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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Ministro Paulo Guedes não aprender o jeito mineiro de ser com Pacheco

Titular da Fazenda tem fervor pela Escola de Chicago, enquanto o presidente do Senado prega a paz


24/08/2021 04:00 - atualizado 24/08/2021 08:01

Pacheco:
Pacheco: "O papel da presidência do Senado é a forma apaziguadora de tratar, mas ninguém pode duvidar da firmeza desta Casa" (foto: LEOPOLDO SILVA/AGÊNCIA SENADO - 18/8/21)


“O papel da presidência do Senado é a forma apaziguadora de tratar, mas ninguém pode duvidar da firmeza desta Casa”. A frase é de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que se referia a uma reunião muito importante. Daí o pedido por ele feito ao ministro Luiz Fux que tomasse a iniciativa da reunião entre os poderes”.

Bastaria, mas ele fez questão de ressaltar: “Precisamos dar o mínimo de estabilidade nas relações”. É declaração endereçada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux. E fez questão de deixar bem claro: “O papel da presidência do Senado Federal é a forma apaziguadora de tratar, mas ninguém pode duvidar da firmeza desta Casa”.

É mesmo necessário, diante do atual cenário. Ainda mais diante rejeição da maioria dos governadores à reforma tributária proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e o seu fervor pelo liberalismo da Escola de Chicago. Ele nada aprendeu do jeito mineiro de ser.

“Na posição de todos os governadores e na minha, de forma especial, é uma reforma totalmente atabalhoada. Vai trazer um prejuízo para estados e municípios na ordem de R$ 15 bilhões. É inadmissível neste momento de retomada da economia, em que as despesas dos estados estão muito grandes”, declarou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

E teve mais: Ibaneis ainda acrescentou, citando a pandemia e a CPI da COVID: “Reconhecemos a CPI do Senado como importante para investigar essa tragédia que aconteceu no Brasil. Mas temos também a esperança que seja para a gente acertar o passo e salvar vidas no Brasil”.

Ainda bem que ainda existe um mínimo de sensatez neste cenário todo. Quem fala é o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). “O objetivo é demonstrar a importância de o Brasil ter um ambiente de paz, um ambiente de serenidade, um ambiente em que possamos garantir nessa forma de valorização da democracia, da Constituição, da lei, mas, principalmente, criar um ambiente de confiança que permita a atração de investimentos, a geração de emprego e renda”.

Para encerrar, do jeitão peculiar dele, melhor trazer o prefeito de Belo Horizonte. “Foi o prefeito Kalil que foi ao Comitê de Enfrentamento à COVID-19 pedir o teste. A prefeitura não é partícipe, não, ela não é culpada, não tem participação, não. Nós é que somos culpados”.
Assim mesmo, na terceira pessoa, que Kalil deixou evidente: “O prefeito é que achou que ia dar certo e errou”. “Infelizmente, deu no que deu, não vamos aqui voltar porque todo mundo assistiu, o Brasil todo assistiu, foi matéria nacional”.


EM DIA

(foto: RIVA MOREIRA/TJMG)
(foto: RIVA MOREIRA/TJMG)

Visita de cortesia

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Soares Lemes (foto), recebeu ontem visita de cortesia do senador Antonio Anastasia (PSD-MG), em encontro que contou também com a presença do superintendente administrativo adjunto, desembargador José Arthur Filho. “Tivemos a honra e a alegria de receber o senador Anastasia, que representa Minas Gerais muito bem no Senado. Trata-se de uma figura de referência para todos nós, um exemplo de político. Discutimos vários temas importantes, pertinentes ao Poder Judiciário e ao Poder Legislativo Federal”, afirmou Lemes. Anastasia também comentou: "Em primeiro lugar, por rever amigos queridos, por quem tenho muito apreço e admiração, e prestar minha homenagem ao trabalho que ele vem desempenhando. Em segundo, porque discutimos temas relevantes de interesse de Minas Gerais".

Silêncio na CPI

A advogada da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Cláudia Campos de Faria, optou pelo silêncio em seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a estatal. Sabendo que a senhora elaborou diversos pareceres conferindo legalidade às contratações apontadas como ilegais pela auditoria, quando a senhora não denunciou tais ilegalidades também estava exercendo seu direito ao silêncio?”, perguntou Professor Cleiton (PSB). Ela se manteve calada, usando uso da prerrogativa dada a investigados. Na mesma sessão, o ex-gerente de Compras de Materiais e Serviços Leandro Corrêa de Castro, afastado de suas funções por causa de denúncias de ilicitudes, alegou ter sofrido pressões para ratificar contratos que, em sua visão, continham irregularidades. Ele, que foi retirado de suas funções após denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), afirmou que é perseguido.

A luz acesa

Conferência magna na abertura dos 10 Anos da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJP). Foi a agenda da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), ontem. Na palestra, sem citar nomes, ela condenou quem espalha desinformação e defendeu a urna eletrônica. O alvo, não citado, nem precisa dizer. Cármen deixou no ar a pergunta: “A quem interessa o caos?” A resposta da própria ministra veio bem ao estilo mineiro: “Quem gosta de sombra é cego. A liberdade é o regime de luz, não a tirania”.

Vacina, sim!

“Former President Donald Trump was briefly booed at a rally on Saturday in Alabama after telling his supporters they should get vaccinated against COVID-19”. Informou o USA TODAY no sábado. O ex-presidente norte–americano foi vaiado em um comício no estado do Alabama ao defender a vacinação contra a COVID-19. Pelo jeito, caiu a ficha. Será que o presidente Bolsonaro foi avisado? Trump responde: “Tudo bem, tudo bem, mas acontece que eu tomei a vacina. Se não funcionar, vocês serão os primeiros a saber. Mas está funcionando e você tem sua liberdade”.

O marechal

Personalidades que tenham contribuição relevante no indigenismo, ambientalismo e pacifismo no Brasil podem passar a ser homenageadas pelo Senado. A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou, ontem, isso mesmo, em plena segunda-feira, a Comenda Marechal Cândido Rondon para premiar anualmente até cinco pessoas com destaque nessas áreas. Nascido em 1865, o Marechal Cândido Rondon, ficou conhecido mundialmente por dedicar a vida à defesa dos povos indígenas e do meio ambiente. Ele teve duas indicações ao prêmio Nobel da Paz, coisa rara para um brasileiro.

PINGAS

Em tempo: o Alabama vive alta no número de infectados, não tem mais leitos de UTI disponíveis e mais de 67% da população não foi totalmente vacinada. O comício “Salve a América” foi em Cullman, dois dias depois do decreto de emergência por causa da pandemia. Pelo jeito, caiu a ficha de Trump.

Mais um Em tempo, desta vez da nota O Marechal (foto): o projeto para a criação da comenda terá ainda que ser analisado pela Comissão Diretora do Senado, que emitirá um parecer para que o texto siga para a votação no plenário. E claro que, quando lá chegar, será aprovação na certa.

E tem chumbo trocado: “Diante do exposto, autorizo o delegado de Polícia Federal (PF) a proceder às oitivas de testemunhas sem a necessidade de intimação nos termos antes determinados, inclusive advogados dos investigados”. Começou assim o ministro do STF Alexandre de Moraes (foto) ao autorizar novos depoimentos.

Mas tem mais do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele autorizou o delegado Felipe Alcântara de Barroso Leal para colher novos depoimentos no caso que investiga a denúncia de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF, para proteger seus filhos.

Sendo assim, já basta por hoje. As novelas políticas, no plural mesmo, não devem dar descanso nos próximos dias. FIM!


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