Jornal Estado de Minas

coluna

Sítio da adolescência e manifesto democrático na agenda

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

A agenda oficial da Presidência da República informava sem compromissos oficiais. Só que não foi bem assim, muito antes pelo contrário. Teve uma volta ao passado. O presidente Jair Messias Bolsonaro esteve em Eldorado, no Vale da Ribeira, lá no interior de São Paulo.





Ele foi, sexta-feira, visitar a mãe, dona Olinda, de 94 anos, e o irmão, Renato Bolsonaro. E claro que estava acompanhado pelos seus três filhos, que são parlamentares. Com ele estiveram o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

O presidente visitou o sítio onde morou na adolescência, em Eldorado, no interior de São Paulo. Em transmissão ao vivo nas suas redes sociais, o presidente e sua equipe, todos sem máscara, percorreram a fazenda por quase uma hora, na companhia do atual proprietário. Bolsonaro chegou a reencontrar um trator antigo que usava na época em que morou no local com os pais e os irmãos.

Ex-ministros da Justiça e da Defesa, de diferentes governos, publicaram um “manifesto em defesa da democracia”. Assinaram Raul Jungmann, ministro da Defesa do governo de Michel Temer (MDB); José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão, que foram ministros da Justiça na gestão da petista Dilma Rousseff; Celso Amorim e Jaques Wagner, ministros da Defesa de Dilma.





E tem mais: Tarso Genro, que ocupou a pasta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT; e Miguel Reale Júnior, José Gregori, Aloysio Nunes Ferreira e José Carlos Dias, ministros da Justiça na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Melhor mudar de assunto, já que a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aquela que é a ex-líder da bancada ruralista, inaugurou pontos de conexão via satélite para comunidades de Mato Grosso do Sul. “É emocionante a gente ver esses pontos que estão recebendo o sinal 4G.” Quem diz é Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Haja emoção, né? Deixa pra lá...

Afinal, governadores de pelo menos 24 estados vão se reunir na manhã de segunda-feira, no maior encontro de governadores, prefeitos, enfim, os chefes estaduais do Executivo. Desde maio de 2019, isso mesmo, dois anos atrás. A reunião pretende debater sobre a defesa da democracia e das instituições.





Como tem ainda a criação de um consórcio para buscar fundos para questões ambientais, melhor encerrar. Afinal, a bancada ruralista e o meio ambiente nunca vão dar certo.

A notícia é...

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), recebeu ontem, isso mesmo, em pleno sábado, o manifesto assinado por 10 ex-ministros da Justiça e da Defesa. O documento pede a rejeição do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ao receber das mãos do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, o senador mineiro já havia afirmado não ver fundamento para o impedimento do ministro.

Nova etapa

“Essa é a principal política pública de enfrentamento da pandemia: a vacinação. Já distribuímos mais de 215 milhões de doses.” Quem traz o número é o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que visitou, sexta-feira, o Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP). É onde ficam armazenadas as doses de vacinas contra a COVID-19 para serem utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).A logística foi acertada com os estados e municípios. Por isso haverá ainda reuniões que serão feitas três vezes por semana.





Pluripartidário

Os signatários do manifesto são Raul Jungmann, ministro da Defesa do governo de Michel Temer (MDB), José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão, que foram ministros da Justiça na gestão da petista Dilma Rousseff, Celso Amorim e Jaques Wagner, ministros da Defesa também de Dilma, Tarso Genro, que ocupou a pasta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. E ainda: Miguel Reale Jr., José Gregori, Aloysio Nunes Ferreira e José Carlos Dias, ministros da Justiça na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O Talibã

“Entendo ser necessário deixar explícito na Lei dos Refugiados a obrigatoriedade de análise dos pedidos de refúgio de mulheres vindas de países onde o simples fato de ser mulher é suficiente para ameaçar suas integridades físicas e moral, como no caso do Afeganistão, partes da Nigéria, Moçambique e Síria”, diz o deputado federal Mário Heringer (PDT-MG) em ofício às deputadas federais de todo Brasil. Pelo regime Talibã, as mulheres são as mais prejudicadas nesta realidade.

Para encerrar…

“A vantagem do fórum é que, dos 27 governadores, quase todos estão comparecendo. Temos a presença de quem é governo e de quem é oposição. E a crise é política, então há necessidade de a gente ter, por parte dos líderes, a compreensão de que esse ambiente de tensão só piora a crise no Brasil.” Governadores de 23 estados e do Distrito Federal confirmaram presença ao coordenador do fórum nacional de governadores, que atualmente é comandado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT).






pingafogo

.Em tempo: o deputado Mário Heringer encaminhou documento à bancada feminina da Câmara dos Deputados deixando claro que a lei só permite a concessão de refúgio se ficarem claros os temores da perseguição por raça, religião, nacionalidade, grupo social, opiniões políticas e por aí vai.

.Mais um Em tempo: “O fórum já conseguiu criar um ambiente onde a gente possa dialogar com o Judiciário”. Começou assim o governador petista Wellington Dias. E acrescentou: “Não é razoável o rumo que o país está tomando”.

.O governo bolsonarista informa: voos nacionais podem ter 100% de ocupação e alta de preços no fim do ano. Quem diz é o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann. Com um sobrenome desse, melhor apertar bem o cinto de segurança.

.Agenda da CPI da COVID–19, que está praticamente acabando: na terça-feira, depõe Emanuel Catori, um dos sócios da farmacêutica Belcher. Já na quarta-feira, será a vez de Roberto Pereira Ramos Júnior, presidente do FIB Bank.

.E na quinta-feira tem o Francisco Araújo, aquele que é ex-secretário de Saúde do governo do Distrito Federal (DF).




audima