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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

É sempre importante lembrar as muitas atrocidades do Holocausto

Enquanto isso, CPI da COVID enviou seu relatório para o Tribunal Internacional de Haia, na Holanda


11/02/2022 04:00 - atualizado 11/02/2022 07:04

Reunião da CPI da Covid
CPI da COVID investigou supostos crimes cometidos durante a pandemia do novo coronavírus (foto: EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO)
O Senado fez sessão especial para homenagear e relembrar as vítimas do Holocausto. A sessão de ontem serviu também para marcar a cerimônia do Yom HaShoá, ou Dia da Lembrança do Holocausto. A data remete a 27 de janeiro de 1945, dia em que o Exército soviético libertou judeus do campo de concentração de Auschwitz, maior símbolo das atrocidades cometidas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

“O Holocausto e o extermínio de 6 milhões de judeus não aconteceram do nada; foram baseados em ideologias nazistas e no discurso de ódio de mentes perturbadas. A lição que podemos e devemos tirar disso é ter zero tolerância a esse tipo de situação: zero tolerância ao racismo, zero tolerância ao discurso de ódio, zero tolerância ao antissemitismo.” Tudo isso quem registrou foi o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine.

Em uma semana em que as redes sociais foram sacudidas pela declaração de um influenciador digital em defesa da criação do partido nazista, em nome da liberdade de expressão, o Senado fez uma sessão especial para homenagear e relembrar as vítimas do Holocausto. Serviu também para marcar a cerimônia do Yom HaShoá, ou Dia da Lembrança do Holocausto.

Já o Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda, recebeu, ontem, o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, encerrada em outubro do ano passado, no Senado. A partir de agora, o processo será sigiloso.

Vale apresentar a importância de Haia. É a corte internacional responsável por analisar e julgar casos de pessoas que cometem crimes em âmbito internacional. Entre eles, genocídio e crimes contra a humanidade. Entrou em vigor em 2002 depois de atender aos critérios estabelecidos em um documento chamado Estatuto de Roma. Tem jurisdição em 123 países.

Ondas do rádio

O Dia Mundial do Rádio é 13 de fevereiro. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para marcar a inauguração, em 1946. O tema da data neste ano é “Rádio e confiança”. Conheça então a história do Ricardo Parreiras. De segunda a sexta-feira, das 20h às 22h, Ricardo Parreiras conduz o “Clube da saudade”, que leva todas as noites aos rádios de seu público cativo, que curte músicas bonitas do passado,  valsas, sambas, boleros, foxtrote, canções que marcaram e que ainda marcam momentos inesquecíveis. O comunicador trabalha desde 1948 na Rádio Inconfidência de BH.

Doação histórica

Uma cerimônia no Salão Nobre marcou, ontem, a doação ao Senado de um busto de Francisco Salles (1864-1933). Ele foi senador de 1907 a 1910 e de 1915 a 1923. A escultura foi doada pela família de Salles, trisavô do atual senador Carlos Portinho (PL-RJ). Em sua fala, Carlos Portinho lembrou a extensa trajetória do trisavô na vida pública — advogado, foi secretário de governo, deputado estadual, senador, ministro da Fazenda, prefeito de Belo Horizonte e por aí vai.

Dois jornais

A forma como o ex-presidente Donald Trump lidou com documentos oficiais entrou no centro de múltiplas investigações nos Estados Unidos. O Arquivo Nacional dos EUA encontrou o que acredita ser informação confidencial em documentos que ele levou da Casa Branca quando deixou o cargo, informou o jornal The Washington Post. Outra investigação, feita por um repórter do New York Times que será em livro, mostra como a equipe da Casa Branca regularmente descobria maços de papéis entupindo banheiros. A suspeita é de que o ex-presidente Trump queria descartar documentos.

Tem de vacinar

A necessidade de esclarecer as famílias sobre a segurança da vacinação de crianças contra a COVID-19 e de se buscar ativamente aquelas que ainda não receberam as doses foi o tom da maioria dos convidados de audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa (ALMG). Representantes da Secretaria de Estado de Saúde mostraram dados que evidenciam a ainda baixa adesão das crianças à campanha de imunização. Só que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que é obrigatório vacinar.

O fato é que...

…em uma sessão conjunta, deputados e senadores derrubaram o veto do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) à compensação fiscal para emissoras de rádio e TV que serão obrigadas a ceder espaço nos intervalos para a propaganda partidária. O cálculo usado será a média de faturamento com anunciantes nos comerciais exibidos entre as 19h30 e as 22h30, faixa que tem os preços mais caros por registrar audiências altas. Estima-se que o governo perderá cerca de R$ 2,5 bilhões em abatimento fiscal a todas as TVs e rádios envolvidas.

PINGA FOGO

  • Em tempo sobre a nota O fato é que...: Não há data para o início das transmissões da propaganda eleitoral. Os vídeos ainda estão sendo produzidos pelos partidos. Para lembrar, em janeiro, o presidente havia barrado o benefício às empresas de comunicação por recomendação do Ministério da Economia, leia-se o ministro Paulo Guedes.

  • Em tempo sobre a nota Doação histórica: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) entregou a Maria Heloísa, neta de Francisco Salles e avó de Portinho, certificado de agradecimento pela doação do busto, esculpido na época do falecimento do senador e que pertencia à família.

  • Mais um em tempo, desta vez da nota Dois jornais: as caixas foram originalmente enviadas da Casa Branca para o resort Mar-a-Lago, na Flórida. Com elas estava uma série de itens, o que inclui roupas. Todas elas foram empacotadas às pressas nos últimos dias de Donald Trump no cargo.

  • Nada de carnaval este ano. Quem pretende que não tenha é o deputado federal Pastor Eurico (Patriota-PE). O objetivo é evitar aglomerações em meio à nova onda de casos da COVID-19 no Brasil e até mundo afora. Foi longe o parlamentar pernambucano. Melhor ele explicar.

  • “Para que ocorra um efetivo controle sanitário, é necessário que haja normatização centralizada, de âmbito federal, sobre o assunto. Não é razoável, do ponto de vista da isonomia e da saúde pública, que só algumas cidades proíbam a realização do carnaval.” Já que o pastor pregou, basta, né? FIM!
 
 

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