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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

ONU prevê efeito devastador da guerra na Ucrânia. E Brasil continua calado

Na sessão emergencial para avaliar a crise diante da invasão da Rússia na Ucrânia, representante brasileiro reforça neutralidade


01/03/2022 04:00 - atualizado 01/03/2022 07:12

Reunião do Conselho de Segurança da ONU reforçou os apelos por cessar-fogo
Reunião do Conselho de Segurança da ONU reforçou os apelos por cessar-fogo no conflito da Rússia com a Ucrânia (foto: Michael M. Santiago/AFP)
A sessão emergencial da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, foi aberta ontem pelo presidente Abdulla Shahid com pedido de um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do confronto entre Rússia e Ucrânia, e trouxe o respaldo dos chefes da entidade de que o conflito fere a lei internacional. Shahid defendeu um 
cessar-fogo imediato.

“Temos que parar a guerra imediatamente”, frisou. Ele disse também que as consequências humanitárias dos conflitos “serão devastadoras”. Bastaria, mas o presidente Shahid fez questão de acrescentar: “Temos que dar uma oportunidade para a paz. Armas são melhores quando não são usadas”, discursou o presidente da Assembleia-Geral da ONU.

Depois de uma série de discursos de países que condenaram a Rússia na Assembleia-Geral da ONU emergencial convocada para ontem em Nova York, o representante do Brasil, embaixador Ronaldo Costa Filho, reiterou a postura brasileira em busca do diálogo.

“Essa situação não se justifica de forma alguma. O uso de força contra a soberania e integridade territorial de qualquer Estado-membro vai contra as normas e princípios mais básicos e é uma violação clara da Carta da ONU”, disse Ronaldo Costa Filho, ressaltando que “o Brasil reforça os seus pedidos de cessar-fogo imediato na Ucrânia e o respeito pelo direito humanitário mundial”.

Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também deixou claro ontem que os norte-americanos não devem se preocupar com uma possível guerra nuclear. A declaração foi curta, quando Biden foi questionado por uma repórter ao deixar evento de celebração do Mês da História Negra na Sala Leste da Casa Branca.

“Os americanos deveriam se preocupar com a guerra nuclear?”, questionou uma jornalista. Em resposta, o presidente dos Estados Unidos da América, o democrata Joe Biden, respondeu com um sonoro “não”.

Com um “não” desse, é claro que não ficaria só nisso. Doze membros da missão diplomática da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU) receberam ordens para deixar os Estados Unidos até 7 de março – isso mesmo, em uma semana. Foram descritos pela porta-voz da missão norte-americana como “agentes de inteligência”.

Trata-se, declarou Vassily Nebenzia na coletiva, de uma “ação hostil” e uma “grave violação por parte do país anfitrião” de seus compromissos no âmbito das regras para estrangeiros que trabalham nas Nações Unidas.

A dependência

“O principal fornecedor de fertilizante de potássio é a Rússia, somos dependentes nesse caso. Já estamos com a inflação galopando. Com os custos de produção lá em cima, vai haver influência direta no custo da produção de alimentos. Significa pagar mais caro no feijão, arroz e proteína. O impacto vai direto no bolso do consumidor.” Quem diz é o ex-ministro da Agricultura e deputado federal Neri Geller (PP-MT), um dos líderes mais influentes da Bancada Ruralista. Foi o que relatou, em entrevista ao Correio Braziliense.

E teve mais

“Se sobe o custo de produção, sobe o preço de alimentos. Neste momento, temos jeitos de suprir. Mas se durar por muito tempo, o impacto não vai ser sentido agora, pois já houve o plantio.” E o deputado federal Neri Geller, do Partido Progressistas (PP), faz questão de deixar bem claro que, mais pra frente, o país pode reduzir a capacidade produtiva de milho e soja, para ficar só com esses exemplos. Ele dá um sinal do que ataca o bolso imediatamente: “Já no caso dos combustíveis, o impacto nos valores pode ser imediato”.


Fora, geladeira!

“A Guerra Fria acabou há muito tempo. A mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto de blocos deve ser abandonada. Não há nada a ganhar com o início de uma nova Guerra Fria.” A declaração é do embaixador da China na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, ontem, ao tomar a palavra na reunião excepcional e urgente da Assembleia-Geral da ONU, que deve se pronunciar sobre a invasão russa da Ucrânia. O embaixador reforçou os pedidos de paz e atuação da ONU para solucionar a crise, que já fez mais de meio milhão fugirem da Ucrânia.

Clima quente

Relatório publicado, ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que os impactos das mudanças climáticas estão sendo “muito mais rápidos” do que o previsto pelos cientistas, causando “perturbações perigosas e generalizadas na natureza”. “Tenho visto muitos relatórios científicos na minha vida, mas nada como isso.” Essa avaliação grave partiu do secretário-geral da ONU, 
António Guterres. Ele fez um resumo preocupante: “Fato a fato, esse relatório mostra que pessoas e planeta estão sendo afetados pelas mudanças climáticas”. Para registro: “Neste momento, praticamente metade da humanidade vive em zona perigosa. Neste momento, muitos ecossistemas chegaram a um ponto sem retorno. E neste momento, o alcance descontrolado da poluição corrente força uma vulnerabilidade global que está em marcha para a destruição”.

E tem o Rei

O hospital Albert Einstein anunciou ontem que o ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, recebeu alta depois de se recuperar de um quadro de infecção urinária. O Rei do Futebol estava na instituição desde 13 de fevereiro, quando iniciou uma bateria de exames de rotina. A alta foi dada no sábado, mas só agora divulgada. E a nota do hospital diz que “o paciente encontra-se em condições clínicas estáveis, já curado de sua infecção urinária, e vai seguir o tratamento do tumor de cólon, identificado em setembro de 2021”.


Pingafogo


.“Agora é tempo de acelerar a transição energética para um futuro de energia renovável, porque combustível fóssil representa impasse para nosso planeta, para a humanidade e, sim, para as economias.” É ainda do secretário-geral da ONU, António Guterres.

.Em tempo, sobre a nota Fora, geladeira!: “Todas as ações tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelas partes relevantes da comunidade internacional devem priorizar a paz, a estabilidade e a segurança para todos”.

.Mais um Em tempo, desta vez sobre a nota E tem o Rei: Pelé foi submetido a uma cirurgia para retirada de tumor no cólon em setembro de 2020. Ele ficou quase um mês internado na ocasião, ficando parte do período na unidade de terapia intensiva (UTI). A previsão é que ele retorne, pelo menos uma vez por mês, ao hospital para continuar o tratamento.

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