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Começa nas críticas à economia e tem o diesel de novo

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Baptista Chagas de almeida

 

O ex-ministro da Fazenda do governo Temer e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (União Brasil) questionou de onde o governo Jair Messias Bolsonaro (PL) vai tirar o dinheiro para arcar com as “bondades” econômicas nos últimos dias. Ele questionou, por exemplo, o perdão das dívidas da Caixa Econômica Federal.





 

“É o terceiro anúncio de bondades com dinheiro público nos últimos dias. Antes, foi anunciado o 13º para mulheres que recebem o Auxílio Brasil e a promessa de incluir mais 500 mil famílias. E ainda faltam mais de 20 dias para o segundo turno. Gastos sociais são essenciais. Mas, neste caso, o gasto é eleitoreiro e está disfarçado de social por causa da campanha”, atacou Henrique Meirelles.

 

E tem mais do agora novamente aliado do ex-presidente Lula. Em sua postagem, Meirelles destacou a aceleração do gasto público que vem sendo promovida pelo governo. “Há cerca de R$ 158 bilhões que não se sabe de onde virão. No total, o rombo para 2023 pode ser de R$ 430 bilhões, de acordo com o Ibre/FGV", escreveu.

 

Mas Bolsonaro não perdeu tempo, ao mostrar que vai tentar mudar o cenário ainda favorável para a esquerda. Dois dias depois de ter associado a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em estados do Nordeste ao analfabetismo na região, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) afirmou, ontem, que não atacou os nordestinos.





 

Ao deixar o local, dirigiu um caminhão por um quarteirão e concedeu entrevista a jornalistas. “Essas medidas, todas os caminheiros reconhecem e reconhecem ainda que o preço do diesel, que está alto, não é culpa nossa. O mundo todo com a crise, com a guerra, aumentou o preço do diesel”, declarou o presidente Bolsonaro.

 

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou com a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MS), que é coordenadora do comitê evangélico da campanha. Ela está responsável por fazer uma carta compromisso destinada ao público evangélico.

 

O comitê prepara um evento para próxima segunda-feira para divulgar os pontos da carta que visam estancar as fake news que têm sido com força propagadas por opositores bolsonaristas contra a sua campanha. O líder petista Lula da Silva foi convencido a fazer a sinalização por Eliziane Gama.





 

Agora, o quartel-general da campanha do petista discute pontos do documento com os pastores e os bispos. É reforçar que não haverá fechamento de igrejas e lembrar conquistas e medidas do governo do PT para os religiosos em seus governos: compromisso de combate ao preconceito.

 

Todos os apoios

“Nós hoje estamos reunidos porque o que nos une é o nosso amor mais profundo ao Brasil, o nosso respeito incondicional à democracia, aos valores e princípios estabelecidos na Constituição.” Vamos ao fato que interessa. O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice-presidente na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), se encontraram com a senadora, Simone Tebet (MDB-MS), ontem, em São Paulo. “Fica aqui então o meu total compromisso, não apenas do meu voto, mas o meu total apoio à sua campanha, e ao seu governo”, afirmou 

Simone Tebet.

 

Voto de gratidão

“Agradeço sua generosidade e sua proposta. Espero você junto, quero falar da sua grandeza. Não era previsível que aparecesse a mulher, lá de Três Lagoas, com marca tão profunda. O Brasil ganhou. Mulheres ganharam. Sua campanha servirá de lição para que nenhuma mulher se sinta inferior em qualquer disputa. Você não tem noção da sua importância.” Desta vez quem deixa bem claro é o ex-presidente Lula da Silva (PT). E atacou Bolsonaro, um homem que, presidindo este país, não teve coragem de visitar uma única criança órfã de pai e mãe, que morreram da COVID-19.





 

O cozinheiro

“Morreu o índio e eles estão cozinhando, eles cozinham o índio, é a cultura deles. Cozinha por dois, três dias, e come com banana. Daí eu queria ver o índio sendo cozinhado, e um cara falou: ‘Se for ver, tem que comer’. Daí eu disse: ‘Eu como’.” A declaração foi dada durante entrevista para o jornal norte-americano The New York Times, em 2016. No vídeo, o então deputado federal afirma que comeria carne humana. “Eu comeria um índio sem problema nenhum”, declarou na época o agora presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL).

 

Inibe o coronavírus

Estudo conduzido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou que o anticoagulante de uso oral Apixaban é eficaz para inibir a replicação do vírus Sars-CoV-2, causador da COVID-19. “O uso de anticoagulantes ajuda a prevenir a COVID severa. Esse trabalho mostra que sim, e descreve como este mecanismo funciona, provando que a atividade antiviral pode contribuir, em alguma magnitude, para o benefício clínico que esses pacientes têm.” Os resultados foram publicados no Científic Journal of Molecular Cell Biology e divulgados ontem pela fundação.

 

Pretende melar?

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, quer um projeto de lei para punir os institutos de pesquisas que fizerem levantamentos cujos resultados não venham a se confirmar nas urnas. Na visão dele, se as sondagens não conseguem captar tendências ou mudanças de pensamento dos eleitores, elas não deveriam ser publicadas às vésperas das eleições. Na avaliação de Ricardo Barros, o resultado do primeiro turno mostrou a dificuldade de as pesquisas captarem o voto do eleitor de direita.





 

 

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