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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro e os ''cinco presidenciáveis aglomerados''

Chefe do Executivo federal diz a apoiadores que presença de seus eventuais adversários em manifestação é digna de pena


14/09/2021 04:00 - atualizado 14/09/2021 07:03

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro ironizou participação de adversários nos atos de domingo
Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro ironizou participação de adversários nos atos de domingo (foto: EVARISTO SÁ/AFP)

“Vocês viram ontem em São Paulo? Cinco presidenciáveis aglomerados?” O presidente Jair Bolsonaro afirmou que os grupos que foram às ruas no domingo em manifestação contra o governo. são só uma minoria e ''dignos de dó e pena''. A declaração ocorreu durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Já que o presidente Bolsonaro não deu nome aos presidenciáveis, vale o registro. Estiveram presentes na Avenida Paulista o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT), o senador Alessandro Vieira (Cidadania) e a única presença feminina importante, a senadora Simone Tebet (MDB).

''Eu não tomei vacina. Tô com 991. Eu acho que peguei de novo e nem fiquei sabendo'', disse Bolsonaro também. Especialistas apontam, no entanto, que pessoas já diagnosticadas com COVID-19 apresentam IgG positivo, o que não garante a imunidade contra a doença. Entidades apontam casos confirmados de reinfecção pelo novo coronavírus mesmo em pessoas que têm imunidade contra o vírus.

Depois de quatro décadas de amizade com o presidente da República, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM-DF) decidiu se afastar dele. “Lá em casa, todo mundo era Bolsonaro”, disse ele, que mudou o discurso depois de perder a esposa para a COVID-19.

“A gente sabe que a vacina foi politizada. Esse foi o grande problema. Enquanto se disputava politicamente quem era o pai da criança, a população ficou sem vacina. Com isso, evidentemente, muitas pessoas morreram porque não tiveram a oportunidade de se vacinar.” É ainda declaração do ex-parlamentar. E lembrou que o presidente da República, quando percebeu que havia a necessidade da vacina, “não quis dar o braço a torcer”.

Já o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior vai entregar, nesta semana, o seu parecer de mais de 200 páginas aos senadores sobre possíveis crimes cometidos pelo presidente Jair Messias Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da COVID-19. Fala quem pode, já que Reale Jr. é nada menos que um filósofo, jurista, político, professor universitário e também poeta brasileiro.

Pena que a última notícia nada poética é. E ela partiu do filósofo e cientista social, além de ser professor na Unicamp, Marcos Nobre: ''Vamos ter a clareza de que é uma maratona, não é corrida de 100 metros rasos. O que o Bolsonaro fez no 7 de Setembro foi ligar a contagem regressiva do golpe, que ele tem de dar até o final do ano que vem''.

O campeão

Cinco municípios brasileiros elegeram no domingo novos prefeitos, em eleições suplementares. Além de Silva Jardim e Santa Maria Madalena, no Rio de Janeiro, foram realizadas novas eleições para o Executivo municipal em Campo Grande (AL), Pedra do Anta (MG) e Gado Bravo (PB). O que interessa, no entanto, é que entre todos eles o campeão foi o mineiro de Pedra do Anta, Eduardo José Viana (PL). Ele se elegeu com 1.849 votos, ou seja, nada menos que 72,23% dos eleitores. Os mandatos dos eleitos vão até 31 de dezembro de 2024.

CPI da facada

O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou, ontem, pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a facada sofrida pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) em 2018. Um dos argumentos que ele usou: ''Por que Bolsonaro aceitou tão facilmente que Adélio agiu sozinho? Espero que Arthur Lira não aja a favor do presidente, como tem feito”. O citado é Adélio Bispo de Oliveira, que foi preso em flagrante… Frota questionou ainda: “Bolsonaro tinha 8 segundos de televisão e passou a ter 24 horas. Foi na facada que ele venceu a eleição”…

E tem Minas…

…na área. ''A insistência sem base legal para cumprir obrigação que lhe é imposta e a reiteração de questionamentos não inova o pedido, não confere razão onde ela não tem guarida, não desobriga o paciente a atender às convocações feitas com base em legislação vigente. Configura-se, isso sim, ato de indevida recalcitrância do descumprimento do chamamento feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito.” Foi direto ao ponto a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. E deixou claro “inexistir fundamento legal para se acolher o pleito”.

Tudo vetado

Professora da London School of Economics (LSE) especializada em desigualdade digital, Ellen Heslper faz questão de deixar claro que a pandemia da COVID-19 deixou evidente que acesso à internet é necessário para toda a família. ''A pandemia mostrou que nem todos têm acesso igual e que a internet não é luxo, mas fundamental'', disse. Voltando um pouco no tempo, o tema foi debatido no Brasil. Projeto aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado previa R$ 3,5 bilhões aos estados para comprar planos de internet aos alunos de escolas públicas. Jair Bolsonaro vetou.


Para encerrar

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou de novo o julgamento de uma ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (RJ) que tenta devolver à primeira instância a investigação envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). É aquela novela das rachadinhas, que dispensa mais detalhes. Só que o ministro Kassio Nunes Marques ainda não incluiu na pauta. Está sentado em cima e não revela quando dará andamento ao processo. O julgamento estava previsto para ontem. Quem indicou o ministro? O presidente Jair Messias Bolsonaro. Quando ele vai pautar, ninguém sabe.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota Tudo vetado: a Escola de Economia e Ciência Política de Londres é uma universidade pública britânica, fundada em 1895. É reconhecida pela maior parte dos rankings internacionais como uma das melhores do mundo em sua área de atuação.

O ex-presidente da República Michel Temer acredita que uma união das forças políticas seria o ideal para o país, mas não acha que isso deva acontecer. Foi em entrevista concedida ao CB.Poder, do jornal Correio Braziliense, que é integrante dos Diários Associados.

Mudando de assunto, “realmente, me pegou de surpresa. Foi um pedido altamente inesperado, por uma série de razões. A primeira é que o edital do 5G está na Anatel desde outubro de 2019”. Quem disse foi o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN).

Ele tratou como inesperado, vale ressaltar, o pedido de vista do conselheiro Moisés Queiroz Moreira, sob a alegação de que o processo precisa ser melhor analisado. Fábio destacou que o prejuízo ao adiar a aprovação do 5G no país é de R$ 2,8 bilhões por mês, ou R$ 100 milhões por dia.

Ainda não há uma data para a retomada da sessão. Sendo assim, o jeito é encerrar por hoje. A semana está apenas começando e, pelo andar da carruagem, ainda vai trazer alguns sobressaltos na política nacional. FIM!
 

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