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EM DIA COM A POLÍTICA

Charles III faz o primeiro discurso como novo rei, após a morte da mãe

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Charles III fez seu primeiro discurso como rei, ontem, um dia depois da morte da mãe, a rainha Elizabeth II. O discurso foi gravado previamente. A fala durou cerca de 10 minutos.

Em seu primeiro pronunciamento oficial como rei, Charles III fez longa homenagem pelo papel da monarca. “Falo a todos vocês hoje com sentimentos de profunda tristeza.”





“Ao longo de sua vida, a rainha, minha amada mãe, foi uma inspiração e um exemplo para mim e para toda minha família. Devemos a ela a dívida mais sincera que qualquer família poderia ter para com sua mãe, por seu amor, carinho, orientação e exemplo”, acrescentou o novo monarca do Reino Unido.

Em comunicado, Charles já havia afirmado: “A morte da minha querida mãe, a majestade, a rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para os membros da minha família. Nós lamentamos profundamente o falecimento de uma querida soberana e uma mãe que foi muito amada”.

“E, como todos os membros da minha família podem testemunhar, ela combinou essas qualidades com cordialidade, humor e uma capacidade infalível de sempre ver o melhor nas pessoas”, ainda seguindo sobre o comunicado.





Antes de mudar de assunto, Charles ressaltou todo o serviço de Elizabeth à frente da nação britânica, de seu amor pela tradição e também do carinho, admiração e respeito que ela inspirava. 

O Reino Unido exibiu, também ontem, a primeira versão do hino nacional, que foi atualizado para o novo rei. A nova versão foi cantada em missa na Catedral de Saint Paul, em Londres, em homenagem à monarca.

A letra do hino nacional mudou de “rainha” para “rei” e “a vitoriosa” para “o vitorioso” para marcar o rei Charles III.

E tem mais notícias internacionais, já que a novela da Ucrânia ainda persiste. “Até o momento, as Forças Armadas ucranianas libertaram e recuperaram o controle de mais de 30 localidades na região de Kharkov”, fronteira com a Rússia, informou Zelensky em vídeo divulgado nas redes sociais. Só que ficou nisso.





Ele foi educado

O candidato à reeleição à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), disse acreditar que, depois dos atos políticos do 7 de setembro, a eleição estará definida no primeiro turno. Ele participou de sabatina da TV Brasília e do Correio Braziliense. Agora, o que interessa de fato. Já na sua live semanal, ele comentou a morte de Elizabeth II, anunciada pela família real. “Uma senhora que foi exemplo para o mundo na função que ocupava.”

Familiares

Ainda do presidente Jair Bolsonaro: “Teve problemas familiares e manteve a honorabilidade de todos”, disse. “Convidamos todo o povo brasileiro a prestar homenagens à rainha.” Como é que é? Problemas familiares? Não se intrometa com os seus filhos, encrencados com as rachadinhas. Vale lembrar: 01, 02, 03, 04 – Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan. Todos protagonizaram histórias nebulosas no governo do pai. A mais explosiva até aqui é a da rachadinha, que tem no centro o 01 e acaba de ganhar novo capítulo com a revelação de relatórios que a Abin fez para municiar a defesa do senador.

Ficou preso

Um homem, identificado como Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, foi assassinado na noite de quarta-feira, com golpes de faca e machado, durante discussão por questões políticas. Ele era apoiador do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O autor do crime, Rafael Silva de Oliveira, de 22, é apoiador do atual presidente da República e candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro, do Partido Liberal (PL). As informações são da Polícia Civil, que, claro, cumprindo o protocolo, não liberou o criminoso.





Ciro no ataque

“Depois do 'imbrochável' do dia 7, agora é a falsa divindade da esquerda que chama os bolsonaristas de membros da Ku Klux Klan. É este o homem que quer pacificar o país? É este o entendimento que ele tem do fenômeno que fez eclodir o bolsonarismo? É esta a autocrítica por ser, ele mesmo, um dos responsáveis diretos pelo radicalismo que hoje domina nossas ruas?” Começou assim Ciro Gomes (PDT) ao criticar declaração do ex-presidente Lula sobre os seguidores de Bolsonro. Chamar seguidores frenéticos, da Ku Klux Klan, é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista.

Nada de armas

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou ontem, durante encontro com evangélicos em São Gonçalo (RJ), que políticos não devem usar o nome de Deus para ganhar votos. “E eu acho que nós não poderemos continuar sendo governados por um presidente que adora mentir. A mentira faz parte do dia a dia dele. Ele adora contar vantagem. A última que ele fez agora, sabe qual foi? Roubar o 7 de Setembro do povo brasileiro, que é uma data cívica nacional, e ele fez uma festa para ele.” Lula atacou a política de Bolsonaro de ampliar o acesso às armas no país.

Pinga-fogo

Em tempo, ainda sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Eu, quando era presidente, recolhi 620 mil armas. Esse presidente (Bolsonaro, que não foi citado), ele está vendendo arma. Quem é que está comprando arma?”.





E ele próprio responde: “Não! Quem está comprando armas são bandidos que estão se armando para vencer o próprio Estado. É algum trabalhador aqui? É alguma trabalhadora? É algum pastor? Não!”. E repetiu: “Quem está comprando armas são bandidos para vencer o Estado”.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber encaminhou à Procuradoria-Geral da República pedido de investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Dê-se vista dos autos, pelo prazo regimental, ao senhor procurador-geral da República, Dr. Augusto Aras.”

Como tudo passa por Minas no país, o pedido de investigação contra o parlamentar foi feito pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Ele acionou a mais alta corte, já que a fala de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pode ser enquadrada como incitação ao crime e ao Estado democrático de direito.

Sendo assim, melhor encerrar de uma vez. FIM!