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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Arthur Lira diz que Câmara terá trabalho remoto até o carnaval

Avanço da variante Ômicron da COVID-19 leva o presidente da Câmara a adotar medida emergencial no Legislativo


18/01/2022 04:00 - atualizado 18/01/2022 07:07

Deputado Arthur Lira
Deputado Arthur Lira disse que trabalho remoto vai durar até o carnaval (foto: Wikimedia Commons)

“Trabalho remoto até o carnaval. Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos.” Quem diz é o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ao anunciar que a Câmara voltará ao modelo remoto de trabalho por causa do aumento de novos casos da pandemia da COVID-19 no país, nas últimas semanas.

Com isso, os primeiros 35 dias do ano legislativo na Casa poderão ocorrer com os parlamentares em suas bases, já que estamos em ano eleitoral e eles precisam visitar as suas bases. A razão dada por Lira em seu Twitter foi o avanço da variante Ômicron da COVID-19, que tem aumentado exponencialmente o contágio pela doença.

Com a campanha eleitoral se aproximando, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou, para hoje, encontro para debater soluções e avaliar desafios para a saúde pública no Brasil em 2022, em especial no combate à pandemia do novo coronavírus.

E o petista voltou a entrar no túnel do tempo. Basta a lista de seus ex-ministros. Alguns deles. A lista divulgada trouxe Agenor Álvares, Alexandre Padilha, Arthur Chioro, Humberto Costa, José Gomes Temporão e Saraiva Felipe. Percebeu o detalhe da ordem alfabética?

Só que teve mais, meio misturado, mas vale trazer: o ex-diretor da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) Dirceu Barbano, além da coordenadora do Setorial de Saúde do PT, Eliane Cruz, estão na lista dos convidados de Lula. Sobre ela, vale o registro: é mestra em direitos humanos e tem título de doutora em bioética.

Entre os temas debatidos está também: “Como articular governo federal, prefeituras e governadores a trabalharem juntos pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde?”. O PT pretende lançar a pré-candidatura de Lula, no começo de fevereiro, em Belo Horizonte.

Em aceno aos seus apoiadores evangélicos, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) se opôs, ontem, à possibilidade de se liberarem os jogos de azar no Brasil, assunto em discussão no Congresso. Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, o chefe do Executivo disse que a atividade “não é bem-vinda” no país e que, caso o projeto seja aprovado, deve vetá-lo.

Mas ele, mesmo sendo contrário, mostrou que não anda otimista com o seu próprio desejo. Ele próprio fez questão de lembrar que o veto pode ser derrubado no Congresso.

Sendo assim, o jeito é usar o já conhecido e encerrar por hoje. Então, vamos lá: FIM!

Deu positivo

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, informou, via redes sociais, que testou positivo para a COVID-19. Ao vivo com a sua mulher, Denise Veberling, no Instagram, o ministro contou que recebeu o diagnóstico no domingo à noite. Ele disse que sentiu sintomas de uma gripe forte, mas não mais do que isso. É a segunda vez que o ministro testa positivo para a COVID. Em julho do ano passado, quando chefiava o Ministério da Cidadania, Lorenzoni já tinha testado positivo para a doença.

Grave a crise

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou estados e municípios para reforçarem a atenção nos procedimentos para a imunização da população contra a COVID-19. Os alvos devem ser crianças e adolescentes. Não é questão de ser contra, é de compromisso com a aplicação adequada de vacinas para evitar efeitos adversos”, disse Queiroga. O alerta foi feito depois do caso no município paraibano de Lucena, onde cerca de 40 crianças foram vacinadas equivocadamente com imunizantes para adultos. Além disso, também foram usadas vacinas fora do prazo de validade.

“Delírios negacionistas”

“O Poder Judiciário não pode afagar delírios negacionistas, reproduzidos pela conivência ativa – quando não incendiados – por parte das instituições, sejam elas públicas ou não.” O Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitou a ação que pedia a prisão do jornalista William Bonner, da TV Globo, por incentivar a vacinação contra a COVID-19 em crianças e adolescentes. A decisão foi divulgada nesse domingo. O melhor foi o argumento, vale frisar. Em sua decisão, a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley classificou o pedido de prisão de Bonner de “delírios negacionistas”.

“Cuidem-se”

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) avisou ontem que seu teste deu positivo para o coronavírus. Sem ter tomado a dose de reforço da vacina, prevista para esta semana, o petista disse ontem que os sintomas são os mesmos de uma rinite alérgica. “Ficarei isolado, seguindo orientação médica. Cuidem-se.” Haddad entra para o rol de personagens importantes da política que testaram positivo neste início de ano. “Galera, testei positivo para a COVID-19, sem ter tomado a terceira dose.”

Túnel do tempo

Com o descontentamento crescente da população, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), aproveitou para tirar a responsabilidade de campo, atribuindo a alta dos preços à roubalheira praticada na Petrobras nos governos anteriores. “O governo vai entregar uma Petrobras saneada para quem roubou no passado voltar a roubá-la no futuro, mas essa decisão está na mão da população brasileira”, atacou Bolsonaro. Com todo o imbróglio fiscal e político em ano eleitoral, a projeção do mercado para o dólar é de R$ 5,60, de acordo com o último boletim Focus.

Pinga-fogo

Em tempo: para o ministro Marcelo Queiroga, com a variante Ômicron o país está diante de uma possível terceira onda da pandemia do novo coronavírus. “Há mais de 70 milhões de doses que estão com os estados e essas doses têm que ser aplicadas no público-alvo.”

Ele ressalta que “os dados iniciais apontam que, em países que têm um nível de vacinação equiparado ao Brasil não têm gerado tanto impacto sobre o sistema hospitalar e sobre as unidades de terapia intensiva, mas o vírus é um inimigo imprevisível”.

Vale o registro da pesquisa Datafolha divulgada ontem. Ela mostra que nada menos que 81% dos entrevistados são a favor da exigência do “passaporte de vacina” para que seja liberada a entrada em locais fechados.

É o que indica a pesquisa do Datafolha feita por telefone em 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas de 16 anos ou mais em todos os estados do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

É, um dia nada agradável nos corredores do Palácio do Planalto. Sendo assim, o jeito é decretar de uma vez o já manjado… FIM!

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