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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Primeira-dama em ação em BH e as 116 inserções de 30 segundos

O encontro de ontem, que está sendo chamado de "Dia da Virada", tem, entre outras mulheres, como uma das organizadoras na capital a pastora Daniela Linhares


23/10/2022 04:00 - atualizado 23/10/2022 07:18

Michelle Bolsonaro fez campanha ontem em BH
Michelle Bolsonaro fez campanha ontem em BH e atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Mais uma vez, quem tomou o bastão para tentar manter o atual presidente da República, o liberal Jair Messias Bolsonaro (PL), forte para conseguir vencer a eleição que disputa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em busca de votos para o marido.

“Que Deus tenha misericórdia do nosso Brasil porque o líder das trevas está aqui em Minas Gerais tentando enganar e o pai da mentira é o diabo. Mas Deus é por nós e nós cremos que vamos virar pelo bem da nossa nação”, declarou a primeira-dama ao se referir ao atos de Lula na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também ontem.

O encontro de Michelle Bolsonaro faz parte de uma estratégia para ajudar o marido, presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que perdeu para o petista no primeiro turno, em Minas Gerais e no Brasil.

O encontro de ontem, que está sendo chamado de Dia da Virada, tem, entre outras mulheres, como uma das organizadoras na capital mineira, a pastora Daniela Linhares. O ato integra o movimento Mulheres com Bolsonaro, da vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Greyce Elias (Avante-MG).

Já que estamos entre as mulheres, vale mais um registro: o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicou, ontem, nota em repúdio às agressões do ex-deputado federal Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Jefferson profere xingamentos contra a ministra por discordar de um voto dela em julgamento do TSE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para conceder 116 inserções de 30 segundos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na propaganda eleitoral do presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL).

Os ministros analisaram no plenário virtual a decisão da ministra Maria Claudia Pinheiro Bucchianeri, que inicialmente havia concedido, como direito de resposta, 164 inserções de 30 segundos para Lula no programa de Bolsonaro.
Maria Cláudia Bucchianeri agora votou por manter as 116 inserções. O voto dela foi seguido por outros cinco ministros. O plenário do TSE é formado por sete magistrados. Dessa vez, o que é raro, ex-presidente Lula venceu.

Pelos valores

O jogador de futebol Neymar participou da “super live” do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e na conversa com o chefe do Executivo federal, ele disse ontem que escolheu o presidente como seu candidato pelos valores que Bolsonaro carrega. “Fala presidente! Queria estar com você aí. Bom, estou muito feliz de participar dessa live e não ter medo de lutar, assim como nosso presidente. Apoio nosso presidente. A gente sabe o que a gente precisa. E falando sobre a copa? Nada melhor. Bolsonaro presidente. Ganhar a copa…”, brincou o jogador que é camisa 10 da seleção brasileira.

Sem bobo

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afirmou que na capital mineira e no estado de Minas Gerais “não tem bobo", em referência a medidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) relativas ao programa Casa Verde e Amarela. Segundo Fuad, que esteve com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã de ontem durante passagem por Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, foi o petista quem construiu casas para a população. E lembrou a música “A Casa”.  “Sabe por que, gente? Aquela casa era feita na Rua dos Bobos, número zero. E em Belo Horizonte, em Minas Gerais não tem bobo”.

Tranca de novo

O ex–ministro Ciro Gomes (PDT) publicou ontem uma mensagem de solidariedade à ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia depois de o ex–deputado federal Roberto Jefferson (PTB–RJ) chamar a juíza de “prostituta arrombada”. Minha solidariedade à ministra Cármen Lúcia, do STF, vítima de ataques absurdos e criminosos. Que as instituições brasileiras apurem e punam seus autores, publicou Ciro no Twitter. Roberto Jefferson está em prisão domiciliar por divulgar fake news e participar de milícia digital que divulga notícias falsas contra adversários.

Minas em ação

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que isenta o segurado ou seus dependentes de restituir à Previdência Social o dinheiro recebido mediante decisão judicial que depois acabou revogada ou modificada. O texto altera a Lei de Benefícios da Previdência Social. Foi aprovado o substitutivo da relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania–SC) ao Projeto de Lei, apresentado pelo deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB–MG). O projeto ainda será avaliado pelas comissões de Finanças e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para encerrar…

Além dos municípios, os estados poderão oferecer voluntariamente transporte público gratuito no segundo turno das eleições, decidiu, ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Ele analisou um pedido apresentado pelo governo da Bahia. O estado pediu que o STF esclarecesse se a decisão sobre os municípios também valia para os governos estaduais e se o transporte gratuito poderia ser oferecido para trens ou metrô, além dos ônibus. Na decisão, Barroso explicou que o transporte gratuito pode ser ofertado por qualquer meio.

Pinga fogo

O ex–parlamentar xingou Cármen Lúcia após o TSE determinar na última segunda–feira que a Jovem Pan conceda três direitos de resposta ao PT por “divulgação de ofensas e fatos sabidamente inverídicos contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva”.

O procurador–geral da República, Augusto Aras, perdeu de novo. O ministro Edson Fachin,, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou, ontem, que busca agilizar a retirada de conteúdo com desinformação das redes sociais no período eleitoral.

O ministro Edson Fachin alertou que a norma não “proíbe todo e qualquer discurso, mas apenas aquele que, por sua falsidade patente, descontrole e circulação massiva, atinge gravemente o processo eleitoral”.

Em tempo, sobre a nota Para encerrar: Barroso analisou um pedido apresentado pelo governo da Bahia. O estado pediu que o STF esclarecesse se a decisão sobre os municípios também valia para os governos estaduais e se o transporte gratuito poderia ser oferecido para trens ou metrô e ônibus.

Na decisão, Barroso explicou que o transporte gratuito pode ser oferecido por qualquer meio. Já que é assim… FIM!

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