Primeiro as damas. A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Renata Gil, relatou que um estudo do Fórum Econômico Mundial indica que o Brasil levaria 135 anos para acabar com a lacuna de gêneros no país. “Vamos precisar de muita luta para que essa página seja virada e que esse tempo longo seja suprimido.”
A ministra Cármen Lúcia ressaltou que a luta pela igualdade feminina ainda precisa trilhar um longo caminho. “Demos muitos passos, mas ainda temos um longo caminho pela frente para que a premissa de que todos são iguais perante a lei se torne efetiva e eficaz jurídica e socialmente.” Bastaria, mas ela ressaltou: “Queremos apresentação. Queremos estar presentes. Não somos invisíveis”.
Já a diretora de promoção da igualdade racial da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Flavia Carvalho, destacou que “o cenário político brasileiro reflete a nossa sociedade, ainda cheia de contradições e profundamente desigual na perspectiva de gênero e de raça. Eis aí o nosso desafio: construir uma sociedade livre, justa, solidária e igualitária, sobretudo sob a perspectiva de gênero e raça”.
Melhor deixar claro de uma vez do que se trata. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, abriu o 1º Encontro Nacional de Magistradas Integrantes de Cortes Eleitorais na manhã de ontem. “A igualdade é um dos pressupostos e objetivos da democracia. Precisamos enfrentar historicamente a desigualdade feminina em seus diferentes planos.”
É uma pena, mas se faz necessário trazer outras notícias, embora tenha um tom feminino. Em viagem pelo Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a usar termos pejorativos para se referir à população nordestina. Nessa quarta-feira, durante evento na cidade de Jucurutu, no Rio Grande do Norte, ele se referiu aos nordestinos usando a expressão depreciativa “cabeça-chata”.
No discurso, Bolsonaro tentou, obviamente sem muito sucesso, mostrar uma proximidade com os moradores da região ao citar que sangue nordestino corre nas veias de sua filha Laura. “A minha esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, é filha de um cabra da peste, um cabeça-chata, um cearense”, ressaltou o principal mandatário do país entre alguns aplausos não muito animados vindos do público. “Em consequência, a minha filha tem em suas veias também o sangue de nordestino.”
“Aquela grana, aqueles R$ 50 milhões (na verdade R$ 51 milhões) no apartamento de um companheiro, de onde veio? Foi a fada madrinha que botou lá? Ele foi lá no final do arco-íris e achou a caixa de dinheiro e levou para o apartamento? Estamos completando três anos sem corrupção. Vocês lembram, naquele período vermelho do Brasil, as televisões mostrando dutos com dinheiro saindo deles. Vocês querem a volta disso?” O fato é que o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) partiu para cima do seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Tenho certeza de que isso não vai acontecer. Quem quer que seja o vencedor em outubro, vai levar a taça e ter um montão de problemas para enfrentar.” O fato é que o vice-presidente Hamilton Mourão alertou em entrevista à CNN Brasil não haver possibilidade de uma insurreição no país por causa de um resultado eleitoral como ocorreu em janeiro do ano passado, quando simpatizantes de Donald Trump invadiram o prédio do Congresso dos EUA na tentativa de barrar a validação da eleição do democrata Joe Biden.
A Embraer anunciou que chegou a um acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o número de unidades do cargueiro militar KC-390 encomendadas pela Aeronáutica, que estavam sob um impasse. O cargueiro é voltado para missões como transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais. A fabricante brasileira de aviões divulgou nota para lembrar que um acordo prevê a venda de 22 unidades, com entregas previstas até 2034.
Em tempo, sobre o texto que abre a coluna: a maior rejeição à reeleição do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, no país vem justamente da Região Nordeste. Se antes ele errou até o estado de origem de Padre Cícero, o Padim Ciço, é mais prudente nada a acrescentar.
Mais um Em tempo, sobre a nota Mala do Geddel: ele foi ministro-chefe da Secretaria de Governo na época do presidente Michel Temer (MDB) e da Integração Nacional, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidia o país.
E tem mais um Em tempo, para registro sobre a nota Leva a taça: apesar da fala do vice-presidente general Hamilton Mourão, o presidente Jair Messias Bolsonaro já havia, algumas vezes, sugerido ano passado a apoiadores que poderia não aceitar o resultado das urnas.
Para encerrar, senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o acidente aéreo com a Associação Chapecoense de Futebol aprovaram, ontem, requerimentos para a convocação do atual presidente Nei Roque Mohr e do ex-presidente Plínio Neves Filho.
O objetivo é prestar melhores explicações sobre o descumprimento do acordo trabalhista com os familiares das vítimas do acidente. Os depoimentos devem acontecer em 17 e 24 de fevereiro. Sendo assim, com uma notícia tão velha, mas que continua atual, o jeito é decretar de uma vez… FIM!
Leia Mais
O governo Bolsonaro está com dificuldade no Senado, sem liderançaPapa Francisco critica fabricação de armas e defende mais educaçãoMoïse Kabagambe, protesto em Belo Horizonte e memorial no RioJá a diretora de promoção da igualdade racial da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Flavia Carvalho, destacou que “o cenário político brasileiro reflete a nossa sociedade, ainda cheia de contradições e profundamente desigual na perspectiva de gênero e de raça. Eis aí o nosso desafio: construir uma sociedade livre, justa, solidária e igualitária, sobretudo sob a perspectiva de gênero e raça”.
