Jornal Estado de Minas

Bolsonaro apela a empresários para reduzirem preço para conter inflação

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


Autoridades do governo norte-americano informaram que, durante a Cúpula das Américas, o presidente Joe Biden buscará consenso regional sobre nova agenda econômica. O objetivo é desenvolver os acordos comerciais existentes com a América Latina. Ele pretende apresentar ainda um plano para enfrentar a crescente migração.





A Casa Branca quer também se colocar como o principal parceiro econômico da América Latina para neutralizar as incursões da China, garantem também as autoridades do país. Nesse sentido, vale o esforço norte-americano. Afinal, desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil.

Nos EUA, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que o setor produtivo brasileiro reduza a margem de lucro em produtos da cesta básica para dar “satisfação” à população mais pobre. “Devemos em momentos difíceis como esse, entendo, todos nós colaborarmos. Então, o apelo que faço para os senhores, para todos vocês da cadeia produtiva para que, nos produtos da cesta básica, cada um obtenha o menor lucro possível.”

Calma que tem mais. Bolsonaro ainda acrescentou que é para a gente poder dar “satisfação a uma parte considerável da população, em especial os mais humildes”, pediu em discurso. Ele listou, entre os produtos considerados “vilões da cesta básica, o óleo de soja, ovos, o leite, o açúcar e o café”.





“Estamos transferindo recursos o tempo inteiro para estados e municípios. Está na hora de os governadores darem uma contribuição para o Brasil.” Desta vez, é o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ferrenho defensor do liberalismo econômico. Ele disse ainda que está na hora de os governadores botarem “a mão no bolso” e abrir mão de parte da arrecadação com impostos.

“É um momento de guerra, o Brasil tem que estar unido, tínhamos todos que contribuir um pouco e é a primeira vez que os estados vão botar a mão no bolso. Até hoje, eles só receberam. Não deram nada. Está na hora de botar a mão no bolso e ajudar o Brasil”, afirmou o ministro Guedes.

Pode piorar? Melhor deixar quem sabe informar direitinho: o Fundo Monetário Internacional deve cortar ainda mais a sua projeção para o crescimento econômico global em 2022 no próximo mês, disse, ontem, o porta-voz do FMI, Gerry Rice.





A declaração foi dada depois que o Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziram as suas projeções. Esse seria o terceiro rebaixamento pelo FMI só neste ano.

Jeito militar

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, se limitou a ler o artigo 142 da Constituição quando questionado se as Forças Armadas apoiariam um golpe pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

Ocupou a vaga

O senador Eduardo Gomes (PL-TO) anunciou, durante a sessão do plenário de ontem, o nome do colega Carlos Portinho (PL-RJ) como novo líder do governo no Senado Federal. O governo estava sem líder no Senado desde dezembro do ano passado, quando Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) deixou o posto. E aproveitou também para anunciar a escolha do senador Flávio Bolsonaro como o líder do PL, afirmou Eduardo Gomes. 





Antes tarde

A Câmara dos Deputados promulgou, ontem, a resolução que concede ao piloto britânico de Fórmula 1 Lewis Hamilton o título de cidadão honorário do Brasil. A homenagem foi sugerida pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE) e recebeu parecer favorável do relator em plenário, o deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR). Figueiredo destacou que, ano passado, Hamilton venceu o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, em São Paulo, e repetiu o gesto do brasileiro Ayrton Senna em 1991, dando uma volta adicional no autódromo com a bandeira nacional.

União faz a força

“Este é um reencontro do centro democrático não agendado pela história, mas exigido por ela. No passado, democracia, cidadania, justiça social. Hoje, pelos mesmos valores e com a mesma urgência, unimos forças por um Brasil sem fome e sem miséria.” Melhor dar o fato político que partiu da união da senadora Simone Tebet (MDB): a Executiva nacional tucana anunciou, ontem, a decisão de apoiar oficialmente a candidatura dela. O PSDB também vai compor a chapa indicando um nome a vice. “Recebo com alegria e imensa honra o apoio do PSDB à nossa candidatura”, disse ela.

Nova derrota?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques decidiu que levará a julgamento na Segunda Turma a decisão individual, assinada por ele, que devolveu o mandato ao deputado federal bolsonarista Valdevan Noventa (PL-SE). É implicância? O deputado bolsonarista Fernando Francischini (União-PR) não bastou? O deputado foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder econômico na eleição de 2018 e compra de votos. O caso será julgado no plenário virtual por 24 horas, contadas a partir de meia-noite. É isso mesmo, na madrugada desta sexta–feira.





Pinga-fogo

Em tempo sobre a nota ‘Antes tarde’: o partido Novo orientou voto contrário ao projeto. O deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) disse que Hamilton é excelente piloto, mas o plenário deveria ter outras prioridades. O título deverá ser entregue em sessão solene da Câmara dos Deputados. Data não tem.

Mais um Em tempo, desta vez da nota ‘União faz a força’: a senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB à Presidência, recebeu, ontem diagnóstico positivo para COVID-19. A informação foi da própria assessoria da parlamentar.

E tem mais um Em tempo, desta vez da nota ‘Nova derrota?’. A análise termina às 23h59 de sexta-feira, a menos que algum ministro preferir pedir vista, leia-se tempo extra, ou queira levar o caso a julgamento presencial. Nunes Marques não toma jeito mesmo, né?

O primeiro papa não italiano em quatro séculos e meio ficou conhecido por seu carisma e por seu diálogo com os jovens. Uai, por que tudo isso? É que aqui, em BH, quem precisa de tratamento no Hospital Infantil João Paulo II achou um aviso anunciando falta de médicos na unidade.

Diante disso, o melhor a fazer é encerrar por hoje. FIM!