronteira da crise venezuelana.
A questão foi debatida ontem na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. Já que o próprio senador Jesus não crê, só resta uma alternativa, crer em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. Mesmo diante do velho ditado “religião e política não se misturam”. Ainda mais se é política internacional de alto risco.
Sendo assim, outro registro indica: “Sobrevivência, liberdade, cautela e segurança são quatro das palavras-chave que levaram a comissão interinstitucional do caso da onça-pintada, em Juiz de Fora, a anunciar a decisão de capturar e translocar o animal para área adequada à existência do felino”. Cuidado, não tresloucar, tornar louco, desvairar ou enlouquecer no verbo intransitivo.
A informação é da pequenina comissão com representantes da: UFJF, por meio da Pró-reitoria de Extensão, do Jardim Botânico, do Departamento de Zoologia, do Colégio de Aplicação João XXIII e da Diretoria de Imagem Institucional; da Prefeitura de Juiz de Fora, com a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e a Secretaria de Comunicação Social; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); do Instituto Estadual de Florestas (IEF); da Polícia Militar de Meio Ambiente; do Corpo de Bombeiros e do Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.
Com tanta gente assim, tem tudo para dar certo. E vale repetir, sem treslouca no lugar de translocar. Um bom dia a todos nesta véspera de fim de semana.
Em chamas
O petista Fernando Pimentel deve ter ficado com as orelhas em chamas na tarde de ontem.
Viúva
No encontro com os jornalistas, Zema recorreu a uma imagem curiosa para definir a situação que encontrou ao tomar posse no início do ano: “Disseram-me que assumir o estado na atual situação era como casar com uma viúva. E é isso mesmo. O que eu não sabia era que todos os filhos da viúva estavam extremamente doentes.”
Lubrificante
Ao demonstrar otimismo com o reaquecimento da atividade econômica de Minas e lembrar que o estado tem infraestrutura para voltar a crescer, o governador citou outra imagem inusitada: “Vamos colocar mais lubrificante na máquina que, nos últimos anos, só recebeu areia.”
Reeleição?
Em pergunta formulada pelo jornalista Ricardo Carlini, da TV Alterosa, Zema deixou aberta a possibilidade de disputar a reeleição. Lembrou que seu partido, Novo, é a favor da renovação, mas disse que pode encarar uma segunda etapa do que considera uma “missão”. “Vamos ver. Daqui a três anos e meio a gente avalia”, desconversou.
Vai em todas
A estratégia do PDT nas eleições municipais do ano que vem será lançar candidatos a prefeito em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes.
PINGAFOGO
Licitação de camarões já era novidade. Se vai parar então no Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU) é que fica ainda pior. Pois é por isso o que o subprocurador-geral do MP junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, pretende instaurar inquérito.
Se o motivo é nada menos que R$ 1,3 milhão em compra de camarões para servir aos nobres ministros responsáveis pela vigilância da lisura no uso do dinheiro público, o que mais é necessário dizer? Um absurdo desse dispensa licitação, ops, maiores comentários.
Com Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, existe sempre uma piada pronta por dia. Desta vez, é o fato de ele não escolher o economista Stephen Moore para comandar o Federal Reserve Bank, o Banco Central norte-americano.
O detalhe é que Trump tratou o seu escolhido como grande economista pró-crescimento e verdadeiramente uma ótima pessoa. Só que antes, na hora de dizer o nome, embolou tudo. Tratou Stephen como Steve Moore. E afirmou que foi Moore quem desistiu do cargo.
Já que Sílvio Santos é quem vem aí entrevistar Bolsonaro, só me resta fazer o contrário. Encerrar por hoje e esperar pelo programa de domingo. Afinal, tem tuíte de Bolsonaro: “Gravando com o maior comunicador deste país… Não percam!”.
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