Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Consciência negra e combate ao racismo até no Congresso Nacional

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A Caminhada Negra ocorreu ao ar livre, seguindo todos os protocolos de segurança, com a obrigatoriedade do uso de máscaras, e contou, ainda, com “tour virtual” para aqueles que não puderam comparecer.
 
O fato é que juízes de todo o país participaram, ontem, isso mesmo, no sábado, da Caminhada Negra para celebrar o Dia da Consciência Negra e combater o racismo e a desigualdade, que ainda estão presentes com força na sociedade brasileira. Organizado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), os juízes optaram por dar uma contribuição para o resgate da história e da cultura negra.




 
De acordo com a presidente da AMB, Renata Gil, a intenção foi chamar a atenção para a “necessidade de políticas públicas que promovam a inclusão e contribuam para o fim da discriminação”.
 
O evento aconteceu simultaneamente em 10 cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Piracicaba, Olinda e como tudo acaba em Minas Gerais, é claro que o evento foi em Ouro Preto. O que remete ao Tiradentes e sua conhecida luta.
 
Nem ser eleita deputada federal livrou Talíria Petrone (Psol-RJ) do racismo. Pelo contrário: a parlamentar diz ter perdido as contas das vezes em que foi barrada na entrada da Casa, inclusive em sua própria posse, por causa de suas tranças e de seu turbante.




 
Também já foi chamada de “barraqueira e favelada”. “A Câmara é um ambiente hostil e violento para pessoas negras”, afirma a parlamentar do Psol”. São pautas dos direitos humanos, não deveriam ser unicamente da esquerda.
 
O racismo não é uma questão de conjuntura política, foram mais de 300 anos de escravidão no país. Acredito que não tem como superar o racismo sem superar as desigualdades sociais. Precisamos falar de racismo em um país que nunca foi capaz de superar a herança colonial e escravocrata.
 
Quem já alertava faz tempo é a parlamentar do Psol. E acrescenta: o número de mortes violentas é retrato da desigualdade racial no país, em que 71,5% das pessoas assassinadas são negras ou pardas, com baixa escolaridade e não concluíram o ensino fundamental.




 
Em resumo, o fato é que participaram dos atos movimentos sociais e estudantis, diversas organizações sindicais e vários partidos políticos. Sendo assim, é o suficiente.

A grana jorra

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encerrou sua viagem por três países do Oriente Médio. Ele visitou Doha, o Barein e ainda os Emirados Árabes Unidos. Se foi alcançado o seu objetivo até que tem uma boa possibilidade. Afinal, ele trabalhou para fortalecer a relação com países que têm grande capacidade de investimento. Isso é realmente fato. Afinal, os países produtores de petróleo têm grande capacidade de investimento. Lá o dinheiro jorra com força. Daí Bolsonaro ter inaugurado a embaixada brasileira em Manama, no Barein.

Educadamente

“De jeito nenhum. As questões fazem parte de um grupo de questões que estão preparadas desde três, quatro anos.” Em visita a Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, onde se reuniu com prefeitos da região, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, garantiu que o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), marcado para 21 e 28 de novembro, será realizado. E teve protestos. “Voluntariamente, fui à Câmara Municipal e expliquei. Trata-se de um movimento mais de caráter político do que acadêmico”. É ainda do ministro, educadamente acrescentando.


Defesa civil

O Ministério do Desenvolvimento Regional vai repassar mais de R$ 1,2 milhão para duas cidades brasileiras atingidas por desastres naturais. O maior valor vai para Manhuaçu – R$ 1,17 milhão, destinado a obras para estabilizar encostas por causa das chuvas intensas que atingiram a região. Já Terra Rica, no Paraná, receberá R$ 30 mil para comprar cestas básicas para os moradores afetados pelos fortes vendavais. Se a cidade é Terra Rica, os R$ 30 mil são só uma cosquinha. As portarias liberando os recursos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).





A inflação

“Quando a gente olha o mundo emergente, a gente vê uma inflação muito alta no Brasil, só menor do que a Turquia.” Sem meias-palavras, quem avisou foi nada menos que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele tratou o avanço inflacionário como “muito alto e persistente”. Ele até tentou suavizar, ressaltando achar “que há certo exagero em como esse termo está sendo usado de forma genérica. Mas isso mostra um pouco como a inflação tem dominado o noticiário”. Tudo isso foi em palestra no Meeting News, organizada pelo Grupo Parlatório.

Sem cantoria

O vendaval virou notícia. “Muito grata a Deus. A calha entupiu, entrou folha. Choveu muito o dia inteiro e o teto de gesso desabou. Minha mãe estava sentada na cozinha e não pegou nada nela, graças a Deus!.” E teve artista. O fato é que Poliana Rocha, mulher do cantor Leonardo, levou um grande susto em sua casa em Goiânia (GO). Parte do teto de sua casa desabou por causa da chuva. O caso foi na noite de sexta-feira. Poliana explica que ninguém se feriu. Virgínia Fonseca, influenciadora e esposa de Zé Felipe, filho de Leonardo, postou vídeo do neto com a avó.

pingafogo

  • Em tempo, sobre a nota A inflação. É para deixar claro o registro de Roberto Campos Neto: o Grupo Parlatório é uma reunião de economistas, empresários, operadores de mercado, advogados, muitos de São Paulo, que trocam informações pelo aplicativo de mensagens WhatsApp.




  • Para registro: o ministro da Educação, Milton Ribeiro, participou de culto na manhã de ontem, na Igreja Apostólica Novidade de Vida, no Bairro Sapiranga, em Fortaleza. E fez questão de negar a interferência do governo federal nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

  • Só que tem mais: “Esses funcionários ganham R$ 70 mil a mais só de gratificação, fora o DAS, fora o salário. Eles que venham falar a mim que eu estou errado. Nós temos que respeitar os tributos, os impostos, o Brasil não aguentava mais tanta corrupção e tanta coisa errada”.

  • Em Pouso Alegre (MG), o Museu Tuany Toledo dedicará espaço para retratar a cultura negra da cidade. O museu recorda o grupo de negros que fundou o Clube 28 de Setembro, em 1904. Nele tinha escola, banda musical e grupo de teatro, para ajudar os negros a ganharem espaço social.

  • Diante de tudo isso, o jeito é desejar um bom domingo a todos, mesmo com a chuva que promete continuar bem forte. FIM!

audima