Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

A aula de história do ministro Luís Roberto Barroso sobre a ditadura

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“Você sabia que durante a ditadura TODAS as músicas, TODOS os filmes e TODAS as novelas tinham que ser previamente submetidos ao Departamento de Censura? Você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado? Essa é a história.





Você sabia que durante a ditadura eleições foram canceladas, o Congresso foi fechado, parlamentares e professores foram cassados e estudantes proibidos de se organizarem? Você sabia que muitos brasileiros foram para o exílio para escapar da violência política? Essa é a história.

Você sabia que desde 1988 temos o mais longo período de estabilidade institucional da vida brasileira? Que durante o período democrático o país conseguiu, finalmente, um mínimo de estabilidade monetária? E que todos os indicadores sociais do país melhoraram. Essa é a história.”

Tudo isso partiu do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, pelo Twitter. Ele usou sua conta para criticar a ditadura militar. Foi em resposta ao elogio do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), ao golpe de 1964.





Chega de história, já que o ex-comandante da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), Sergio Moro disse que desistiria da pré-candidatura à  Presidência da República, na quinta-feira. E, ontem, ele desistiu de desistir. A decisão de não concorrer ao Planalto foi exigência do secretário-geral do partido União Brasil, ACM Neto, partido ao qual o ex-juiz ingressou na quinta-feira.

Melhor o próprio Sergio Moro deixar claro com uma nota: “A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor”. Foi o que ele postou no Twitter na quinta-feira.

Ontem, entretanto, Moro fez pronunciamento e afirmou: "Não desisti de nada. Muito menos do meu sonho de mudar o Brasil. Pelo contrário, sigo firme no meu projeto”. Foi o bastante para o grupo de ACM Neto no União Brasil reagisse e anunciasse que vai pedir a impugnação da filiação de Moro, porque o que foi oferecido a ele foi se candidatar a deputado estadual ou federal ou ao Senado. Haja confusão!

Por fim, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou as medidas de Alexandre Moraes contra o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ), obrigado a recolocar a tornozeleira, depois de recusar. Foram 9 votos a 2.





Sendo assim, o jeito é finalizar. A novela pode até continuar, mas a tornozeleira ainda vai ficar na perna de Silveira.

Acredite...

O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) afirmou, ontem, a apoiadores no cercadinho em frente ao Palácio da Alvorada, que a sua vida está um inferno. Não é a primeira vez que Bolsonaro desabafa. Ele já declarou “que não tem paz” e que não consegue nem comer um pastel na rua. E afirmou ainda que a vida na Presidência “é uma desgraça”. “Se for tratar de política, eu não faço mais nada da vida”, completou Bolsonaro. “Não vamos discutir esse assunto aqui.” O homem se justificou dizendo que só fez uma pergunta.

…se quiser

Na sequência, o presidente questiona um apoiador: “Por que não querem dar legenda para você? Tem que falar com Valdemar Costa Neto”, que é o presidente do Partido Liberal (PL), ao qual Bolsonaro se filiou no ano passado. O questionado era sobre o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão. A pergunta não é compreensível no vídeo, mas foi suficiente para deixar Bolsonaro bravo.

Conspiração não!

“Não vamos aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas. Nosso objetivo, neste ano, que corresponde ao nonagésimo aniversário da Justiça Eleitoral, é garantir que os resultados do pleito eleitoral correspondam à vontade legítima dos eleitores.” O alerta é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin, em plena sexta-feira, que “a democracia está ameaçada, a Justiça eleitoral está sob ataque e que é preciso defendê-la”.





A candidatura

Segure o tchan, amarre o tchan, segure o tchan tchan tchan, tchan tchan. O que tem isso a ver com a  política? Resposta rápida: a agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ex-loira do grupo É o Tchan Silmara Miranda vai deixar a corporação depois de dois anos para se candidatar a deputada federal no Distrito Federal. Próxima do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), com quem se encontrou recentemente, a policial diz que pretende investir no discurso da segurança pública para atrair eleitores.

Confira aí, viu?

Com a evolução da internet e a maior acessibilidade a esses meios de comunicação, as fake news têm impactado milhares de pessoas nos últimos tempos. Infelizmente, o disparo de notícias falsas em aplicativos de mensagens instantâneas pode influenciar o resultado das eleições. O advogado Sérgio Vieira explica que há diversas formas: desconfiar de manchetes sensacionalistas, verificar se a mensagem contém erros de português, pesquisar no Google se a notícia foi publicada e checar em sites confiáveis.“Não basta a lei se não houver ações efetivas no dia a dia e denúncias.”

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota “A candidatura”: Silmara Miranda, que atua em um cargo de confiança no setor de comunicação da PRF, apresentou ao presidente Jair Messias Bolsonaro um balanço da atuação da corporação no combate ao crime organizado.





Mais um Em tempo, sobre as notas “Acredite se quiser”: o deputado Valdemar Costa Neto é presidente do PL, que é o partido do Bolsonaro. Na semana passada, o presidente também se incomodou com apoiadores depois de uma pergunta sobre política no cercadinho.

E tem mais um Em tempo, sobre a nota “Confira aí, viu?”: a Lei Federal 13.834/19 prevê pena de dois a oito anos de prisão, além de multa, para quem fizer denúncia falsa com finalidade eleitoral, pune apenas fake news relacionadas às eleições. Portanto, todas as demais ficam em um limbo.

Por fim, vale o registro: pela primeira vez, uma mulher assume a presidência da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco). Marlúcia Paixão tomou posse no cargo ontem, em plena sexta-feira. Ela será responsável por guiar a federação durante este ano.

Diante de tudo isso, o melhor a fazer é encerrar por hoje. E determinar o já manjado… FIM!