Os Estados Unidos da América (EUA) defenderam, mais uma vez, que as eleições sejam “livres e limpas” no Brasil em 2 de outubro e alertaram contra a violência na campanha. “Vamos monitorar de perto e confiar na fortaleza das instituições democráticas do Brasil”, disse a jornalistas a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
De acordo com Karine Jean-Pierre, “vimos relatos recentes de violência e, embora o direito ao protesto seja fundamental em qualquer democracia, os Estados Unidos condenam qualquer violência e estimulam os brasileiros a fazerem ouvir suas vozes de forma pacífica”.
Bastaria, mas teve mais. “Como parceiros da democracia do Brasil, continuaremos acompanhando as eleições com a plena expectativa de que sejam conduzidas de forma livre, justa e transparente, com todas as instituições relevantes operando de acordo com a ordem constitucional.”
Na semana passada, diplomatas dos Estados Unidos asseguraram a Lula, candidato do PT à Presidência, que reconhecerão rapidamente o vencedor da eleição brasileira.
“O camarada hoje, se gostar do Bolsonaro, o Bolsonaro bate na mãe, pode falar palavrão contra Jesus, o cabra não quer nem saber. Passa pano e defende. A mesma coisa com o Lula. Pode fazer o diabo como ele fez, a roubalheira generalizada que ele produziu. O cabra passa pano e parece que ele não tem defeito de nada.”
A declaração é do candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT). Ele esteve, ontem, em fábricas em Taboão da Serra, que fica na Região Metropolitana de São Paulo.
O candidato à reeleição à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), atacou os políticos que mandaram a população ficar em casa durante a pandemia da COVID-19. Ele discursou em Juazeiro (BA), em agenda que também incluiu a vizinha Petrolina (PE), depois de montar em um touro e participar de motociata.
“Passamos por momentos difíceis, como a pandemia, onde governadores e prefeitos, não todos, obrigaram vocês a ficarem em casa. Esses que te obrigaram a ficar em casa, agora vocês têm que obrigá-los a ficar em casa, não votando neles novamente”, declarou o presidente, ao lado de candidatos às eleições, alguns deles ex-ministros de seu governo.
Ao final do discurso, Bolsonaro agradeceu a grande presença de público e disse acreditar que poderá ganhar as eleições ainda no primeiro turno, sendo apoiado pelo público presente.
Como era a agenda oficial, é melhor nem fazer qualquer comentário. É melhor deixar as urnas darem o veredicto. Basta esperar um pouquinho, está chegando.
“EM Entrevista”
A candidata ao governo de Minas Gerais Lourdes Francisco (PCO) (foto) afirmou que apoia o setor minerário, mas criticou a Lei Kandir e os projetos na Serra do Curral. A declaração foi feita ontem, no podcast “EM Entrevista”. “Nós, do Partido da Causa Operária (PCO), temos um programa que, a princípio, não é contra a mineração porque a gente entende que ela vai fomentar uma indústria para empregar os brasileiros. O que não concordamos é com o modelo”, explicou a candidata. Para Lourdes, as mineradoras deveriam pertencer ao governo, com o trabalhador assumindo a direção de cada uma delas.
Pelas mulheres
Para Lourdes Francisco (PCO), candidata ao governo de Minas Gerais, a solução para combater o feminicídio é armar as mulheres. “Nós, do Partido da Causa Operária (PCO), pensamos no armamento da população. Uma mulher armada, treinada para usar uma arma, o agressor ia pensar duas vezes de atacar uma mulher”, declarou Lourdes ontem, durante o podcast “EM Entrevista”. Em 2021, Minas Gerais foi o estado com maior número de registros de feminicídios em todo o país, com 154 ocorrências.
A nova versão
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, deu nova versão, ontem, sobre o conteúdo cochichado com o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, durante o debate na TV no fim de semana. Ontem, em entrevista à imprensa, Ciro foi questionado sobre o tema e disse que falou com Bolsonaro em dois momentos: um em que disse a Bolsonaro que não poderia pedir direito de resposta; e outro em que informou ao presidente o nome do candidato do PTB. Não tem duas versões. Bolsonaro pediu direito de resposta.
Xuxa com Lula
Xuxa declara apoio a Lula. “Primeiro turno: amor, respeito e democracia”, escreveu a apresentadora e Rainha dos Baixinhos. A apresentadora Xuxa Meneghel declarou seu apoio ao ex-presidente Lula (PT) em suas redes sociais. No vídeo publicado no Instagram, Xuxa faz o “L” de Lula confirmando seu voto nas urnas. A apresentadora também critica o sinal da “arminha”, normalmente feito pelos apoiadores de Jair Messias Bolsonaro. Vestida de vermelha, a eterna Rainha dos Baixinhos faz um “L” de Lula com as mãos e na sequência diz “não” para armas.
A aula foi dada
Um vídeo que viralizou, ontem, nas redes sociais mostra o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), sendo hostilizado por estudantes do ensino médio de Juazeiro, na Bahia, ao promover uma motociata na frente das instalações do Colégio Democrático Estadual Profª Florentina Alves dos Santos (Codefas). O episódio ocorreu depois da realização de comício do atual chefe do Executivo em Petrolina (PE), cidade vizinha de Juazeiro. Na manifestação, Bolsonaro havia chamado o seu principal concorrente, o ex-presidente Lula (PT), de “ladrão”.
pingafogo
- O ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa a eleição, fez ele próprio questão de compartilhar o vídeo nas redes socais: “a X”, leia–se Xuxa (foto) e fez o “L”, escreveu o presidenciável petista com todo o carinho do mundo.
- Em tempo sobre a nota ‘EM Entrevista’: a entrevista está disponível na íntegra no canal do Portal Uai no Youtube. Esta foi a sexta sabatina com os candidatos e a ordem de participação foi sorteada. Hoje, é a vez do senador Carlos Viana (PL); amanhã, o convidado é Marcus Pestana (PSDB); e na sexta-feira, é a vez de Lorene Figueiredo (Psol).
- E tem mais, sobre a nota ‘A aula foi dada’: além disso, o atual ocupante do Palácio do Planalto avisou que será reeleito em primeiro turno, ignorando completamente o que apontam as pesquisas, que indicam o presidenciável petista com vantagem na liderança.
- Mais um Em tempo: de acordo com dados do Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foram registrados 1.209 ataques a políticos em 2022 até junho, sendo 45 homicídios de lideranças políticas. Um aumento de 335% em relação ao do ano anterior.
- ná que teve até aulinha, o melhor a fazer é obedecer aos professores e decretar o já manjado… FIM!