Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Em dia de explosões e a FAB ficou em prontidão

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O mundo em alerta máximo por causa de um único político, Vladimir Putin, o ex-agente da KGB que se tornou o presidente da Rússia por várias vezes. Ele ainda é o atual comandante de seu país, mas corre sério risco. A maior parte do mundo civilizado pede a cabeça dele, mas isso só trouxe uma guerra sangrenta.





A Guerra na Ucrânia entrou ontem (26/2) no terceiro dia. É o maior ataque de um país contra outro desde a Segunda Guerra Mundial, há 80 anos, isso mesmo, nada menos que oito décadas. Melhor deixar bem claro o que está acontecendo atualmente.

O governo russo alegou que a Ucrânia se recusou a discutir uma trégua no conflito, que já leva três dias de intensas batalhas. A Ucrânia nega que tenha rejeitado a negociação. E Moscou não deixou por menos. As unidades militares receberam ordens do presidente Vladimir Putin para retomar uma grave ofensiva em todas as direções.

Explosões foram ouvidas em Kiev horas depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertar sobre a possível tomada da capital. “Nós resistimos e estamos repelindo os ataques inimigos com sucesso. A luta vai continuar.” Ele recusou a oferta dos Estados Unidos da América (EUA) para deixar Kiev.





Em um memorando ao secretário de Estado Antony Blinken, o presidente norte-americano Joe Biden ordenou que US$ 350 milhões, alocados por meio da Lei de Assistência Estrangeira, fossem direcionados para a defesa da Ucrânia. Ela pede armas antitanque Javelin e mísseis Stinger para derrubar aviões de combate.

A Rússia tem, no território ucraniano, mais de 50% das tropas concentradas nas fronteiras entre ambos os países, mas parece cada vez mais frustrada pela firme resistência do Exército ucraniano. E a fonte partiu do Pentágono; ela veio, no sábado, de um funcionário de alta patente do Pentágono.

Antes de encerrar, valem dois registros. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou por meio de uma rede social que colocou de prontidão dois aviões KC-390 Millennium para eventual transporte de brasileiros que tentam deixar a Ucrânia.




A decisão de reservar as duas aeronaves para a finalidade de transportar cidadãos brasileiros foi tomada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

“Além disso, continuamos vendo sinais de uma resistência ucraniana viável. Acreditamos que os russos estejam cada vez mais frustrados com a perda de impulso nas últimas 24 horas, sobretudo no Norte da Ucrânia”, ressalta uma fonte do Pentágono.

Segunda guerra


O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), saiu de Brasília no começo da manhã de ontem e foi de avião até o aeroporto de Congonhas (SP). Depois, ele seguiu em um helicóptero para o Guarujá, onde chegou por volta das 10h20. O presidente ficará hospedado no Forte dos Andradas, instalação militar que ele tem usado com frequência para períodos de descanso. A unidade do Exército é a última fortaleza construída no Brasil, inaugurada em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele deve passar todo o feriado prolongado de carnaval na região.

Longe da Rússia


O ministro da Infra-estrutura, Tarcísio de Freitas (PL), comunicou ao deputado João Leite (PSDB) na manhã de ontem que os 20 jogadores brasileiros que atuam em times da Ucrânia já seguiram para a Armênia. Eles deixaram o país, atacado pela Rússia, seguindo de comboio em carro próprio para a estação de trem. De Kiev, seguiram com a família para a Romênia, sem pagar passagens. Eles foram orientados pela embaixada do Brasil na Ucrânia.





As instruções


O ministro pediu ao deputado para avisar ao seu filho, Helton Leite, goleiro do Benfica, em Portugal, por onde passaram alguns jogadores que foram para a Ucrânia e pediram ajuda. Os atletas pediram uma saída da Ucrânia. João Leite disse que aviões já estão a postos para buscar outros brasileiros lá. A informação do ministro indica que os aviões só vão decolar para a Polônia diante de um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia. O detalhe é que entre os jogadores que deixaram a Ucrânia está o mineiro de Belo Horizonte Fernando dos Santos Pedro, de 22 anos. Ponta de lança, ele atuava no Shakhtar.

Proteja-se

O carnaval é uma festa linda, cheia de vida! Mas ainda não é hora de dar bobeira. Mantenha-se longe das aglomerações e lembre-se de que a pandemia da COVID-19 ainda não foi embora. Quem aconselha é o deputado federal Mário Heringer (PDT-MG). “Também separei algumas dicas para você colocar em prática, independentemente de ser carnaval ou não: se estiver exposto ao sol, use protetor solar, chapéu, óculos escuros e roupas leves. Beba muita água e pegue leve na bebida alcoólica. Se for dirigir, não beba. Sexo? Só se for consentido e com preservativo.”

Nada de ódio


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o aplicativo de mensagens Telegram bloqueie três perfis utilizados para disseminar desinformação e ódio, segundo investigações. Se a ordem não for cumprida em 24 horas após a notificação, a ferramenta deve ser tirada do ar por 48 horas, a princípio, decidiu Alexandre de Moraes.  E terá uma multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. Precisa pedir mais não. O aplicativo de mensagens Telegram bloqueou, ontem, três perfis ligados ao blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.





Pingafogo


.Em tempo, sobre a nota Segunda guerra: o deputado federal Helio Lopes (União Brasil-RJ), que acompanhou o presidente Bolsonaro, postou nas redes sociais a saída da comitiva de São Paulo e a chegada na Base Aérea de Santos, que é localizada no Guarujá.

.Mais um Em tempo, desta vez da nota Nada de ódio: o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas do Telegram desde janeiro, mas o Supremo não conseguiu intimar a representação no Brasil da empresa responsável pelo aplicativo.

.E tem mais Bolsonaro: apesar de votar a favor pela condenação dos russos no Conselho de Segurança da ONU, o governo brasileiro tem evitado assinar declarações da OEA condenando a invasão da Ucrânia. O presidente do Brasil também se recusou a assinar comunicado do Mercosul.

.O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), reclamou da decisão do Brasil de não assinar a declaração da Organização dos Estados Americanos (OEA) repreendendo a ação militar russa contra a Ucrânia.

.E Doria perguntou: “Este governo ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?”. Sendo assim, melhor decretar logo por hoje o... FIM!