“O Enem tem a cara do governo, no sentido de competência, honestidade, seriedade, essa é a cara do governo, é a cara do nosso governo. Nós não temos nenhum ministro preso, nós não temos nenhum caso de corrupção, é isso que é importante”.
A declaração é do ministro da Educação, Milton Ribeiro. Ele compareceu à reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e negou interferência do governo nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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Um pouco de medicina e os precatórios de novo na agenda de Brasília'Fórum invest in Brasil e a Amazon Watch' viu! Em família em Dubai e precatórios para tratar na volta ao BrasilConsciência negra e combate ao racismo até no Congresso NacionalO orçamento secreto do Congresso e a sabatina de Mendonça paralisadaPresidente da Câmara descarta reajuste de servidores com precatóriosSó que a oposição quis se manifestar. E partiu de quem sabe de cor e sabe direitinho, já que veio do deputado Professor Israel Batista (PV-DF). Então, vamos lá: “Senhor ministro, por que o presidente do Inep, durante a montagem das provas do Enem, criou uma comissão de montagem paralela, com pessoas sem experiência nessa atividade, e por que, quando tivemos acesso à lista sugerida, o presidente resolver amputar a ideia, tirar e voltar atrás?”.
“O que a gente quer saber é por que em 2 de setembro de 2021 um agente da Polícia Federal entrou no ambiente seguro do Inep para vistoriar sem o conhecimento dos gestores do ambiente e da diretoria, que estavam na montagem das provas do Enem”, continuou Israel Batista.
Só que o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) não permitiu. Quis dar o seu palpite: “Agora, este governo, democraticamente eleito pelo voto direto dos brasileiros, se faz alguma coisa ideológica, estamos condenados ao erro”. E claro aproveitou para atacar a oposição, citou até a ex-presidenta Dilma Rousseff com ataques. Não iria mesmo perder a oportunidade.
Mas o deputado Éder Mauro (PSD-PA) foi ainda mais longe ao declarar que os servidores demissionários do Inep foram cruéis com os alunos e que estava ocorrendo “uma orquestração comunista de desgaste do governo Bolsonaro”.
Pena que desafinou. Sendo assim, um último registro. Foi aprovada urgência para o projeto que cria auxílio às Santas Casas. Esta é de fato uma santa causa.
Que demora!
“Quando acontece um acidente, leva de seis meses a um ano e meio até sair o auxílio-doença nesse novo INSS do ministro Paulo Guedes. Não há gente para trabalhar no INSS. É lamentável, e com a pandemia ficou pior ainda”. A declaração é do deputado José Nelto (Pode-GO) sobre a medida provisória que cria o Domicílio Eletrônico Trabalhista para permitir ao Ministério do Trabalho notificar o empregador, por comunicação eletrônica, sobre atos administrativos, ações fiscais, intimações e por aí vai.
Vale recriar
O fato é que a Câmara dos Deputados aprovou, ontem, a medida provisória que recria o Ministério do Trabalho e Previdência e transfere a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para a pasta do Turismo. Todos os conselhos também são transferidos para a pasta, como o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O FGTS tem patrimônio e ativos de R$ 583 bilhões; e o FAT, que cuida do seguro-desemprego e do abono salarial, conta com R$ 86 bilhões em caixa.
Longa novela
O presidente da CPI da Chapecoense, senador Jorginho Mello (PL-SC), anunciou, ontem, a suspensão do depoimento da inspetora Célia Castedo Monastério. Responsável pela autorização do plano do voo da empresa LaMia, a boliviana está presa em Corumbá (MS) desde setembro passado e pode ser extraditada para a Bolívia, onde é considerada foragida da Justiça. De acordo com o senador catarinense, a Polícia Federal pediu mais documentos para a liberação judicial de Célia Castedo Monastério.
Afago a Zema
“Eu quero primeiro saudar uma pessoa fantástica que está entre nós. O Brasil tem 27 governadores, um se faz presente, de um dos estados mais pujantes do nosso Brasil. Queria saudar o prezado governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais”. Quem diz, lá no último dia em que estava no Golfo Pérsico, é o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. É mais um afago ao governador mineiro. E Bolsonaro avisou: “Informo que, por estar em voo no caminho de volta, nossa tradicional live será transmitida na sexta-feira, às 19h”, escreveu em seu perfil oficial nas redes sociais.
Para encerrar
O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado acionou mais uma vez o Tribunal de Contas da União (TCU) com o objetivo de apurar o orçamento secreto, o esquema de sustentação do governo Jair Bolsonaro no Congresso. Furtado fez questão de destacar ainda que a parceria entre o TCU e a Procuradoria já ocorreu inúmeras vezes. Ele trouxe de volta a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), que fez grande ofensiva contra a corrupção no país e foi perdendo espaço.
Desoneração
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto que prorroga até 31 de dezembro de 2023 a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. As empresas beneficiadas podem optar pelo pagamento das contribuições sociais sobre o faturamento somente até o fim deste ano.
Os setores são calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.
Os setores são calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.