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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Senador quer demissão de ministro

Telmário Miranda diz que o chanceler Ernesto Araújo é antipatriota, ''desintegrados do continente''


postado em 19/11/2019 06:00 / atualizado em 19/11/2019 08:31

Ministro Ernesto Araújo enfrenta resistência de senador do PROS(foto: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)
Ministro Ernesto Araújo enfrenta resistência de senador do PROS (foto: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)

Na Câmara dos Deputados, só agenda da semana e registros já divulgados antes com nova roupagem e nem tanto assim. Na Assembleia Legislativa (ALMG), para ser justo, teve homenagem à noite para a Cáritas Regional Minas Gerais, pelos 30 anos de ação solidária junto às pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social.

A tempestade estrondosa acompanhada de uma sucessão de trovões que caiu ontem em Belo Horizonte, no entanto, deve ter deixado seus efeitos lá no Senado. “O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem que demitir esse tal de Ernesto Araújo porque ele é um antipatriótico, é um anti-América Latina, é um desintegrador do nosso continente”.

A frase é do senador Telmário Mota (Pros-RR),  que não perdeu a caminhada ao ressaltar: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”.  Para que fique clara e objetiva a citação de Telmário, ela é a transcrição literal do artigo 4° da Constituição Federal.

Melhor mudar de agenda. Afinal, foi o que fez o fez o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que foi chamado a Brasília para se encontrar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. E esteve também presente o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça.

Econômico, como não poderia de ser, com direito a trocadilho, Roberto Campos declarou apenas depois do encontro com Toffoli: “Nós estamos tentando buscar uma solução que atenda a todos em relação ao que vai ser votado na quarta-feira”. Sem maiores detalhes e ficou assim.

Melhor esperar a sessão de amanhã no Supremo. Afinal, no meio do caminho tem o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – hoje Unidade de Inteligência Financeira (UIF) –, aquele que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sempre defendeu, desde os tempos da Operação Lava-Jato.

Para encerrar com outra novela, tem a oleosa e nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados. Aquela do óleo derramado nas praias do Nordeste. 

O fato é que, agora depois da devida publicação no Diário Oficial, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) abriu o prazo para que os líderes partidários indiquem os integrantes do colegiado.

Com isso, eles vão definir quem serão o presidente e o relator da CPI. Diante disso, melhor esperar para ver e torcer para que a comissão não escorregue nas investigações por causa do óleo já derramado.

Sem maiores comentários

Tema: Sessão solene. Local: Plenário da Câmara dos Deputados. Início: 18/11/2019 às 9h36. Término: 18/11/2019 às 10h13. Situação: Encerrada. Informações: Homenagem ao Rei Pelé na Celebração dos Cinquenta Anos de Seu Milésimo Gol. Agora o que interessa de fato. Quem presidia era o deputado Hilton Rocha (MDB-MA). Quem requereu? O deputado Hilton Rocha (MDB-MA). Quem discursou? O deputado Hilton Rocha (MDB-MA). O Rei Pelé merecia pelo menos um pouco mais de respeito.

Mudou o ditado

Agora, futebol e política se discute sim. O fato é que, hoje, a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados vai discutir o funcionamento e as regras do árbitro de vídeo (VAR). Um dos parlamentares que requereu, o deputado Helio Lopes (PSL-RJ), fez questão de ressaltar: “São muitas as decisões que são tomadas pelo VAR que geram discordância entre os dirigentes, entre as torcidas, entre todos os envolvidos”. Faltou alguém? Mas outro argumento do deputado faz todo sentido: “Ainda perde-se muito tempo com procedimento, parando as partidas e esfriando o espetáculo”.

Mais esporte

O presidente Jair Bolsonaro almoçou ontem com os atletas em um hotel em Brasília. Para deixar claro, é a Seleção Brasileira Sub-17, que teve 100% de aproveitamento no campeonato mundial da categoria: sete vitórias em sete jogos, marcou 19 gols e levou apenas seis. E fez questão de registrar o fato histórico com direito a foto e tudo. A garotada mereceu mesmo a homenagem presidencial. E Bolsonaro gosta de futebol, costuma ir aos estádios. Neste caso, política e futebol nem precisaram de ser discutidas.

Histórica

Só que não é boa notícia. O dólar fechou ontem em alta, no maior valor nominal de fechamento da história. O recorde anterior havia sido em setembro do ano passado. Uma parte do motivo não é apenas o Brasil, mas alguns de seus vizinhos na América do Sul e a guerra comercial envolvendo dois gigantes, a China e os EUA. O dólar atingiu R$ 4,20. Bastou a notícia sair e a Bolsa de Valores começou a cair, ficando negativa ao contrário das primeiras horas positivas. E a balança comercial deficitária deve ter ajudado também.


A motosserra

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mas quem fez o alerta foram os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Não são de agora, abrangem de agosto do ano passado ao fim de julho deste ano. Desta vez, não teve polêmica, como aquela do presidente Jair Bolsonaro que desacreditou publicamente os dados. Melhor a transparência mesmo, com ONG ou sem ONG, os números falam por si.

Pinga-fogo

 “Posso já antecipar o seguinte ponto: serão seguidas também as mesmas diretrizes de conservadorismo, transparência e zelo fiscal, bem como a manutenção do déficit primário que é de R$ 124,1 bilhões para o
governo central em 2020”.

A frase é do secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Ele informou que o governo encaminhará ao Congresso semana que vem uma mensagem para modificar o orçamento de 2020. O objetivo é abrir espaço para novos gastos dos ministérios.

Já que falamos de economia, mais um registro: “Quero mandar uma proposta mais suave, a mais possível. Não vou entrar em detalhes, depois vão dizer que eu recuei e causar problemas pra mim”, é apenas um trecho do presidente Bolsonaro, mas é suficiente, né?

O Ministério Público Federal (MPF) quase acertou no milhar. É isso mesmo, qual procurador não é informado, mas a notícia é que 935 inquéritos com participação do órgão estão parados em todo o país.

Para deixar claro o motivo de omitir o procurador ou procuradores, vale o último registro: e tudo por causa da decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de suspender o andamento de diligências que usem dados financeiros compartilhados sem autorização judicial.
 

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