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Estado de Minas HABITAÇÃO

Governo lança Casa Verde e Amarela para apagar o Minha Casa, Minha Vida

Novo programa habitacional do governo Bolsonaro vai até dezembro do ano que vem


16/01/2021 04:00 - atualizado 16/01/2021 12:41

Jair Bolsonaro já assinou o decreto que regulamenta o novo programada (foto: SERGIO LIMA/AFP - 12/1/21)
Jair Bolsonaro já assinou o decreto que regulamenta o novo programada (foto: SERGIO LIMA/AFP - 12/1/21)

O Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou ontem que as regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. O fato é que foi criado o programa Casa verde e amarela. Já a mudança de nome é mais uma maneira de deixar para ainda mais longe os mandatos petistas, que foram os responsáveis pelo programa.

Melhor trazer o registro oficial. O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), assinou quinta-feira o Decreto 10.600, que regulamenta a Lei 14.118, de 12 de janeiro de 2021, que institui o programa Casa verde e amarela.

E trata como sendo uma nova política habitacional do governo federal para suceder ao programa Minha casa, minha vida. A meta do governo é atender 1,2 milhão de famílias até 31 de dezembro de 2022. Será só coincidência com o fim do atual mandato do presidente? E a reeleição?

Deixa pra lá, afinal parece notícia velha, já que ele remete a agosto do ano passado. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Norte e Nordeste, antigo feudo petista?

Chega disso, melhor mudar de assunto. Que tal dar uma passada na Câmara dos Deputados? Adianta não, tem notícia sobre o Amazonas também nela. E quem cuidou disso foi o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pediu ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) para fazer uma convocação.

Melhor o registro oficial: “Vou encaminhar agora à tarde ao presidente do Congresso, @davialcolumbre, um pedido de convocação da Comissão Representativa para que possamos discutir a tragédia que está acontecendo em Manaus e também todo processo que envolve a vacinação no país”.

E tem mais do registro de Maia: “É mais do que urgente que o Parlamento esteja de portas abertas, trabalhando para encontrar soluções para essa situação tão drástica e urgente. Não podemos nos omitir!”, acrescentou o comandante da Câmara Federal.

Antes de encerrar, vale um último registro: serão priorizadas as famílias que tenham mulher como responsável; aquelas que tenham pessoas com deficiência; idosos; crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Como não poderia deixar de ser, faz sentido. Basta por hoje.

A história

“Com espírito republicano, conciliador e honrando as melhores tradições da política mineira, o senador Rodrigo Pacheco se propõe a construir um projeto de união nacional a partir da presidência do Senado. E ele já nos dá mostras de sua capacidade para executar tal tarefa, ao aglutinar em torno de sua candidatura partidos do governo e da oposição. Desde a morte do ex-presidente Itamar Franco, o partido em Minas Gerais não tem representação no Senado. Mas isso não nos impede de manifestar, de forma clara e respeitosa, nosso posicionamento” em favor de Pacheco. Assinam os senadores Antonio Anastasia e Carlos Viana, ambos do PSD.

Plano Real

Para lembrar, o governo de Itamar Franco foi resultado do impeachment de Fernando Collor de Mello (foto), presidente do Brasil entre 1990 e 1992. Itamar acabou governando o Brasil no restante do mandato que seria de Collor. Ele assumiu a presidência em 29 de dezembro de 1992 e deixou o cargo em 1º de janeiro de 1995. O seu governo ficou marcado por ter realizado um dos grandes feitos da história recente do país: a estabilização da economia e o controle da inflação, que andava disparada e prejudicando a economia.

''A confiança trará novo fôlego ao consumo e à produção, o que acelerará a recuperação das perdas deixadas por esta que é uma das mais graves crises sanitária e econômica enfrentadas pela humanidade''

Quem afirma é o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que é mineiro. Ele defendeu o reequilíbrio das contas públicas e pregou a necessidade da aprovação de uma reforma administrativa que racionalize os gastos públicos. É mesmo urgente acertar as contas, mesmo diante da pandemia.

Candidatura

A deputada federal Luiza Erundina (Psol-SP) disputará a eleição à presidência da Câmara. Em nota da Executiva Nacional, o partido defende bandeiras que “serão reforçadas por uma presidência da Câmara dos Deputados que dê início ao processo de impeachment de Bolsonaro”. Erundina já concorreu à presidência da Câmara em 2017, ficou na quinta colocação, na frente apenas do então deputado e hoje presidente Jair Bolsonaro. Caso a candidatura de esquerda não esteja no segundo turno, ela orienta o voto da bancada do Psol no candidato que representar uma alternativa àquele que tiver o apoio de Bolsonaro.


Agulha quente

“As vacinas que cabem ao Brasil serão encaminhadas ao Ministério da Saúde. As vacinas de São Paulo ficarão em São Paulo.” Começou assim o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB). O cálculo dele, na calculadora política, é de que cerca de 4,5 milhões de doses serão repassadas para a União, mas ele avisa sem consultar que o restante será usado “imediatamente na imunização da população paulista”. Bastaria, mas o governador tucano deixou ainda mais claro: “Alguns procedimentos são necessários por parte do Ministério da Saúde junto ao Butantan, mas tenho certeza absoluta de que o ministério, de forma responsável, saberá adotar 
essas medidas”.

Pinga-fogo

BH ficou, ontem, sob alerta de chuva da Defesa Civil. As pancadas de chuva isoladas acumularam de 20 a 30 milímetros. E tem o velocímetro. Elas vieram acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento ocasionais em torno de 50km/h.

“Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata de seis milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).”

E teve o ofício, para deixar bem claro: o Ministério da Saúde pediu a entrega imediata de seis milhões de doses importadas da vacina contra a COVID-19. O documento é assinado pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias. Uai, cadê o ministro Pazuello?

“Isso daí, no meu entender, daqui a dois, três dias, no máximo, nosso avião vai partir e vai trazer esses 2 milhões de vacinas para cá.” Foi na Globo? Não, o presidente Jair Bolsonaro preferiu a Band para dar a notícia.

A partida do avião estava programada para as 23h de ontem. Sendo assim, melhor aterrissar também e encerrar por hoje. O fim de semana chegou, mas amanhã tem mais. Um bom dia a todos de novo.
 

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