(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro confirma que irá a Juiz de Fora hoje, onde levou facada em 2018

De olho no eleitorado feminino, onde tem grande rejeição, presidente da República tenta conquistar simpatia e voto delas


15/07/2022 04:00 - atualizado 15/07/2022 07:03

Bolsonaro diz que violência no país diminuiu com liberação de mais armas
Bolsonaro diz que violência no país diminuiu com liberação de mais armas (foto: SERGIO LIMA/AFP)

O presidente da República Federativa do Brasil (RFB), Jair Messias Bolsonaro (PL), rebateu que seja alvo de rejeição por parte do eleitorado feminino. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo ironizou que a mulher “não está procurando casamento, mas um presidente”.

Isso foi ontem, melhor atualizar, já que Bolsonaro tentou consertar. “Tem muitas mulheres que veem a motocicleta como símbolo de machismo, não pensem isso de nós. São momentos de felicidade em cima de duas rodas.”

“É a mesma coisa quando se fala em arma de fogo. As mulheres são contra em grande parte. Mas desde que nós adotamos política de armas para pessoas de bem, em 2016, não vou dizer quem era a presidente, tivemos no Brasil 61 mil mortes por armas de fogo.”

No ano passado, passou para 41 mil mortes. Menos 20 mil mortes no Brasil. Me engana que não gosto, meu caro, presidente Bolsonaro.

Ao falar da alta no preço de alimentos, o presidente disse que, além do aumento no mercado internacional, “o preço está alto também em função do fique em casa, a economia a gente vê depois”. E insistiu: “Muito bonito... A consequência está aí”. Será mesmo?

O fato é que não havia vacinas para todo mundo e a pandemia da COVID-19 avançava. Hoje, tentar vangloriar é fake news.

Por falar em Bolsonaro, ele confirmou que, hoje, vai visitar Juiz de Fora, na Zona da Mata. Esta é a primeira vez que ele vai à cidade depois da conhecida facada que levou durante a campanha eleitoral de 2018.

Já que estamos tratando da pandemia, vale o registro que partiu do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Agostinho Patrus (PSD). Ele fez questão de rebater o governador Romeu Zema (Novo), ontem, depois de ter sido criticado pelo político em um programa de rádio.

“Quem sabotou Minas Gerais foi o governador Romeu Zema : deixou 11 hospitais regionais inacabados, estradas em péssimo estado, não criou nenhum programa social na pandemia, teve o fura-fila da vacina, autorizou mineração na Serra do Curral, dívida de Minas só crescendo”, afirmou o deputado estadual Agostinho Patrus.

Na sequência, o parlamentar fez mais uma postagem em suas redes sociais contra o chefe do Executivo mineiro. “O desespero começa a bater. Fique tranquilo, Zema, vai piorar, porque você terá que assumir que é governador de Minas há mais de 3 anos.”

Forças Armadas

“Em absoluto, jamais, em tempo algum, seremos revisores de eleições. E tudo que a gente tem feito é seguido rigorosamente as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral”, disse o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. Sobre ele, valem alguns registros. Além dos cursos de formação, de aperfeiçoamento, de altos estudos militares e de política, estratégia e alta administração do Exército, realizou o curso de operações na selva e diversos outros estágios, entre eles o de combatente de montanha, operações psicológicas e comunicação social.

“Povo brasileiro”

E teve mais do ministro general da Defesa: “Talvez pelas Forças Armadas, pela tradição, pela história que têm, tem se engajado nesse processo, a convite. Tudo o que diz respeito às Forças Armadas normalmente aparece mais, aí dá a impressão de que a gente é protagonista. O protagonista é o TSE, é o povo brasileiro, o protagonista é a transparência, a segurança que a gente tanto quer.” As Forças Armadas integram a Comissão de Transparência das Eleições, órgão criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro do ano passado.

Pedido aceito

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber acatou o pedido dos parlamentares de oposição para que o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PJ), seja investigado por estímulo à violência. Ela encaminhou notícia-crime por incitação e apologia ao crime e  violência política, como alegam os políticos também. Rosa Weber citou como exemplo o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho.

A dor da viúva

Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira, assassinado no Vale do Javari (AM) ao lado do jornalista britânico Dom Phillips, em 5 de junho, cobrou uma retratação do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e do presidente da Funai, Marcelo Xavier, por declarações que desabonam a atuação profissional e a memória de Bruno. Ela participou, ontem, de audiência pública da Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte. “O presidente da República falou coisas que me recuso a repetir aqui. Não é uma questão menor. É questão muito séria”, disse Beatriz.

As condolências

“Gostaria que o presidente do Brasil, o vice-presidente e o presidente da Funai se retratassem em razão das declarações ridículas que fizeram. O presidente da Funai falou em ilegalidade da presença deles ali.” Ela disse não ter recebido qualquer palavra de condolências do governo brasileiro e criticou a falta de apoio da presidência da Funai. Disse ainda que as mortes do Dom e Bruno sirvam pelo menos para que se construa uma alternativa. Que seja possível transitar sem sofrer violência.

Pinga-fogo

Sobre as notas da viúva: ela agradeceu as homenagens aos povos indígenas e o apoio de deputados e senadores. A líder indígena respondeu às perguntas dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Nelsinho Trad (PSD-MS), Humberto Costa (PT-PE) e Leila Barros (PDT-DF).

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) classificou como vitória de toda a categoria a aprovação da PEC do Piso da Enfermagem. “É vitória de forma articulada. Reuniu apoios da esquerda, da direita e do centro em um raro consenso”, disse a presidenta do Cofen, Betânia Santos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem dito a aliados que fortalecer as emendas de relator, que compõem o orçamento secreto, é “caminho natural”. No governo Dilma Rousseff, o Congresso tornou obrigatório o pagamento de emendas individuais.

Em 2019, deputados e senadores também alteraram a Constituição para garantir o pagamento de recursos das emendas de bancada. Entre integrantes do Centrão, já há mobilização para que uma proposta de emenda à Constituição seja votada com essa finalidade.

Com os parlamentares em recesso na próxima semana, o debate só deve ser retomado em agosto. Diante de tudo isso… FIM!
 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)