Melhor deixar claro de uma vez do que se trata. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, abriu o 1º Encontro Nacional de Magistradas Integrantes de Cortes Eleitorais na manhã de ontem. “A igualdade é um dos pressupostos e objetivos da democracia. Precisamos enfrentar historicamente a desigualdade feminina em seus diferentes planos.”
É uma pena, mas se faz necessário trazer outras notícias, embora tenha um tom feminino. Em viagem pelo Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a usar termos pejorativos para se referir à população nordestina. Nessa quarta-feira, durante evento na cidade de Jucurutu, no Rio Grande do Norte, ele se referiu aos nordestinos usando a expressão depreciativa “cabeça-chata”.
No discurso, Bolsonaro tentou, obviamente sem muito sucesso, mostrar uma proximidade com os moradores da região ao citar que sangue nordestino corre nas veias de sua filha Laura. “A minha esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, é filha de um cabra da peste, um cabeça-chata, um cearense”, ressaltou o principal mandatário do país entre alguns aplausos não muito animados vindos do público. “Em consequência, a minha filha tem em suas veias também o sangue de nordestino.”
Fala quem pode
“Em transmissão do Flow Podcast, o apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, defendeu a criação do partido nazista no Brasil. Defender o nazismo não é liberdade de expressão. Defender regime que assassinou seis milhões de judeus inocentes só por serem judeus, no maior genocídio da história, é um acinte repugnante e criminoso.” O registro “repugnante e criminoso” partiu do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), com toda razão. Ele próprio é judeu. E finalizou: “O nazismo criou campos de extermínio, única e exclusivamente a executar inocentes”.Adolf Hitler
De acordo com os promotores Anna Trotta Yaryd e Reynaldo Mapelli Júnior, que assinam o pedido de investigação da Procuradoria-Geral da República contra o youtuber Bruno Aiub, o Monark, e o deputado Kim Kataguiri (PSL-SP), a “criação de um partido nazista representa, em síntese, a criação de um partido político feito para perseguir e exterminar pessoas, notadamente judeus, mas também pessoas com deficiência e outras minorias”. E mais, para que fique bem claro: “Houve expressa defesa da criação do partido nazista, como se fosse decorrência do direito à liberdade de expressão”. Bruno Aiub divulgou vídeo no Twitter. Ele diz que errou durante transmissão do podcast, pediu desculpas e confessou que estava “muito bêbado”.Mala do Geddel
“Aquela grana, aqueles R$ 50 milhões (na verdade R$ 51 milhões) no apartamento de um companheiro, de onde veio? Foi a fada madrinha que botou lá? Ele foi lá no final do arco-íris e achou a caixa de dinheiro e levou para o apartamento? Estamos completando três anos sem corrupção. Vocês lembram, naquele período vermelho do Brasil, as televisões mostrando dutos com dinheiro saindo deles. Vocês querem a volta disso?” O fato é que o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) partiu para cima do seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leva a taça
“Tenho certeza de que isso não vai acontecer. Quem quer que seja o vencedor em outubro, vai levar a taça e ter um montão de problemas para enfrentar.” O fato é que o vice-presidente Hamilton Mourão alertou em entrevista à CNN Brasil não haver possibilidade de uma insurreição no país por causa de um resultado eleitoral como ocorreu em janeiro do ano passado, quando simpatizantes de Donald Trump invadiram o prédio do Congresso dos EUA na tentativa de barrar a validação da eleição do democrata Joe Biden.
Vale alçar voo
A Embraer anunciou que chegou a um acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o número de unidades do cargueiro militar KC-390 encomendadas pela Aeronáutica, que estavam sob um impasse. O cargueiro é voltado para missões como transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios florestais. A fabricante brasileira de aviões divulgou nota para lembrar que um acordo prevê a venda de 22 unidades, com entregas previstas até 2034.
PINGA FOGO
Em tempo, sobre o texto que abre a coluna: a maior rejeição à reeleição do chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, no país vem justamente da Região Nordeste. Se antes ele errou até o estado de origem de Padre Cícero, o Padim Ciço, é mais prudente nada a acrescentar.
Mais um Em tempo, sobre a nota Mala do Geddel: ele foi ministro-chefe da Secretaria de Governo na época do presidente Michel Temer (MDB) e da Integração Nacional, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidia o país.
E tem mais um Em tempo, para registro sobre a nota Leva a taça: apesar da fala do vice-presidente general Hamilton Mourão, o presidente Jair Messias Bolsonaro já havia, algumas vezes, sugerido ano passado a apoiadores que poderia não aceitar o resultado das urnas.
Para encerrar, senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o acidente aéreo com a Associação Chapecoense de Futebol aprovaram, ontem, requerimentos para a convocação do atual presidente Nei Roque Mohr e do ex-presidente Plínio Neves Filho.
O objetivo é prestar melhores explicações sobre o descumprimento do acordo trabalhista com os familiares das vítimas do acidente. Os depoimentos devem acontecer em 17 e 24 de fevereiro. Sendo assim, com uma notícia tão velha, mas que continua atual, o jeito é decretar de uma vez… FIM!