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Presidente Bolsonaro se confunde e fala que completou mil anos de governo

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“Estamos agora completando mil anos de governo. Sem esquecer que nesses mil anos, nesses mil dias, tivemos 600 dias de pandemia.” Só que os apoiadores de sempre de plantão corrigiram o presidente. Bons ventos na política não estavam de fato presentes na agenda de ontem do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.





Literalmente. Uma forte chuva, com ventos de mais de 95 quilômetros por hora, atingiu a cidade de Maringá (PR) na manhã de ontem, onde ele esteve. Embora não tenha causado maiores danos e muito menos vítimas, a força do vento derrubou o palanque montado no aeroporto regional para a cerimônia em que o presidente esteve.

E transferiu o evento para um outro lugar, lá em Maringá mesmo. A prefeitura informou que, embora não tenha causado maiores danos e muito menos vítimas, a força do vento derrubou um palanque montado no aeroporto regional para a cerimônia. Além da instalação de novos instrumentos de auxílio à navegação aérea e da modernização do pátio, a pista foi ampliada, a fim de permitir pousos e decolagens de aeronaves de maior porte, incluindo voos de carga nacionais e internacionais.

Será que a natureza se rebelou com a ventania toda em Maringá por causa da presença do mandatário do país? A resposta veio rápida. ''O país estava à beira do socialismo. Estávamos flertando com o comunismo e o milagre aconteceu. E nós devemos nos conscientizar para que o vermelho cada vez mais fique para trás, cada vez mais o verde e amarelo se faça presente entre nós''.





Sendo assim, melhor informar que a Assembleia Legislativa (ALMG) comunica que, a partir da próxima segunda-feira, as atividades parlamentares de comissões e de plenário retornam ao sistema 100% presencial. A medida se dá a partir da melhora progressiva dos índices epidemiológicos da COVID-19 e tendo em vista que as metas de vacinação estipuladas pela direção foram alcançadas.

Serão resguardadas as medidas sanitárias já adotadas para garantir a saúde de servidores, população e parlamentares.

O otimismo

“Eu considero que o ponto alto da crise, o ponto de estresse maior, foi controlado. Não é lacrando nas redes sociais, fazendo discursos intempestivos, gerando instabilidade e crise onde não tem que vamos resolver os problemas. Isso não vai levar o Brasil a lugar nenhum. Estamos precisando de união, respeito, responsabilidade, otimismo e trabalho. Vamos trabalhar que a gente dá conta de resolver os problemas do Brasil.” Quem está otimista, pelo jeito, é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista à Rádio Gaúcha, tchê!

O pessimismo

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) apresentou queda de 2,5 pontos em setembro, passando para 99,9 pontos. O resultado interrompeu a sequência de altas que começou em abril deste ano. “Surgem, no radar empresarial, os riscos de uma crise energética, uma possível desaceleração da economia chinesa e o impacto da alta gradual dos juros no consumo interno”, alerta o superintendente de Estatísticas do instituto, Aloísio Campelo Júnior.

Lá de Dubai

O Brasil quer aproveitar o momento em que a pandemia da COVID-19 tiver um fim para atrair investimentos em turismo, usando como chamariz recursos naturais do país. Quem diz é o ministro do Meio Ambiente, ops, do Turismo, Gilson Machado. “O mundo todo vai querer turismo de natureza. Você consegue voar quatro horas de jato sobre o Amazonas sem ver praticamente uma clareira, só verde”. E cita a liberação da exigência de vistos para americanos, canadenses, japoneses a australianos como pontos positivos para a retomada do turismo pós-pandemia no país.




Vários setores

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou com vetos a lei que disciplina a decisão coordenada na administração pública federal. A regra vale para medidas administrativas que exijam a participação de três ou mais setores, órgãos ou entidades. A norma foi publicada, ontem, no Diário Oficial da União (DOU). A lei é resultado do projeto do senador Antonio Anastasia (PSD-MG). Coisa antiga, o texto foi aprovado em 2017 pelo Senado e em junho pela Câmara dos Deputados.

PINGA FOGO

  • Em tempo, ainda sobre a nota Vários setores, do senador Antonio Anastasia: a matéria foi enviada para sanção em setembro. Agora, os vetos do Poder Executivo serão submetidos à análise do Congresso Nacional.
  • A CPI da COVID deve ouvir, quarta-feira, o depoimento do diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Roberto Rebello Filho. Ele foi chefe de gabinete do Ministério da Saúde entre 2016 e 2018. O motivo, inúmeras irregularidades.
  • Foi na gestão do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que também é investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID. A convocação de Rebello foi requerida pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
  • Já a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) foi ao ataque: “Estamos gastando milhões em dinheiro público para manter um circo”. Bastaria, mas de forma deselegante, ela atacou o presidente da CPI da COVID, Omar Aziz (PSD-AM).
  • Sendo assim, o jeito é encerrar por hoje, de forma elegante, se for possível, né? FIM!
 
 

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