Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

DEM e MDB decidem desembarcar do baixo clero do Centrão na Câmara

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

O Centrão é um conjunto de partidos que não possuem uma orientação ideológica específica composto por parlamentares do chamado baixo clero. É tratado como tendo conduta ou prática de representantes políticos e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum.





Feito este registro, melhor tratar do que interessa. “Não teve bronca, não teve briga, não teve divergência. É uma posição em nome da autonomia”. Assim resumiu o líder do DEM, Efraim Filho (PB), ao avisar que o seu partido, junto com o MDB, vai deixar o bloco chamado de Centrão.

Falar nisso, “manteremos diálogo com todos”, declarou o líder do MDB, Baleia Rossi (SP). E deu detalhes em seu perfil em uma rede social: “O MDB independente foi aprovado na convenção que me elegeu presidente do partido em 2019. Apoiamos o que acreditamos ser bom para o país”.

E teve mais de Baleia Rossi: “A presença do MDB no bloco majoritário da Câmara se devia às cadeiras nas comissões. Manteremos diálogo com todos”. O fato é que o Centrão virou um centro e pode se tornar um centrinho. Melhor esperar os próximos capítulos e a liberação das emendas parlamentares.





E já que tem diálogo no meio do caminho, tem também os efeitos da COVID-19. E é oficial, vem do diretor para situações de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Manter as fronteiras internacionais fechadas não é necessariamente uma estratégia viável”, fez questão de deixar claro Michael Ryan. E ele ressaltou que “será praticamente impossível para os países manterem suas fronteiras fechadas em um futuro próximo”. Bastaria, só que tem mais avisos nada saudáveis.

E antes de terminar declarou que “as economias devem reabrir, as pessoas devem trabalhar, o comércio deve ser retomado”, admitiu, embora reconheça que cada estado deve levar em consideração individualmente quais são os riscos de abrir suas fronteiras. Muitos países estão fechando fronteiras aos viajantes de quem vem das áreas de risco ou impondo quarentenas e testes”. Tudo isso para fazer o resumo: “sem uma estratégia combinada”.

Para encerrar, mais ou menos, o último detalhe pitoresco no cenário político nacional: “Na tela, aparece o painel dizendo que ele votou. Ele vai embora tranquilo, dá uma volta de carro e retorna pra outra votação”. O registro veio do secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Bandeira de Melo.





A tristeza

Com o atual cenário na política nacional. Assim está o senador Antonio Anastasia (PSD-MG). Melhor ele próprio explicar: “Ando muito entristecido com o atual clima político. Os estados não se entendem, a crise econômica é grande e atinge a todos os brasileiros”. Mas ele ressaltou que há meios de encontrar uma saída. Cita, como exemplo, o fato de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), estar se “esforçando muito por uma trégua” e se comportando de uma forma responsável que deixa lado já que “na base do grito não vai dar certo”.

Fala quem…

…entende, já que é médica: “Enquanto a vacina não vem, a única forma de diminuir a circulação do vírus é o uso de máscara, álcool em gel, lavagem frequente das mãos e, para aqueles que podem, o distanciamento social”. A frase é da senadora Zenaide Maia (Pros–RN). Ela acrescenta que sua expectativa é ter uma vacina contra a COVID-19. Ela própria explica: “Acredito nisso porque vejo a comunidade científica internacional dando prioridade máxima para desenvolvê-la”. E fez questão de ressaltar a participação de cientistas e voluntários brasileiros. Detalhe: Zenaide costuma atacar a febre dos agrotóxicos. De certa forma, continua em sua praia medicinal.

Imposto mortal

“O registro de óbito é público, e, tendo em vista o interesse público na arrecadação de impostos e na regularização de situações jurídicas, o projeto é plenamente legítimo”. É o que está previsto em projeto de lei do deputado André Figueiredo (PDT-CE). De acordo com ele, “o objetivo é dar efetividade à cobrança do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e de eventuais outros valores”. O melhor ainda estava por vir em seu argumento: “O projeto é plenamente legítimo. Em inúmeras hipóteses, os herdeiros atrasam injustificadamente ou até não requerem o inventário”. Para registro, ele já foi ministro da Comunicação em governo petista.





Altos fornos

Os números de junho em relação a maio já foram melhores, refletindo o começo da trajetória de recuperação. As vendas internas de aço em junho apresentaram aumento de 29,6% em comparação com o mês anterior, enquanto o consumo aparente subiu 29,4% e as exportações aumentaram 14,5%. Esta é a boa notícia. Só que, atualmente, tem um porém no meio do caminho. A produção de aço em junho, no entanto, caiu 5,0% em relação ao mês imediatamente anterior. Só que dez altos-fornos existentes no Brasil continuam parados. Daí o fato de a indústria brasileira do aço esperar recuperação neste segundo semestre.


Eram especiais

Por fim, sobrou para os assessores especiais, quatro deles, que foram exonerados e devidamente publicado no Diário Oficial da União (DOU). Melhor deixar claro de uma vez, eles trabalhavam para o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, aquele que sonha em conseguir uma vaga no Banco Mundial e corre risco de ter é um pesadelo. Não é novidade, vale lembrar que depois de Weintraub, Bolsonaro nomeou Carlos Alberto Decotelli no cargo de ministro da Educação. Só que ele ficou apenas uma semana. Melhor deixar para lá as polêmicas do seu currículo.

Pinga fogo

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, participou ontem do programa A voz do Brasil. O GSI passa ao governo informações estratégicas para ações nessas áreas, além de garantir a segurança do presidente e vice-presidente da República.





E tem mais da Agência Brasil, a oficial do governo federal: “Algumas das medidas para garantir a segurança do país são de responsabilidade do GSI, como o combate aos crimes nas fronteiras, ações contra o terrorismo e ainda proteger dados e informações sigilosas do governo.

“Provavelmente, esses hospitais serão desmobilizados nos próximos dias. Esta semana a gente toma uma decisão definitiva, porque ela envolve não só a desmobilização. Caso haja uma segunda onda da COVID-19, envolve termos leitos suficientes em hospitais da rede própria e nos particulares”.

Quem informa é o secretário de estado de Saúde do Rio de Janeiro, Alex Bousquet. Ele alegou que “continuaremos a avaliar as curvas que mantemos em controle diário nas secretarias. Há uma forte tendência que nos próximos dias possamos anunciar o fechamento também desses hospitais.

O jeito então é esperar. A semana está só começando. O melhor a fazer é torcer para encontrar melhores notícias. Bom-dia a todos.