(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Mundo econômico faz críticas ao governo Bolsonaro na condução da pandemia

"Até a terceira semana deste mês, houve superávit de US$ 1,189 bilhão. Querendo ou não, é um sinal de que o Brasil não está tão parado assim", diz documento


23/03/2021 04:00 - atualizado 23/03/2021 07:10

A ficha do presidente Bolsonaro ainda não caiu sobre a gravidade da situação(foto: Isac Nóbrega/PR)
A ficha do presidente Bolsonaro ainda não caiu sobre a gravidade da situação (foto: Isac Nóbrega/PR)


O documento foi subscrito por nomes como os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, os ex-ministros Pedro Malan e Rubens Ricupero e ainda economistas como Laura Carvalho, Elena Landau e Affonso Celso Pastore, este último ex-presidente do Banco Central.

E é nele que deixam claro e objetivo “não haver mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto”. E cita a necessidade de iniciativas urgentes que possam “reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive”.

O fato é que mais de 200 economistas, banqueiros, empresários e ex-autoridades do setor público fizeram críticas à atuação ao governo Bolsonaro na pandemia, cobraram mais vacinas, máscaras gratuitas e medidas de distanciamento social e refutaram o “falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável”.

É fantástico que a ficha não caiu direito ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Divulgado no programa de domingo da TV Globo, o grupo anunciou que pretende enviar o documento ao Ministério da Economia e aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Melhor atualizar, já que o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que quanto mais grave for a pandemia, pior ainda, e vai trazer indicadores com um impacto ainda mais expressivo nos indicadores econômicos a partir deste mês.

“Evidentemente, daí pra frente, com o recrudescimento da pandemia, essa nova pancada na economia brasileira, é evidente que nós devemos sofrer algum impacto já no mês de abril. Na segunda quinzena de março e, possivelmente, em abril.” É ainda Paulo Guedes.

Mas o ministro da Economia resvalou pelo menos em um pouco de otimismo. “A vacinação em massa tem que ser acelerada ao máximo para garantir a chance de sobrevivência e o retorno seguro ao trabalho, principalmente para as camadas mais vulneráveis”.

Já que estamos na praia econômica, ainda que parcial, vale ainda um bom registro. Até a terceira semana deste mês, houve superávit de US$ 1,189 bilhão. Querendo ou não, é um sinal de que o Brasil não está tão parado assim, mesmo em um cenário de pandemia da COVID-19.

Sendo assim, já basta por hoje. Afinal, a semana está apenas começando. Vale a torcida por boas notícias. Não custa ser otimista.

Agora vai!

Representação em desfavor do senhor deputado Daniel Silveira, por atos incompatíveis com o decoro parlamentar. Autor: do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Relatora: professora Rosa Neide (PT-MT). Deixando o registro oficial para lá, o fato é que o Conselho de Ética da Câmara Federal deu continuidade ao processo que apura se o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao ameaçar, em vídeo, manifestantes contrários ao governo do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Ele agora tem 10 dias para apresentar a sua defesa. Se o placar foi de 11 a 2, nem precisaria, né?

Vale a emoção

A cantora Maria Bethânia foi vacinada ontem contra a pandemia da COVID-19 no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Irmão de Bethânia, o também cantor e compositor Caetano Veloso, de 78 anos, já tinha sido vacinado. De acordo com o calendário oficial, o Rio de Janeiro vacinou ontem as mulheres com 74 anos de idade. Vale um trecho da sua canção “Brincar de viver”: “Você verá que a emoção começa agora… E não esquecer: ninguém é o centro do universo...”

Internacional

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a visão monocular como deficiência visual em razão da perda da visão binocular, leia-se nos dois olhos, no processo de formação da visão. Essas pessoas apresentam limitações médicas, psicossociais, educacionais e profissionais e são alvo de discriminação. Melhor ir direto ao que interessa. O fato é que foi sancionada ontem, isso mesmo, em plena segunda-feira, a lei que classifica a visão monocular como deficiência sensorial do tipo visual e assegura aos seus portadores os benefícios previstos em lei.

Cadê elas?

O Senado fará amanhã sessão remota com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para prestar informações sobre a atuação do ministério na obtenção de vacinas contra a COVID-19. Quem fez o requerimento foi o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). E no Twitter, fez questão de deixar claro que o ministro tem de explicar “o fiasco das relações com outros países para comprar as vacinas e a escassez delas no país”. Ele relacionou ainda uma série de erros, omissões e atropelos do governo federal.

PINGA FOGO

  • A relatora, deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) destacou em seu voto que a imunidade “não pode ser compreendida como um passaporte para a impunidade, não é um cheque em branco em que se pode preenchê-lo com toda sorte de iniquidades”.

  • Bastaria, mas a parlamentar da área educação Rosa Neide fez o resumo ao destacar que a imunidade parlamentar não pode ser usada para abrandar comportamentos reprováveis  ou “comportamentos abusivos e ofensivos contra cidadãos ou instituições do Estado brasileiro”.

  • Já sobre o senador Fabiano Contarato, vale mais um detalhe: ele cita os problemas entre o Brasil e a China, que, de acordo com ele, resultaram no atraso do envio do insumo farmacêutico ativo (IFA) das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca.

  • Antes de encerrar, um registro mineiro: a previsão de aumento do valor de pedágio na BR-135 para R$ 8, a partir de abril, foi alvo de críticas na reunião. O deputado estadual Zé Reis (Pode) foi o primeiro a questionar a medida: “Esse é o pedágio mais caro do país”.

  • Sendo assim, sem precisar de pagar pedágio, só resta acabar por hoje. E como já registrado, vale repetir e torcer por melhores notícias nesta semana. Sendo assim, só para lembrar. FIM!
 
 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)