À vontade… “Desde o início da pandemia, nem o G20 nem o G8 se encontraram para falar sobre o assunto. É urgente! Apelo ao presidente Emmanuel Macron: chame o G20. Ligue para Joe Biden, Xi Jinping, Vladimir Putin e o resto! Estamos em guerra, é a terceira guerra mundial e o inimigo é muito perigoso!”
Tem mais um pouco. “A vacina não deveria ser um produto de mercado como é hoje, mas se tornar um bem comum da humanidade.” É o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista ao jornal francês Le Monde. Estava em sua praia, diante da linha editorial do jornal, mais à esquerda.
“Agora, novamente a pandemia chega, com a segunda onda se espalhando com maior velocidade e com novas cepas, aparentemente mais mortíferas. A reação é uma só: vacinação em massa para garantir o retorno seguro ao trabalho.”
Dessa vez, é o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista aos jornais espanhóis Expansión e El Mundo. Ele repetiu o seu mantra de sempre ao destacar que o Brasil é a “maior fronteira de investimento no mundo”, principalmente depois da aprovação de marcos regulatórios nas áreas de gás natural, petróleo e cabotagem.
O ministro Guedes ainda fez questão de destacar que o câmbio elevado gera oportunidades de investir no país.
Só que o ministro da área econômica do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, tentou justificar que a alta do dólar traz reflexos da pandemia e problemas políticos causados por adversários que prejudicam a imagem tanto aqui no Brasil e ainda mais no exterior.
Guedes trouxe ainda o resumo da ópera encenada pela COVID-19: “Cinco por cento da população já foi vacinada, é muito pouco. Temos de melhorar muito, trabalhar muito, estamos ampliando acordos de vacina”.
Ainda mopolizando, Guedes fez as contas: “A estimativa é de que tenhamos 500 milhões de vacinas até o fim deste ano, mas será muito tarde. Estamos acelerando, com 100 milhões de vacina com Pfizer até setembro. Temos de tentar vacinar o mais rápido possível a população nos próximos seis meses”.
Números, como os registrados, são da praia dele. Vale até lembrar o já antigo mantra, mas sempre atual: é a economia, stupid!.
A juventude
A segunda audiência pública do Parlamento Jovem Brasileiro (PJB) debateu o “desenvolvimento cívico e emocional de adolescentes no sistema socioeducativo”. A primeira audiência tratou do combate ao racismo e de preconceito e a terceira e última audiência pública abordou as visões sobre moradias populares e pessoas em situação de rua. Detalhe que é interessante: os temas das audiências foram escolhidos pelos jovens em assuntos frequentes nos projetos de lei. A primeira foi racismo e nas pessoas em situação de rua. Este será o último, mas ainda não há data marcada.
A despedida
A esposa, os filhos e familiares do senador Major Olímpio (PSL-SP) fizeram carreata ontem para acompanhar o traslado do corpo até o local da cremação. O cortejo partiu às 14h do Hospital São Camilo, onde o senador faleceu, no Bairro de Santana, em São Paulo. O cortejo se estendeu até o Cemitério e Crematório Primavera, em Guarulhos, onde foram realizadas as últimas homenagens a Olímpio. As medidas de segurança sanitária foram respeitadas, já que nenhum dos presentes precisou sair de seu carro.
Para encerrar
“Em nome do Senado e do Congresso Nacional, gostaria de prestar os meus sentimentos à família, aos amigos e ao povo do estado de São Paulo. Um homem de posições firmes, defensor de suas ideias de maneira muito combativa. Viemos juntos para o Senado, tínhamos uma convivência muito amistosa. É um dia muito triste da vida nacional.” Como tudo passa por Minas Gerais na política nacional, o lamento é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
De madrugada
É isso mesmo. A Câmara dos Deputados finalizou, na madrugada de quarta-feira, a votação do novo marco regulatório do setor de gás natural. A proposta busca expandir a infraestrutura e aumentar a concorrência no setor, de forma a reduzir o preço do produto para os consumidores, além de estimular o aproveitamento racional do petróleo e do gás e garantir segurança jurídica para os investidores do setor. O texto seguiu para sanção da Presidência da República.
O tropeço
A Casa Branca tranquilizou e ressaltou que o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), o democrata Joe Biden, “está 100% bem” depois de sua queda quando subia pela escada para embarcar no Air Force One, o avião presidencial dos EUA. O fato é que o presidente não teve uma queda só. Ele caiu duas vezes ao subir para embarcar. Um repórter, que estava de plantão no local, destacou que na hora estava ventando bastante no local. Ah! Outros relatos falaram em três tropeços. Mas, vale repetir, tudo bem com ele.
Pinga-fogo
Para Rodrigo Pacheco, a perda do terceiro senador para a COVID-19 desde outubro reforça o compromisso do Senado na “luta constante” contra a pandemia. “Tantos brasileiros igualmente choram a perda de entes queridos.”
A propósito, o ritual de cremação do corpo do senador Major Olímpio foi, como não poderia deixar de ser, reservado aos parentes. A intenção dos familiares era doar os órgãos de Olímpio, o que não foi possível diante da possibilidade de contágio pela COVID–19.
Para registro: o primeiro suplente do senador Major Olímpio é o empresário Alexandre Giordano. E o segundo suplente é o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, isso mesmo, aquele que foi astronauta e esteve no espaço.
O jeito então é pegar um fusquinha. Ihh! Tem jeito não. A Volkswagen anunciou ontem que vai suspender a produção de veículos no Brasil. A medida vale para todas as unidades da empresa no país, entre 24 de março e 4 de abril.
Já que não tenho carteira de motorista, o jeito é encerrar por hoje. E tentar pegar uma carona em busca de encontrar melhores notícias, o que anda muito difícil. Mas vale a torcida. Sendo assim: FIM!