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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou ontem de manhã de uma revista naval, uma espécie de inspeção de embarcações da Marinha brasileira, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Ele não falou com a imprensa. O evento faz parte das celebrações do bicentenário da Independência e durou cerca de duas horas. Ao todo, participaram cerca de 22 embarcações, sendo 11 delas estrangeiras. 





Antes da revista naval, o comandante foi questionado sobre as motivações de Bolsonaro em participar do ato. “O presidente da República é chefe do ministro da Defesa, que é meu chefe. As decisões do presidente da República cabem a ele responder, não a mim.”

“Nós vamos acabar com os sigilos de 100 anos do Bolsonaro. Toda a minha família, quando foi denunciada, foi investigada. Foram na casa dos meus filhos e não acharam nada. Têm que ir na casa do Bolsonaro para ele explicar as casas que ele comprou em dinheiro vivo.” Já deu para perceber que esse registro partiu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi em post no Twitter.

O ex-presidente disse ainda na rede social que “as eleições estão chegando e o desespero de Bolsonaro tira verba da Farmácia Popular, enquanto o dinheiro do chamado orçamento secreto só cresce.  Precisamos de um governo que cuide da saúde. Quero esse país sorrindo, com o sorriso que vi hoje em Taboão da Serra. O Brasil vai voltar a ser alegre. Eu e o Geraldo Alckmin nos juntamos agora para dizer que o Brasil é maior que nossas divergências”.





Como ontem era sábado, a maioria dos candidatos ao comando do Palácio do Planalto teve encontros com apoiadores e reuniões com equipes internas, em agendas com apenas alguns compromissos públicos.
 

Vatican News

O papa Francisco enviou mensagem ao Rei Charles III (foto: Alberto Pizzoli/AFP )
“Profundamente entristecido com a notícia da morte de Sua Majestade, a rainha Elizabeth II, estendo minhas sinceras condolências a Vossa Majestade, aos membros da família real, ao povo do Reino Unido e à Commonwealth.” O registro é do papa Francisco ao enviar a Charles III, o novo rei da Inglaterra. “Uno-me a todos que choram por ela, rezando pelo descanso eterno da rainha e presto homenagem à sua vida, ao seu exemplo de devoção ao dever, ao seu firme testemunho de fé em Jesus Cristo e à sua firme esperança em suas promessas”, finalizou o papa.
 

A proclamação

Em cerimônia realizada ontem no Palácio de St. James, em Londres, o rei Charles III foi proclamado oficialmente soberano do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Participaram da solenidade a primeira-ministra britânica, Liz Truss, e seis ex-primeiros-ministros: Boris Johnson, Theresa May, David Cameron, Gordon Brown, Tony Blair e John Major. E teve ainda bispos e políticos. A rainha consorte, Camilla, e o filho mais velho do soberano, William, também estavam no palácio.

Em voo solo

Simone Tebet (MDB) acrescentou que, se eleita, fará leilões e parcerias com a iniciativa privada para aumentar a malha ferroviária no país (foto: Evaristo Sá/AFP )
“Nós temos hoje 40 projetos parados no Brasil. Desses, metade é considerado filé-mignon. Só 20 desses projetos têm condições, nos próximos anos, de gerar 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil. Nós estamos falando de mais de R$ 100 milhões de investimento privado, dinheiro privado, estrangeiro e nacional, vindo para gerar emprego e renda.” A declaração é da candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB), que acrescentou que, se eleita, fará leilões e parcerias com a iniciativa privada para aumentar a malha ferroviária no país.




 

Grandes fortunas

“A gasolina passou esses três anos agora sendo uma das mais caras do mundo. A Petrobras pagou o maior volume de lucros e dividendos da história do mundo. O Brasil é uma economia atrasada, decadente, paralisada há 11 anos.” Desta vez, o registro vem de Ciro Gomes (PDT), e tem mais: “Estou falando do imposto sobre grandes fortunas, falando no imposto sobre lucros e dividendos, falando em uma progressividade maior no Imposto de Renda, e isso é sério. O que está sendo feito no Brasil é um grande estelionato eleitoral dos dois lados”. Ficamos assim, então.

Longe da educação

“Há um embate moral entre as duas candidaturas mais à frente nas pesquisas, enquanto os outsiders, durante o primeiro debate televisivo, por exemplo, não aprofundaram as discussões e também se deixaram levar pelos ataques, às vezes, pessoais. O tema educação, assim como outros importantes, acabou sendo escanteado.” É o que avalia Francisco Borges, mestre em educação e consultor da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) em gestão e políticas públicas voltadas ao ensino. Ele define como rasas as abordagens que o tema recebeu até este momento.
 

PINGA FOGO 

  • Em tempo, ainda da nota ‘Vatican News’: “Confiando sua nobre alma à bondade misericordiosa de nosso Pai Celestial, asseguro a Vossa Majestade as minhas orações para que Deus Todo-Poderoso o sustente com sua graça inabalável, enquanto assume agora as altas responsabilidades como rei.”



  • Mais um em tempo, desta vez de Simone Tebet: para a candidata emedebista, a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nunca “acreditou na iniciativa privada” e a de Jair Messias Bolsonaro (PL) “não sabe como fazer”.

  • E tem mais ela: “Pode faltar dinheiro para qualquer coisa, mas não vai faltar dinheiro para alimentar os nossos filhos, os nossos trabalhadores e as nossas mulheres. Dinheiro? Nós vamos tirar da corrupção do passado”. Tebet estava afiada.

  • Mais um em tempo sobre educação. Francisco Borges aponta três aspectos sobre o setor educacional, seja de natureza pública, seja de natureza privada, que deveriam ter mais espaço nos próximos debates entre os candidatos em busca de se eleger.

Sendo assim, é domingo. Melhor encerrar por hoje. FIM!