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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro ironiza entrevista de Lula concedida ao Jornal Nacional

Presidente também fez pronunciamento recheado de palavrões para empresários para São Paulo


27/08/2022 04:00 - atualizado 27/08/2022 07:48

Bolsonaro acusou a Globo de dar tratamentos diferentes nas entrevistas
Bolsonaro acusou a Globo de dar tratamentos diferentes nas entrevistas (foto: DOUGLAS MAGNO/AFP)

Em pronunciamento recheado de palavrões, o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, fez questão de atacar, ontem, as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante na entrevista ao “Jornal Nacional”, na quinta-feira.

Em evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo, Bolsonaro classificou como “conversa mole” a promessa de Lula de que, se for eleito, a população voltará a consumir picanha. “Não tem filé mignon para todo mundo”, disse o presidente.

Bolsonaro também ironizou a declaração do petista, que disse que, se eleito, vai “conversar” com os deputados. Mas não foi bem assim. “Conversar p... nenhuma, não é assim que funciona. A realidade é bem diferente”, disse o presidenciável do PL. Melhor ele próprio publicar.

 “A garantia que a Globo e a imprensa de forma geral sempre terá comigo é de jamais defender o seu controle, como pretende o outro lado. Para quem ama e defende a liberdade, isso não tem preço. Mas hoje, infelizmente, muitos são capazes de entregá-la por algumas moedas de prata.”

Não foi suficiente, teve mais: “Mas escolhemos investir no Brasil e não em elogios. Por isso, o desemprego cai, a economia cresce, a violência diminui, mas a gritaria continua”. O presidente Jair Bolsonaro acusou a TV Globo de “tratar melhor” aqueles “dispostos a pagar mais”.

Já Lula afirmou ontem que a “guerra nas favelas não é motivada pela falta ou pelo excesso de policiais nesses locais, mas, sim, pela ausência de poder público”.  E Lula acrescentou: “O noticiário fala que tem muita bandidagem, que tem muita guerra na favela, que tem guerra não sei onde. Enquanto, na verdade, todas essas guerras acontecem não por falta de polícia ou por excesso de polícia, essas guerras acontecem porque não existe um Estado presente cumprindo com suas funções sociais”. Falou demais? Calma, tem mais...

“É preciso que a gente desmistifique essa crítica que determinadas pessoas de má-fé, mentirosas, tentando transformar religião em partido político, andam falando aqui no Rio de Janeiro.”

“Tenho todo interesse em vir e fazer um grande debate com os evangélicos e discutir não a religião, mas discutir o Brasil, discutir emprego, discutir salário, discutir a fome, discutir cultura, discutir a situação da mulher brasileira.” Tudo isso ainda de Lula.

Fazia sentido

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou, na quinta-feira, pedido do governo federal para veicular campanha publicitária sobre o bicentenário da Independência do país. Moraes considerou que o material preparado pelo governo afronta a legislação eleitoral. “Trata-se de slogans e dizeres com plena alusão a pretendentes de determinados cargos públicos, com especial ênfase às cores que reconhecidamente trazem consigo símbolo de uma ideologia política, o que é vedado pela Lei Eleitoral, em evidente prestígio à paridade de armas”, justificou o ministro. Depois, ele mudou de ideia.

Não faz mais

O ministro Alexandre de Moraes corrigiu ontem a decisão que havia proibido a veiculação, pelo governo federal de propaganda institucional dos 200 anos da Independência do Brasil. A nova decisão autoriza o governo Jair Messias Bolsonaro (PL) a divulgar a campanha – mas estabelece uma lista de alterações para que o material não desrespeite as restrições previstas na Lei Eleitoral. “Corrijo a decisão ID 157950288, ante a ocorrência de erro material”, diz o novo despacho.

A pacificação

A quinta-feira foi de motim no diretório do PSB em Minas Gerais e alívio na direção do Pros, em Brasília. A Executiva do PSDB destinou para os candidatos de Minas apenas 3% dos R$ 268,9 milhões que lhe cabiam do seu fundo eleitoral. A turma cruzou os braços e o partido correu para tentar pacificar. Já o Pros só conseguiu a liberação dos seus R$ 91 milhões diante de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É que uma ação dos advogados travava o repasse.

Nada de rodeios

A Justiça proibiu a realização de rodeios em Minas Gerais. A decisão foi do juiz Michel Curi e Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, e atendeu a um pedido de uma organização não governamental, o Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas. Na decisão, o magistrado alegou que, nesses eventos, “há acentuada probabilidade de os animais serem usados como meras coisas e de serem submetidos a sofrimentos até a morte”. O estado fica proibido de realizar, autorizar ou promover esses eventos em todo o território mineiro.

MP dos velhinhos

Medida provisória destina R$ 2,5 bilhões para cobrir transporte gratuito de idosos. Recursos vão a estados e municípios e fazem parte das medidas emergenciais. Outras delas relacionadas foram a expansão do Auxílio Gás dos Brasileiros, do auxílio para caminhoneiros autônomos e do programa Auxílio Brasil. E é apressado mesmo. Tanto que a medida provisória deverá ser analisada diretamente pelos plenários, tanto da Câmara dos Deputados e também tem de ser votado no Senado Federal. Os deputados farão esforço concentrado com votações a partir de segunda-feira.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘Nada de rodeios em Minas Gerais’: a sentença impede apenas o rodeio, ou seja, as atividades com animais. As atrações musicais podem ser feitas normalmente. E, normalmente, músicos e cantores de sucesso costumam participar nos rodeios e com plateia.

Em nota, a Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais informou que não foi notificada da decisão judicial e que só vai se manifestar nos autos do processo. Na decisão, a ONG ressalta que os animais são como “meras coisas” e passam por “sofrimentos e até morte”.

“Atenção! Minha conta no Instagram foi invadida e hackeada. Minha equipe está tentando resolver a situação.” O aviso é e do vice-presidente, general Hamilton Mourão (Republicanos). Ele disse que sua equipe está trabalhando para resolver a situação.

Só para registro, o general de Exército da reserva  Antônio Hamilton Martins Mourão é filiado ao partido Republicanos. Ele é o 
25º vice-presidente da República Federativa do Brasil desde 1º de janeiro de 2019.

Sendo assim, basta por hoje. Amanhã ainda tem mais. FIM!
 

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