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EM DIA COM A POLÍTICA

TSE atesta segurança das urnas, depois de nova reunião com militares

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, recebeu, ontem, mais uma vez, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Foi para uma segunda reunião em duas semanas. De acordo com o tribunal, as respectivas áreas técnicas do TSE e da Defesa devem apresentar, em conjunto, a possibilidade de um projeto-piloto para usar a biometria de eleitores reais para incrementar o teste de integridade das urnas eletrônicas.





A sugestão para uso da biometria é das Forças Armadas e foi apresentada na Comissão de Transparência Eleitoral, explicou o TSE em nota, depois da nova reunião com o representante do governo federal.

Feitos esses registros, melhor passar ao que interessa e colocar os verdadeiros atores da corrida eleitoral. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República, viajou para Manaus para fazer campanha. Ele visitou uma fábrica de motos. O ex-presidente, acompanhado de aliados políticos, cumprimentou trabalhadores e apoiadores.

O petista disse que, se for eleito em outubro, vai buscar um acordo com a Câmara dos Deputados para acabar com o chamado orçamento secreto, o nome dados às emendas de relator e cuja transparência é questionada em ações tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto no Tribunal de Contas da União  (TCU).





“Ultrapassamos os 400 mil títulos de propriedade emitidos em pouco mais de três anos de governo: 402.435 até hoje. Os pequenos agricultores se libertaram das amarras de grupos partidários, participando agora de políticas públicas de incentivo à produção e renda de suas famílias.” Desta vez, quem não perdeu a caminhada para comemorar foi o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL).

O consulado-geral do Brasil na capital portuguesa dobrou o número de seguranças privados em relação a 2018, ou seja, de cinco para 10 para garantir a tranquilidade durante as votações nas eleições deste ano, a mais polarizada da história.

Também foi acionada a Polícia de Segurança Pública (PSP) para atuar na região de votação, de forma a evitar que atos de violência prejudiquem os 45.273 brasileiros que estão aptos a escolher, nas urnas, o próximo presidente da República.





Ainda não se sabe o tamanho do contingente de policiais que será destacado para a missão. Lisboa é o maior colégio eleitoral fora do Brasil.

Armas nem pensar

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram, de forma unânime, proibir a circulação de pessoas portando armas nos locais de votação, nas seções eleitorais e em outras localidades eleitorais no dia da eleição. Ao concordar com o relator, o ministro Ricardo Lewandowski deixou claro que “armas e votos não se misturam”. E no plenário decidiu que, nesses locais, não será permitido o porte de armas no dia nas 48 horas que antecedem e nas 24 horas que sucedem ao pleito, no perímetro de 100 metros.

Será candidata

A ex-mulher do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) Ana Cristina Siqueira Valle, candidata a deputada distrital com o nome de Cristina Bolsonaro (PP-DF), declarou à Justiça Eleitoral ser a proprietária de uma mansão no Lago Sul, em Brasília, avaliada em cerca de R$ 3,2 milhões. A existência do imóvel foi revelada pelo site UOL há um ano, ocasião em que ela negou ser a dona do imóvel. “Claro que não”, disse Cristina à reportagem, em 26 de agosto de 2021. Na época, um corretor informou que a casa era alugada. Agora, a Polícia Federal pediu investigação à Justiça Federal.

Pitaco chileno

Em entrevista à revista Time, ontem, o presidente do Chile, Gabriel Boric, defendeu uma ação conjunta dos países da América Latina para impedir um eventual golpe de Estado no Brasil caso o atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) não aceite o resultado das eleições. Boric deu a declaração ao ser questionado sobre o que faria para apoiar a democracia brasileira. Segundo ele, foi esperançoso ver a carta de São Paulo, que tem um milhão de assinaturas a favor da democracia de vários setores da sociedade e da política. Foi um sinal poderoso da sociedade civil brasileira.





Ligado no rádio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) de “jogar a poeira embaixo do tapete” ao responder a uma pergunta sobre corrupção. O petista, candidato às eleições de 2022, fez a afirmação durante entrevista para a Rádio Clube, de Belém (PA), e usou as suas redes sociais para replicá-la. “O atual presidente não exigiu a investigação do Queiroz, dos filhos ou das denúncias da CPI contra Pazuello. Ele não só coloca a sujeira embaixo do tapete, como transforma em sigilo de 100 anos”, postou Lula no Twitter.

Abaixou a faixa

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) participou, ontem, de um comício em Curitiba, no Paraná, e pediu para apoiadores abaixarem uma faixa pró-golpe com os dizeres: “Presidente, acione as Forças Armadas. Nova Constituição anticomunista”. Ao observar uma faixa, Bolsonaro fez um sinal negativo com a cabeça e sinalizou para os apoiadores abaixá-la. Mas deixou o recado: “Três anos e meio de governo sem corrupção. Tem um ladrão querendo voltar à cena do crime. Não voltará”.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘Pitaco chileno’: “Se houver uma tentativa como aconteceu, por exemplo, com a Bolívia, em 2020, onde se acusou de fraude que não foi, e um golpe de Estado foi validado, a América Latina tem que reagir em conjunto para colaborar na prevenção”, disse o líder chileno.





O Senado Federal aprovou, ontem, a medida provisória que flexibiliza o regime de trabalho para mães ou pais que tenham filhos de até 6 anos ou com deficiência. Já foi aprovado e segue para sanção presidencial.

A proposta também permite a substituição do berçário nas empresas pelo pagamento de um reembolso para custeio de creches. A flexibilização do regime de trabalho pode incluir a priorização para concessão de regime de tempo parcial, antecipar férias e horários flexíveis.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) participou de encontro com empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Ao final de sua participação, em que falou do seu plano de governo, deu declaração preconceituosa. “Um comício pra gente preparada. Imagine explicar isso na favela”, disse. Perdeu esta, Ciro!

Já que é assim, é melhor encerrar por hoje. Se o frio chegou, a política está quente. FIM!