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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A sensatez do general Hamilton Mourão sobre o preço dos combustíveis

Vice-presidente da República diz que os brasileiros não vão voltar a pagar R$ 4 pelo litro


17/03/2022 04:00 - atualizado 17/03/2022 07:11

O vice-presidente Hamilton Mourão
Hamilton Mourão diz que o mercado já começa a se reequilibrar (foto: EVARISTO SÁ/AFP)

“Muita gente me critica, como se eu tivesse poderes sobre a Petrobras, não tenho poderes sobre a Petrobras. Para mim, é uma empresa que poderia ser privatizada hoje, ficaria livre deste problema.” A declaração é do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL).

“Jamais farei isso. Tenho formação militar, a gente morre junto na batalha e não deixa a tropa sozinha. Agora, minha indicação é do presidente da República, com quem tenho uma relação de lealdade e de confiança”, afirmou o general da reserva do Exército Brasileiro Joaquim Silva e Luna, para justificar que não pedirá demissão da presidência da Petrobras.

O currículo dele fala por si. Ele foi ministro da Defesa de 26 de fevereiro de 2018 a 1º de janeiro de 2019. Foi ainda diretor-geral da Itaipu Binacional e, atualmente, está no comando da Petrobras.

A sensatez quem trouxe foi o vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão: “O mercado já começa a se reequilibrar. Bateu nos US$ 139, já está em US$ 99, US$ 98. É óbvio, essa flutuação, acredito que a Petrobras vai encaixar isso aí e vai haver uma redução”.

Só que Mourão fez o alerta; do jeito militar, foi direto ao ponto que interessa: “Não vamos mais, na minha visão, pagar R$ 4 por litro de gasolina, vai ser difícil isso acontecer”. E alertou que “pode baixar aí, voltar para meia dúzia. Mas vamos lembrar aí que uns dois, três anos atrás estávamos pagando R$ 4,50, R$ 4,60”.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou em suas redes sociais a indicação das senadoras Kátia Abreu (PP-TO) e a Eliziane Gama (Cidadania-MA) para a Comissão de Transparência nas Eleições (CTE). Este colegiado foi criado no ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Com a certeza do trabalho que desempenharão e para valorizar ainda mais a representatividade feminina, indiquei as senadoras Eliziane Gama e Kátia Abreu como representantes do Congresso nas vagas destinadas a este parlamento na Comissão de Transparência das Eleições”, publicou Rodrigo Pacheco no Twitter.

A Comissão de Transparência das Eleições (CTE) tem uma missão muito importante: conferir a maior clareza possível em relação ao processo eleitoral, garantindo o mais fundamental numa democracia, que é a eleição hígida, impassível de críticas e com absoluta segurança, afirmou Pacheco, que já havia presencialmente se encontrado dias atrás com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin.

A revistinha

O Supremo Tribunal Federal e as principais associações de magistrados do Brasil lançaram a campanha "Turma da Mônica e o Poder Judiciário". A ideia é explicar como funciona a Justiça à  população brasileira, por meio de uma revista em quadrinhos, quatro vídeos animados e 16 tirinhas para as redes sociais. O conteúdo foi produzido pelos estúdios Maurício de Sousa, apoiado pela Associação dos Juízes Federais, Associação dos Magistrados Brasileiros e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, sem custo aos cofres públicos. O presidente do STF, Luiz Fux, afirmou que a iniciativa chega em momento que o país vive posições extremadas. “Educação se faz com informação”.

Já que falamos…

… O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, e o vice-presidente, ministro Alexandre de Moraes, receberam, em reuniões individuais, ontem, os dirigentes do Avante, do Partido Liberal (PL), do Podemos e do partido União Brasil. Foram debatidas as medidas de combate à disseminação de notícias falsas, as conhecidas fake news, durante as eleições e o alistamento de jovens eleitores. O objetivo é dar lisura e segurança ao processo eleitoral. Cabe ao Parlamento indicar três representantes à Comissão de Transparência da eleição, criada em 2021.

Um ultraje

“Eu me amo, eu me amo, Não posso mais viver sem mim.” Cai como uma luva a canção do Ultraje a Rigor para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres. Ato surpreendente e contraditório saiu publicado no Diário Oficial da União (DOU), na manhã de ontem, por meio de portaria do ministério. O fato é que ele concedeu a medalha do mérito indigenista ao presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e outras autoridades do governo. Entre elas, ele próprio.

Santa dos pobres

A Irmã Dulce (1914-1992) foi uma religiosa católica que dedicou a sua vida a ajudar os doentes e os mais necessitados. Foi beatificada pelo papa Bento XVI, em 10 de dezembro de 2010, passando a ser reconhecida com o título de “Bem-aventurada Dulce dos Pobres”. Virou santa pelo papa Francisco, em 13 de outubro de 2019. Por que o registro? É que o presidente Jair Bolsonaro lançou, ontem, a cerimônia da pedra fundamental da Unidade de Ressonância Magnética do Hospital Santo Antônio, instituição filantrópica das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador.

Só rezando

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, falou com o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolay Patrushev, e o alertou sobre “qualquer decisão da Rússia de usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia”. Sullivan disse a Patrushev que se a Rússia estiver falando sério sobre diplomacia, deveria parar de atacar cidades ucranianas. Washington e seus aliados acusaram a Rússia de disseminar acusação, sem fundamento, de que a Ucrânia tinha programa de armas biológicas como prelúdio para lançar seu próprio ataque biológico ou químico.

PINGA FOGO

  • Em tempo, ainda sobre a novela da privatização da Petrobras: “O deputado e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, Alessandro Molon (PSB-RJ), protocolou projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos da portaria que deu uma medalha do mérito indigenista a Jair Bolsonaro”.
  • Tem mais: a portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) avisou que vai contestar o ato na Justiça. E registrou que vidas indígenas estão sendo perdidas. É uma tragédia sem precedentes.
  • Vale mais um Em tempo: ultraje é uma ofensa muito grave, afronta ou um desacato. Ou, melhor ainda, um delito que consiste em ofender a honra, a reputação, de um magistrado, de um jurado, de um oficial de Justiça ou de uma autoridade pública no exercício de suas funções. Políticos inclusive.
  • Em reunião com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), ontem, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu que fertilizantes não sejam afetados com sanções econômicas internacionais contra a Rússia por causa da operação militar na Ucrânia.
  • O fato é que a Rússia fornece 23% dos fertilizantes importados pelo Brasil. O Brasil é o quarto consumidor mundial de fertilizantes e importa cerca de 80% do volume usado na produção agrícola. Diante disso, só resta encerrar por hoje. FIM!



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