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Sem briga de poderes, é só uma grande fofoca

"Só resta ver o tamanho das modificações. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural", por exemplo, já foram para o espaço


postado em 21/05/2019 06:00 / atualizado em 21/05/2019 07:34

De novo? Não consegue mudar o discurso? Na resposta, vale um trecho, um só, porque está virando mania registrar uma atrás da outra bobagem: “Se Câmara e Senado têm propostas melhores que a nossa, que coloquem em votação. Não há briga entre poderes, o que há é uma grande fofoca, que parece que, lamentavelmente, uma parte considerável da nossa parte da mídia se preocupa muito mais com isso do que a realidade e futuro do Brasil e inviabilizam por vezes, atrasam”.

A frase de quase um parágrafo é do presidente Jair Bolsonaro (PSL), ontem, em evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Já que o assunto da Previdência inclui fortemente a economia, é melhor deixar para lá a mania de o presidente não perder a caminhada de, toda vez que diz alguma coisa, aproveitar para atacar parte da mídia.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, dá a resposta ao Bolsonaro: “Não tem essa coisa de texto alternativo, o texto vai ser o de maior economia.” Só que o recado é para os seus pares, já que os deputados vão interferir. Só resta ver o tamanho das modificações. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural”, por exemplo, já foram para o espaço.

“Aqueles que entendem que aquilo que chega ao Parlamento não precisa ser debatido, são aqueles que entendem que apenas uma parte da sociedade tem direito de participar dos debates e da construção das soluções para o nosso País”. É ainda de Rodrigo Maia, também em um evento, no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília.

Já que entramos na seara judiciária, melhor deixar o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, explicar porque demitiu um delegado da Polícia Federal (PF) alegando que ele que praticou “ato que concorra para comprometer a função policial; receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie...”. E por aí vai, com direito a mais sopa de letrinhas no parecer da Advocacia-geral da União (AGU), da Controladoria-Geral da União (AGU) e de sua própria consultoria ministerial.

Por fim, o resumo da ópera: “É um momento em que vivemos transformações em todo o mundo e as relações se aproximam, mas muitas vezes os radicalismos se sobrepõem ao diálogo, principalmente nas redes sociais. O radical tem tido mais espaços do que aqueles que querem construir consensos, como é o natural numa democracia”.

Como Rodrigo Maia foi educado, já que começou com “para todos nós, deputados e deputadas”, e ressaltou ainda que “é muito importante essa contribuição da OAB”, assunto encerrado.

Witzel e a ONU

A deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) tem encontro marcado hoje, em Genebra, na Suíça, com a secretária oficial responsável pelas questões do Brasil no Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Ana Paula Souza. Dois relatórios serão entregues pela deputada: um sobre execuções sumárias e outro sobre discriminação racial. O alvo é o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). No twitter, sábado, Talíria anunciou: “embarcando agora para Paris, e depois irei a Genebra. Vamos trocar experiências sobre direitos humanos e denunciar o governador Wilson Witzel na ONU. A luta é internacional”.

Faça sua escolha
Senador Chico Rodrigues (DEM-RR): “Muito oportuna, aliás no meu entendimento já deveria ter começado lá atrás, para mostrar de forma clara a importância da reforma da Previdência, porque senão o país vai à bancarrota”, pregando a importância do lançamento, pelo governo federal, de campanha publicitária para a reforma da Previdência. Senador Álvaro Dias (Pode-PR) ao pedir o fim do acirramento eleitoral que se estende desde a campanha eleitoral do ano passado: “Eu repito, o Brasil não é um país de fracassados. Alguns governantes podem fracassar, mas os brasileiros repudiam o fracasso. Nós não aceitamos a tese de que o Brasil é um país ingovernável”.

Corte educativo

Vai ter barraco de novo? Melhor esperar. O fato é que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convidado a voltar à Câmara dos Deputados amanhã. O motivo é a necessidade de ser esclarecida a diferença entre corte e contingenciamento que ele pretende fazer. O presidente da Comissão de Educação, deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), quer que o corte de R$ 1,7 bilhão para a sua área seja feito em outros ministérios. Detalhe: o debate com o ministro foi proposto por 26 deputados. Melhor ele achar um jeitinho de convencer o governo antes…

A propósito:

(foto: Carolina Antunes/PR)
(foto: Carolina Antunes/PR)

“É um País maravilhoso, que tem tudo para dar certo, mas o grande problema é a nossa classe política. É nós, Witzel, é nós, Crivella, sou eu, Jair Bolsonaro (PSL), é o Parlamento, em grande parte, é a Assembleia Legislativa... Nós temos que mudar isso”, afirmou o presidente da República ao lado do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) (foto), e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Zumbi e Senna

Tenho dito que os senhores são heróis… Será Deodoro da Fonseca, Carlos Chagas, Santos Dumont, Tiradentes, Zumbi dos Palmares? Melhor acelerar: quem sabe Ayrton Senna? Nada disso, a frase é do presidente Jair Bolsonaro que prometeu “não atrapalhar os empresários em primeiro lugar”. Melhor repetir: “tenho dito que os senhores são heróis, perto daqueles que têm que enfrentar autoridades municipais e do executivo federal”. Eu, hein!

PINGAFOGO

Se tem, pelo menos, uma dezena de medidas provisórias que podem caducar, leia-se perderem a validade, melhor esperar para ver. Afinal, se uma delas traz de volta os 29 ministérios diante dos 22 atuais, o Centrão pode estar de olho nas sete novas.

Para registro, uma delas corre sério risco de aterrissar se não for aprovada até amanhã. Seria pura ironia, afinal se trata daquela que permite capital estrangeiro e podem ter até 100% delas. Polêmica já tem, melhor aguardar.

Hoje deputada estadual em São Paulo, você vai se lembrar dela, é aquela que praticamente consumou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). É Janaina Paschoal  (PSL), hoje deputada estadual em São Paulo.

O fato novo é que o alvo dela é do mesmo partido, nada menos que o próprio presidente Jair Bolsonaro. “‘O senhor, um presidente da República, na plenitude de suas faculdades mentais, publicaria um vídeo desse?” Ah! A votação dela é simplesmente a maior da história do país.

Sendo assim, com “homemfóbico” no meio do caminho, só tem um jeito. Encerrar por aqui por hoje. A semana na política mal começou e promete novas e emocionantes cenas quentes nos próximos capítulos.

 

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