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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

As reclamações presidenciais e os campos de concentração nazistas

Romantschenko foi deportado para a Alemanha em 1942, aos 16 anos, e foi obrigado a fazer trabalhos forçados


22/03/2022 04:00 - atualizado 22/03/2022 07:08

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro diz que sofre perseguição do ministro do STF Alexandre de Moraes (foto: EVARISTO SÁ/AFP)

“É uma perseguição implacável para cima de mim. Tivemos momentos difíceis no ano passado, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou a possibilidade da cassação da chapa integral Bolsonaro-Mourão por fake news, as notícias falsas.” Reclamou assim o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL).

Mas não foi o bastante. “Acredite, eu até respondi processos no TSE por abuso do poder econômico”, disse o presidente, que ainda afirmou que o processo deveria ser arquivado. Bastaria, mas acrescentou: “O ministro teria o intuito de favorecer algumas candidaturas, em especial a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”, o seu principal adversário na corrida pelo comando do país.

O fato é que o atual presidente da República reclamou que sofre uma “perseguição implacável” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe do Executivo fez as declarações na manhã de ontem. Foi em uma entrevista à rede de rádio Jovem Pan.

“A gente espera que não tenhamos nenhuma surpresa por parte do TSE. Espero. As Forças Armadas foram convidadas para participar do processo eleitoral. Aproximadamente, 90 militares nessa guerra cibernética estiveram envolvidos nessa questão.” Ainda o presidente Bolsonaro.

“Meu governo reitera essas advertências se baseando nos dados dos serviços de inteligência em constante evolução, segundo os quais o Estado russo analisa diferentes formas de possíveis ciberataques.”

Já o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, pediu também ontem às empresas que se protejam de possíveis ataques cibernéticos feitos pela Rússia em resposta às sanções ocidentais impostas a Moscou por sua ofensiva na Ucrânia. Já que estamos na seara militar, vale um registro histórico. Um sobrevivente de um campo de concentração nazista, Boris Romantschenko, morreu em um bombardeio do prédio onde morava em Kharkiv, no Nordeste da Ucrânia. A informação foi divulgada pela Fundação Alemã Memorial de Buchenwald e Mittelbau.

E daí? Para responder, é necessário voltar ao Túnel do Tempo. Boris Romantschenko foi deportado para a Alemanha em 1942, aos 16 anos, e teve que trabalhar nos campos de concentração nazistas. Depois de uma tentativa de fuga, ele foi enviado para o campo de Buchenwald, no Centro da Alemanha, em 1943.

“A terrível morte de Boris Romantschenko mostra o quanto a guerra na Ucrânia é ameaça para os sobreviventes dos campos de concentração.” É voltar a tempos sombrios.

Parabéns a você

Apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) fizeram uma festa para o chefe do Poder Executivo, ontem, data de aniversário do líder do Planalto, que completou 67 anos. Um grupo de aproximadamente 50 pessoas compareceu ao Palácio da Alvorada e organizou festinha de aniversário, com direito a balões, faixa de felicitações e, claro, teve o presente mais cobiçado, a reeleição. A apoiadora responsável pela torta da “reeleição” se identificou como Juliana, moradora de Águas Claras. Ela também estava a caráter, com blusa estampada como o rosto do aniversariante.

Trator de biogás

O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) deixou o Palácio da Alvorada, na segunda-feira, dirigindo um trator movido com o combustível biometano com destino ao Palácio do Planalto. O biometano é um gás resultante da purificação do biogás produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como dejetos de suínos. De acordo com a Associação Brasileira de Biogás e Biometano, o Brasil tem potencial para gerar 82 bilhões de metros cúbicos por ano. E Bolsonaro ressaltou: “Em pouco tempo, teremos quatro vezes aquilo que recebemos hoje da Bolívia em gás”.

Demissão aérea

“Existem alternativas para não demitir, como o lay-off, que é alternativa para enfrentar a crise. A empresa avisou que entrou com pedido de recuperação judicial. E fica aí um ponto de interrogação na cabeça de todos os trabalhadores, se vão seguir empregados ou não. Foram todos pegos de surpresa e as demissões ocorreram em todos os setores.” Quem alertou tudo isso foi o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Weller Gonçalves, diante da demissão de 420 funcionários da Avibrás Indústria Aeroespacial, fabricante de equipamentos bélicos.

Fazer bancada

O que está em jogo neste ano não é só ganhar a eleição, mas tirar o Brasil do buraco e resgatar a esperança. Eleger Lula é decisivo, mas vamos precisar de um Congresso que expresse os interesses populares. Quero estar na linha de frente desta batalha. @GuilmermeBoulos. Quero ainda ajudar o Psol não só superar a cláusula de barreira, mas ampliar a bancada no Congresso. O Psol é um partido fundamental para o país com pautas que precisam ter mais visibilidade e voz no Congresso. Com a desistência de Boulos ao governo paulista, o Psol discute se apoia Fernando Haddad (PT).

Floresta em pé

A floresta precisa ser competitiva, ou seja, a floresta em pé precisa ter mais valor, e precisa oferecer valores sustentáveis, do que quaisquer lucros gerados por meio da floresta em pé. Tudo isso partiu de Maritta von Bieberstein. A presidente da organização não governamental Earth 3000 defendeu o valor da “bioeconomia da floresta em pé”.  Ela é fundadora da ONG. O fato é que especialistas brasileiros e alemães deixaram claro que o Brasil precisa aproveitar a preservação ambiental como forma de um ativo valioso. Foi no 2º Colóquio Brasil-Alemanha sobre Política e Direito Ambiental.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota “Trator de biogás”: o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) levou aproximadamente 10 minutos para fazer o trajeto de cerca de quatro quilômetros entre a residência oficial, leia-se o Palácio da Alvorada, e o Palácio do Planalto.
  • Mais um Em tempo, ainda de voar: os trabalhadores da Avibrás decidiram, em assembleia, ontem, fazer greve de 24 horas. “Estamos vendo que os voos internacionais agora já voltaram, o que possibilita o fechamento de contratos”.
  • E o sindicalista Weller Gonçalves fez questão de ressaltar: “Que a empresa segurou os trabalhadores em casa nesses dois anos, uma parte deles ficou de licença remunerada e agora que estamos voltando à normalidade, a empresa demite sem fazer qualquer negociação”.
  • E tem mais um Em tempo, da nota “Fazer bancada”: tudo isso só para o coordenador do MTST, Guilherme Boulos (Psol), anunciar a sua desistência de concorrer ao governo de São Paulo. Ele mesmo avisou que, agora, vai tentar vaga na Câmara dos Deputados.
  • Com a semana começando cheia, o melhor a fazer é esperar os próximos capítulos. Pelo jeito, devem ser quentes, Sendo assim... FIM!
 
 

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