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O chumbo trocado não dói na política nacional

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Recebido por uma motociata de apoiadores em Santa Rosa (RS), o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) ressaltou a importância do trabalho do homem do campo para o desenvolvimento do Brasil, em discurso proferido em ato de encerramento da colheita da soja, neste sábado (7/5).





A solenidade faz parte dos eventos da Fenasoja, que reuniu autoridades na Arena de Shows do Parque de Exposições Alfredo Leandro Carlson. Bolsonaro estava em casa. A bancada ruralista que o diga. Ela ajudou na eleição do presidente.

Ao lado do general Braga Netto, cotado para ser seu vice na chapa do PL às eleições presidenciais, Bolsonaro salientou a resiliência do agronegócio gaúcho, "que enfrentou obstáculos como a pandemia, a crise econômica e uma guerra lá do outro lado do mundo. Sem contar com os desafios locais, como a seca e a geada. Um exemplo disso é o trabalho que foi feito aqui no Berço Nacional da Soja", completou.

Para a plateia atenta, o presidente da República reafirmou ainda a importância que o governo dá para o setor. "Uma das nossas principais ações foi afastar as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)".





Já o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) discursou no evento de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições de 2022. Ele deverá compor a chapa com o petista, como candidato a vice-presidente.

Durante o evento, Alckmin afirmou que divergências do passado ou do presente não seriam pretexto para deixar de apoiar Lula no pleito deste ano. Alckmin não pôde comparecer presencialmente ao lançamento da pré-candidatura, discursando de casa. Ele disse que não foi "pego desprevenido, graças às vacinas e ao nosso sistema público de saúde".

"Quando o presidente Lula estendeu a mão, eu vi nesse gesto muito mais que um sinal de reconciliação entre dois adversários históricos. Vi um verdadeiro chamado à razão". Disso ele entende, já que foi o político que por mais tempo comandou o governo paulista desde a volta da redemocratização do Brasil.





É claro que Lula não perdeu a caminhada. Citou vários exemplos, mas vale um dos que citou: "É comemorar junto com os filhos dos trabalhadores que se tornaram doutores, graças ao ProUni, ao Fies e à política de cotas na universidade pública".

Você vai voar?

Diante do elevado preço das passagens aéreas, representantes das companhias aéreas e do governo reconheceram o problema em audiência das comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Eles explicaram aos senadores que uma série de fatores tem contribuído para pressionar para cima o custo dos bilhetes, como o combustível, a alta do dólar e a demanda de passageiros depois de sucessivas ondas da COVID-19. O texto já passou pela Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado, sob a relatoria de Carlos Viana (PL-MG).

Mercado manda

"Não é só preço do barril. É gestão responsável que tem sido feita nos últimos anos. Não podemos nos desviar da prática de preços de mercado. É uma condição necessária para a geração de riqueza não só para a empresa, mas para toda a sociedade brasileira, fundamental para a atração de investimentos ao país e para garantir o suprimento dos derivados que o Brasil precisa importar." Quem deixa claro é o presidente da Petrobras, José Moura Coelho. E ressaltou que, "somente em dividendos, foram R$ 70 milhões, que contribuem para que estados e municípios invistam".




 

Bancada ruralista

As importações de potássio da Jordânia para o Brasil poderão aumentar, de forma a garantir o fornecimento desse importante fertilizante para a agricultura brasileira. Essa é a expectativa manifestada, ontem, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, durante a visita que fez à fábrica Arab Potash Company. Durante a visita à fábrica, Montes disse estar otimista com as negociações em curso. "Recebemos também a notícia de que a empresa abrirá escritório no Brasil, para as negociações ficarem mais próximas", relatou o ministro brasileiro.

Cuidar da saúde

'Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado Federal em 2019' (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
 
“Informamos que o procedimento cirúrgico realizado no senador da República Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi um sucesso. Ele se recupera bem. Já está conversando com os familiares e a equipe médica. Melhor ainda, está bem-humorado e profundamente agradecido pelas manifestações de carinho de todos.” Para lembrar, Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado Federal em 2019, no pleito mais disputado que o Senado já teve. Ele concorreu com outros cinco candidatos e recebeu 42 votos. E olha que a eleição dele foi uma polêmica danada, teve muita confusão.

Veto e lazer

O Congresso Nacional conseguiu garantir mais recursos para o esporte e o lazer. Foram sancionados pelo presidente Jair Bolsonaro dispositivos vetados no Orçamento da União para 2022. O veto aos dois dispositivos havia sido derrubado na última semana em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado. Com a derrubada dos vetos, fica valendo a previsão de despesas do projeto do Congresso para a implantação e modernização de infra-estrutura para esporte recreativo e de lazer. As dotações restauradas, do Ministério da Cidadania, têm o valor de R$ 87,9 milhões.





'Congresso Nacional conseguiu garantir mais recursos para o esporte e o lazer' (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Pingafogo

  • Em tempo, sobre a nota ‘Veto e lazer’: essas verbas têm o potencial de contribuir para reduzir a exclusão e o risco social e para melhorar a qualidade de vida, mediante garantia de acessibilidade a espaços esportivos modernos.
  • E tem mais: essas áreas e equipamentos incluem, por exemplo, quadras poliesportivas, campos de futebol, ginásios, complexos esportivos, pistas de atletismo, piscinas semiolímpicas, academias de ginástica ao ar livre e parques infantis.
  • Mais um 'Em tempo', desta vez de nada menos que o presidente da República: "Fico muito feliz quando cidadãos de bem compram armas". Inúmeras vezes a coluna já fez esse registro sempre que há violência no cenário. Mais armas, mais mortes.
  • Só que teve mais de Bolsonaro, que repetiu: "vocês também sabem que a segurança de uma nação passa pelas Forças Armadas, mas passa também internamente, pelo conhecimento do seu povo. E vocês sabem, eu sempre digo que povo armado jamais será escravizado".
  • Diante de tudo isso, não há alternativa, está chegando a hora de encerrar por hoje. Bom domingo a todos. FIM!